terça-feira, 28 de fevereiro de 2006
sábado, 25 de fevereiro de 2006
Frio
Paro um instante de falar sobre minhas viagens para fazer um pequeno comentario.
Na Europa faz frio. Nao um frio qualquer, mas daqueles que parece que sua boca esta anestesiada, que seus labios vao cair a cada vez que voce pensa em dar um sorriso e onde e perigoso ate mesmo chorar pela situacao desesperadora em que se encontra, sob o risco de congelarem os olhos e os globos oculares sairem rolando pelo chao.
Se eu mostrasse algumas das fotos que tirei, neste presente momento, seria chamado de mentiroso ao dizer que esta congelando aqui porque o ceu esta azul em varias delas. Mas para comprovar que digo a verdade, basta dizer que estou - a partir de hoje - oficialmente andando com duas calcas (grossas) a cada vez que for a rua. E quem me conhece sabe que sou calorento.
Moral da historia: viajar no inverno, so por falta de opcao e com doses cavalares de coragem.
Na Europa faz frio. Nao um frio qualquer, mas daqueles que parece que sua boca esta anestesiada, que seus labios vao cair a cada vez que voce pensa em dar um sorriso e onde e perigoso ate mesmo chorar pela situacao desesperadora em que se encontra, sob o risco de congelarem os olhos e os globos oculares sairem rolando pelo chao.
Se eu mostrasse algumas das fotos que tirei, neste presente momento, seria chamado de mentiroso ao dizer que esta congelando aqui porque o ceu esta azul em varias delas. Mas para comprovar que digo a verdade, basta dizer que estou - a partir de hoje - oficialmente andando com duas calcas (grossas) a cada vez que for a rua. E quem me conhece sabe que sou calorento.
Moral da historia: viajar no inverno, so por falta de opcao e com doses cavalares de coragem.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006
Adendo pertinente
Nao so o frio me persegue aqui na Europa, as vezes me encontrando e as vezes dando uma tregua, como agora tenho mais duas companhias. Ainda menos agradaveis.
1) a Franca esta cada vez mais envolvida - e enrolada - com atos anti-judeus, anti-arabes e anti-tudo-o-que-puder. Extremistas atacam a todo o instante, e descobri que aqueles carros todos queimados faz um tempinho de nada, la em Paris, foram ali pertinho do albergue onde fiquei por quatro noites. Hum, interessante... E;
2) a gripe aviaria, cada vez mais forte e letal apos sofrer algumas mutacoes geneticas e coisa e tal e por ai vai, agora chegou a uma ilha no sul da Alemanha e a criacoes na Austria. Hum, interessante, posto que amanha estou na Alemanha. Espero que minha memoria nao falhe e me lembre de nao comer frango, so por garantia.
Assim sendo, minha viagem se torna cada vez mais aventureira e, hum, interessante...
1) a Franca esta cada vez mais envolvida - e enrolada - com atos anti-judeus, anti-arabes e anti-tudo-o-que-puder. Extremistas atacam a todo o instante, e descobri que aqueles carros todos queimados faz um tempinho de nada, la em Paris, foram ali pertinho do albergue onde fiquei por quatro noites. Hum, interessante... E;
2) a gripe aviaria, cada vez mais forte e letal apos sofrer algumas mutacoes geneticas e coisa e tal e por ai vai, agora chegou a uma ilha no sul da Alemanha e a criacoes na Austria. Hum, interessante, posto que amanha estou na Alemanha. Espero que minha memoria nao falhe e me lembre de nao comer frango, so por garantia.
Assim sendo, minha viagem se torna cada vez mais aventureira e, hum, interessante...
Entao...
Como ia dizendo, depois de atrasar em alguns preciosos minutos a viagem de um monte de gente, finalmente podemos seguir viagem e adentrar na terra da rainha. Pelo mar, de ferry boat, pois caso alguem nao esteja com uma boa memoria, como a minha, Inglaterra esta em uma ilha.
Meus sustos comecam ai mesmo, ao comprar ingenuamente um tiramisu pensando que estava valuado em euros. Pobre turista pobre, os um e pouco eram em pouds... O que equivalia a quase tres (3!!!) euros. E assim morri em quase seis euros num lanchinho bobo no barco.
Chego a noite na cidade, e Mr V nao havia recebido minha mensagem. Ligar para suia casa e falar por miseros dois minutos, quica menos, me leva uns dois euros mais. Por sorte uma alma caridosa me da um bilhete de metro, e nao pago nada. A facilidade de saber a lingua tambem ajuda, assim nao me perco pelas tres estacoes ate o encontro com meu queridao.
Mr V, ou Vitor Mattos, ou VituMatu - travel book writer, meu querido e primeiro amigo na UFF, merece todos os elogios. Anfitriao preocupado, eximio guia e cozinheiro em evolucao, nao so soube me mostrar toda a cidade muito bem e muito rapido como ainda me fez poupar um bom dinheiro, ao decidir por comermos em casa sempre antes de sair. Isso porque, so para constar, um hamburguer no Burger King custa 1,99 pouds. Quase quatro euros. Um pound esta a 1,45 euros. Chorem comigo.
Segunda foi dia de pub, terca de caminhada, quarta de peca de teatro para ver Les Miserables (em ingles, obviamente), quinta de caminhada e museu, sexta e sabado de Liverpool - que vai ganhar um capitulo a parte - e domingo de museu e tchau, a parte mais dificil. O tchau, nao o museu.
La vi impressionistas, vi Michelangelo, Rafael e outras tartarugas ninjas, vi todos os tipos de comida do mundo em uma rua ou duas, vi gente de todos os tipos. Londres e, sem duvida, a cidade mais cosmopolita do mundo. Onde voce acha as novas tendencias e convive com todos em teorica harmonia.
Camdem Town, por exemplo, e a coisa mais absurda que jamais verei em outro pais qualquer. Saio do metro ja escutando um "what do you want, skunk?". Caminho com Vitor e, a cada dez passos, um androgeno, ou excessivamente alternativo, ou punk, ou hippie, ou sujo, ou negao-cantor-de-rap-malsucedido, ou gays, ou turistas japoneses (sempre). Tudo, menos policia, que parece ter deixado o local como um ponto-de-encontro de todas as tribos e exemplo de que Londres e liberal, sim. Por mais que seja na encolha.
Apesar do tamanho e da pressa dos londrinos, principalmente no centro, voce pode se sentir bem a vontade. Caminhar com um minimo de atencao te faz um nao-alvo, e mesmo que acabe sendo, a policia parece estar realmente preocupada em resolver o problema, qualquer que seja. Onde rola assalto ou alguma outra coisa eles colocam placas pedindo informacao, sao sempre solicitos e atentos em todos os lugares aonde estao... Policia de verdade.
A cidade e enorme, realmente. Metro e solucao para onde quer que voce queira ir. Apesar dos muito salgados 4,90 pounds pelo passe diario. De um ponto turistico a outro pode levar mais de meia hora, isso dentro deles - que sao, alias, os mais antigos do mundo. Tudo e bem sinalizado, por toda a cidade, o que facilita a vida de todos. Principalmente turistas. E, apesar de tudo isso, existem bairros (onde Vitor mora) e parques que fazer voce pensar em como deve ser bom viver ali.
Frio, sim, mas dei sorte e peguei tempo razoavel ate domingo, quando a saudade de mim que a familia real ia sentir fez com que mandassem seus guardinhas de fardas engracadas semear as nuvens com sal, criando aquela tipica chuva inglesa que transforma o tempo em cinza e te faz querer ficar debaixo das cobertas. Alias, ouvi dizer que este tempo ingles tipico que conhecemos foi criado com este intuito na Primeira Guerra Mundial, a fim de desencorajar as tropas inimigas a atacar a cidade. Verdade, podem pesquisar na Internet.
Outra coisa que merece ser citada, com certa inveja saudavel da minha parte, e o acesso a cultura que o europeu, os londrinos mais que todos, tem. Revistas, jornais, livros, musicas do mundo todo, em varias linguas. Novas tendencias e revivals. O que e realidade e o que vai ser. Tudo na mao, o alcance de quem quiser, pelo preco que quiser (se souber procurar). Fora museus - os mais importantes e dos maiores do mundo, como Tate e Modern Tate, British Museum e o melhor de todos, Natinal Gallery, sao gratis. Para todos. Ou seja, de graca. Para qualquer pessoa, seja de onde for. E sem pagar nada vi van Gogh, Rembrant, Monet, Manet, Constable, Michelangelo, Rafael, Tolouse-Lautrec (assim?), Dali, Picasso... Hum, deixe-me pensar porque aqui tudo se desenvolve, perai...
(tempo para pensar)
Ah, ja sei. porque eles surgiram primeiro, e somos assim por culpa da colonizacao! Malditos portugueses que nos fizeram assim, em uma condicao imutavel que nos fara permanecer sempre menos desenvolvidos que o hemisferio norte!
***
Aguardem mais por Liverpool, porque agora vou procurar albergue em Berlin. E assim sigo. Seguindo.
Meus sustos comecam ai mesmo, ao comprar ingenuamente um tiramisu pensando que estava valuado em euros. Pobre turista pobre, os um e pouco eram em pouds... O que equivalia a quase tres (3!!!) euros. E assim morri em quase seis euros num lanchinho bobo no barco.
Chego a noite na cidade, e Mr V nao havia recebido minha mensagem. Ligar para suia casa e falar por miseros dois minutos, quica menos, me leva uns dois euros mais. Por sorte uma alma caridosa me da um bilhete de metro, e nao pago nada. A facilidade de saber a lingua tambem ajuda, assim nao me perco pelas tres estacoes ate o encontro com meu queridao.
Mr V, ou Vitor Mattos, ou VituMatu - travel book writer, meu querido e primeiro amigo na UFF, merece todos os elogios. Anfitriao preocupado, eximio guia e cozinheiro em evolucao, nao so soube me mostrar toda a cidade muito bem e muito rapido como ainda me fez poupar um bom dinheiro, ao decidir por comermos em casa sempre antes de sair. Isso porque, so para constar, um hamburguer no Burger King custa 1,99 pouds. Quase quatro euros. Um pound esta a 1,45 euros. Chorem comigo.
Segunda foi dia de pub, terca de caminhada, quarta de peca de teatro para ver Les Miserables (em ingles, obviamente), quinta de caminhada e museu, sexta e sabado de Liverpool - que vai ganhar um capitulo a parte - e domingo de museu e tchau, a parte mais dificil. O tchau, nao o museu.
La vi impressionistas, vi Michelangelo, Rafael e outras tartarugas ninjas, vi todos os tipos de comida do mundo em uma rua ou duas, vi gente de todos os tipos. Londres e, sem duvida, a cidade mais cosmopolita do mundo. Onde voce acha as novas tendencias e convive com todos em teorica harmonia.
Camdem Town, por exemplo, e a coisa mais absurda que jamais verei em outro pais qualquer. Saio do metro ja escutando um "what do you want, skunk?". Caminho com Vitor e, a cada dez passos, um androgeno, ou excessivamente alternativo, ou punk, ou hippie, ou sujo, ou negao-cantor-de-rap-malsucedido, ou gays, ou turistas japoneses (sempre). Tudo, menos policia, que parece ter deixado o local como um ponto-de-encontro de todas as tribos e exemplo de que Londres e liberal, sim. Por mais que seja na encolha.
Apesar do tamanho e da pressa dos londrinos, principalmente no centro, voce pode se sentir bem a vontade. Caminhar com um minimo de atencao te faz um nao-alvo, e mesmo que acabe sendo, a policia parece estar realmente preocupada em resolver o problema, qualquer que seja. Onde rola assalto ou alguma outra coisa eles colocam placas pedindo informacao, sao sempre solicitos e atentos em todos os lugares aonde estao... Policia de verdade.
A cidade e enorme, realmente. Metro e solucao para onde quer que voce queira ir. Apesar dos muito salgados 4,90 pounds pelo passe diario. De um ponto turistico a outro pode levar mais de meia hora, isso dentro deles - que sao, alias, os mais antigos do mundo. Tudo e bem sinalizado, por toda a cidade, o que facilita a vida de todos. Principalmente turistas. E, apesar de tudo isso, existem bairros (onde Vitor mora) e parques que fazer voce pensar em como deve ser bom viver ali.
Frio, sim, mas dei sorte e peguei tempo razoavel ate domingo, quando a saudade de mim que a familia real ia sentir fez com que mandassem seus guardinhas de fardas engracadas semear as nuvens com sal, criando aquela tipica chuva inglesa que transforma o tempo em cinza e te faz querer ficar debaixo das cobertas. Alias, ouvi dizer que este tempo ingles tipico que conhecemos foi criado com este intuito na Primeira Guerra Mundial, a fim de desencorajar as tropas inimigas a atacar a cidade. Verdade, podem pesquisar na Internet.
Outra coisa que merece ser citada, com certa inveja saudavel da minha parte, e o acesso a cultura que o europeu, os londrinos mais que todos, tem. Revistas, jornais, livros, musicas do mundo todo, em varias linguas. Novas tendencias e revivals. O que e realidade e o que vai ser. Tudo na mao, o alcance de quem quiser, pelo preco que quiser (se souber procurar). Fora museus - os mais importantes e dos maiores do mundo, como Tate e Modern Tate, British Museum e o melhor de todos, Natinal Gallery, sao gratis. Para todos. Ou seja, de graca. Para qualquer pessoa, seja de onde for. E sem pagar nada vi van Gogh, Rembrant, Monet, Manet, Constable, Michelangelo, Rafael, Tolouse-Lautrec (assim?), Dali, Picasso... Hum, deixe-me pensar porque aqui tudo se desenvolve, perai...
(tempo para pensar)
Ah, ja sei. porque eles surgiram primeiro, e somos assim por culpa da colonizacao! Malditos portugueses que nos fizeram assim, em uma condicao imutavel que nos fara permanecer sempre menos desenvolvidos que o hemisferio norte!
***
Aguardem mais por Liverpool, porque agora vou procurar albergue em Berlin. E assim sigo. Seguindo.
domingo, 19 de fevereiro de 2006
Sina
Antes de me encontrar com meu querido amigo Mr V. Mattos, tive que dar explicacoes na porteira. Para variar, encrencaram comigo. Sempre a policia no meu caminho, desta vez para entrar na terra da velha coroa (com duplo sentido).
Fui obrigado a falar sobre mim, o que vinha fazer aqui, quanto tempo ficava, o que faco na Europa... Algumas vezes repetindo as coisas, para ver se entrava em contradicao. Ainda por cima matei meus ultimos minguados creditos de telefone ligando para Mr, o que me fez nao poder receber mais chamadas nem mensagens enquanto nao voltar para a Espanha e recarregar meu celular. Malditos milicos ingleses!
O importante e que passei, e agora estou aqui no computador contando parte de minhas peripecias. Mas aviso logo que, a partir de amanha, volto a ficar praticamente incomunicavel outra vez.
Adeus malditos dinheiros que custam quase duas vezes mais que o euro, vou para Amsterdan. De onibus, numa viagem magica de 12 horas. Ainda sem falar daqui. E ja avisando que, ao contrario do que dizem todos (eu disse TODOS), sim, se pode ir a Amsterdan e nao fumar. Assim como se pode ir a Roma e nao ver o Papa.
Que realmente tambem nao faco questao de ver.
Fui obrigado a falar sobre mim, o que vinha fazer aqui, quanto tempo ficava, o que faco na Europa... Algumas vezes repetindo as coisas, para ver se entrava em contradicao. Ainda por cima matei meus ultimos minguados creditos de telefone ligando para Mr, o que me fez nao poder receber mais chamadas nem mensagens enquanto nao voltar para a Espanha e recarregar meu celular. Malditos milicos ingleses!
O importante e que passei, e agora estou aqui no computador contando parte de minhas peripecias. Mas aviso logo que, a partir de amanha, volto a ficar praticamente incomunicavel outra vez.
Adeus malditos dinheiros que custam quase duas vezes mais que o euro, vou para Amsterdan. De onibus, numa viagem magica de 12 horas. Ainda sem falar daqui. E ja avisando que, ao contrario do que dizem todos (eu disse TODOS), sim, se pode ir a Amsterdan e nao fumar. Assim como se pode ir a Roma e nao ver o Papa.
Que realmente tambem nao faco questao de ver.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Quer fotinhos??? (ou intervalo nos textos)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006
Miseraveis
Vitor Hugo foi um frances muito talentoso, que viveu (emorreu) tem um tempo, e deixou um legado de grandes obras excelentes da literatura mundial. Entre elas "Os Miseraveis". Que, neste caso especifico, vou falar na proxima postagem, porque quero fazer um paralelo, como ele deve ter feito para escrever este livro, com o seu povo.
Depois de Barcelona parti em uma viagem de 14 (sim, catouze!!!; o numero cabalistioc voltou) horas, de onibus, ate Paris. Sim, por isso a foto de antes, que caso nao tenham percebido era a Torre Eiffel por detras dos pombinhos (ra!!!, os duplos sentidos tambem voltaram). A expectativa era do tamanho da construcao metalica, e foi devidamente correspondida. Muitas andancas, encontros com Jorge (Diog) e Mariana outra vez no albergue e mais a amizade de mais um paulista, Victor, encontros com Jim Morrison e Allain Kardec - com as minhoquinhas que os transofrmaram em adubo, na verdade, porque eles estao enterrados aqui, mas ainda assim ta valendo, crepes, menus e tudo muito caro. Muito. Muito mesmo. Fazendo valer a pena toda a economia que havia feito ate entao, e eliminando boa parte dela.
A cidade-luz ate piscou para mim, mas seu povo nao. Sabe aquela historia de que frances e mal-humorado, que nao fala direito com quem nao fala sua lingua e tudo o mais? E verdade. O que transformou minha arranhacao de frances obrigatoria, e minhas deficiencias no idioma um inferno. Quantas e quantas vezes nao me deu vontade de matar um daqueles miseraveis (e daqui acho que VH tirou o tema do livro, e nao da pobreza) marretando queijo na cara deles? Inclusive do seguranca que me barrou numa festa, junot com o mexicano, me encarando feio e dizendo coisas ininteligiveis enquanto eu perguntava em frances "por que???" com meu jeito Chuck Norris de ameacar.
Fora as dificuldades e todo o perrengue de estar em uma cidade onde nao falam com sua lingua e nem se importam com voce, Paris e realmente muito romantica e vale a pena a visita. Isso quando alguem - eu, inclusive - juntar grana para deixar para os entornadores de champagne, em ruas que fedem a roquefort (de verdade, nao e balela). E assim curti quatro dias maravilhosos, com fotos dignas da Ponte. Inclusive, estarao posteriormente circulando por estas vias ciberneticas de informacao de qualidade.
E de la vim acertar meus ponteiros e me encontrar com um recem-nomeado Mister... Coisas da proxima postagem.
Depois de Barcelona parti em uma viagem de 14 (sim, catouze!!!; o numero cabalistioc voltou) horas, de onibus, ate Paris. Sim, por isso a foto de antes, que caso nao tenham percebido era a Torre Eiffel por detras dos pombinhos (ra!!!, os duplos sentidos tambem voltaram). A expectativa era do tamanho da construcao metalica, e foi devidamente correspondida. Muitas andancas, encontros com Jorge (Diog) e Mariana outra vez no albergue e mais a amizade de mais um paulista, Victor, encontros com Jim Morrison e Allain Kardec - com as minhoquinhas que os transofrmaram em adubo, na verdade, porque eles estao enterrados aqui, mas ainda assim ta valendo, crepes, menus e tudo muito caro. Muito. Muito mesmo. Fazendo valer a pena toda a economia que havia feito ate entao, e eliminando boa parte dela.
A cidade-luz ate piscou para mim, mas seu povo nao. Sabe aquela historia de que frances e mal-humorado, que nao fala direito com quem nao fala sua lingua e tudo o mais? E verdade. O que transformou minha arranhacao de frances obrigatoria, e minhas deficiencias no idioma um inferno. Quantas e quantas vezes nao me deu vontade de matar um daqueles miseraveis (e daqui acho que VH tirou o tema do livro, e nao da pobreza) marretando queijo na cara deles? Inclusive do seguranca que me barrou numa festa, junot com o mexicano, me encarando feio e dizendo coisas ininteligiveis enquanto eu perguntava em frances "por que???" com meu jeito Chuck Norris de ameacar.
Fora as dificuldades e todo o perrengue de estar em uma cidade onde nao falam com sua lingua e nem se importam com voce, Paris e realmente muito romantica e vale a pena a visita. Isso quando alguem - eu, inclusive - juntar grana para deixar para os entornadores de champagne, em ruas que fedem a roquefort (de verdade, nao e balela). E assim curti quatro dias maravilhosos, com fotos dignas da Ponte. Inclusive, estarao posteriormente circulando por estas vias ciberneticas de informacao de qualidade.
E de la vim acertar meus ponteiros e me encontrar com um recem-nomeado Mister... Coisas da proxima postagem.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Viagens - parte 1
Agora com um pouco mais de calma, a viagem. Saida de Sevilla dia 25 de janeiro rumo a Madrid:
Madrid e uma cidade enorme. Capital da Espanha, nao por acaso tem 11 (isso, onze) linhas de metro, os onibus vao de dezenas a centenas nos numeros, Guernica esta ali no caminho da arte - icone maior de uma rota que inclui Van Gogh, Monet e Velasquez, que eu por sinal nao gosto (opiniao pessoal, mas dane-se porque a Ponte e monopolio). Gente de tudo quanto e canto e um castellano perfeito, onde se da gosto de ver o espanhol sendo expressado em toda a sua beleza.
Uma semana la foi de bom tamanho. Um diazinho em Toledo, a cidade mais charmosa da regiao (ao que me parece) e uma familia que fez eu me sentir em casa. Nao so ganhei dois amigos - Bruno e Mariester - como veio uma sobrinha junto, Mariana, a crianca mais tranquila e fofa* que ja vi na vida.
Caminhar pelas suas ruas e como uma aula de historia. Inclusive pelos nomes historicos que as nomeiam, e por haver uma estatua de Cristovao Colombo em cada esquina. Fora o monumento a ele e o descobrimento, cujas fotos serao posteriormente postadas. Me meti em vielas, me perdi e me achei um monte de vezes, fiz boa parte da cidade a pe. A ponto de ver no mapa que cruzei toda sua extensao caminhando, o que um feito consideravel. Curti ao maximo ate minha segunda parada e final de fase de descobrimento espanhol - Barcelona.
Barcelona e apaixonante, a ponto de, pela primeira vez na minha vida, ter pensado em comprar uma casa em outro lugar para passar parte das minhas ferias, Sitges (fotos a posteriori tambem). Vida animada de dia, animada de noite e cidade cruzada a pe, repetindo a facanha de Madrid. Minha primeira noite foi no Camp Nou, vendo o Barcelona ganhar e ser eliminado da Copa do Rei, Ronaldinho sendo injustamente expulso e a torcida xingando o arbitro deste momento ate o energumeno descer para o vestiario no final da partida. Isso tudo gratis e com o pai do Alberto, que merece um paragrafo so para ele.
Alberto e um grande amigo que fiz em Barcelona, e talentoso futuro arquiteto. Resolveu dar o ar da sua graca com seus dons me desenhando um mapa de pontos interessantes na cidade, que foi praticamente seguido a risca e que me serviu maravilhosamente bem para conhecer de tudo. Ainda por cima me colocou com sua carteira de socio do Barca e seu pai para ver a pelea. E esta indo para o Brasil em agosto, se tudo correr bem - e espero que corra -, dando a chance de um intercambio cultural entre amigos acontecer dos dois lados do oceano.
La vi Museu Picasso, Sagrada Familia (por mim seria maravilha do mundo), obras de Gaudi, Dali, bairro gotico com pessoas ate excessivamente estranhas, praia com gente de casaco, la Rambla e um homem estatua que era tao real que, numa tarde, cheguei a uns 2 metros dele pensando em me encostar para ver o que ia fazer depois. Nem percebi que era um ser humano.
Barcelona e uma cidade que nao para, e resolvi acompanhar o seu ritmo. Sai de manha, a tarde e a noite, conheci de tudo e fiz amizades no albergue. Sim, amizades. Com dois chilenos, um mexicano (que vai reaparecer por aqui, mas as coisas sao em ordem cronologica, ta?), quatro italianos saidos de um filme de comedia ou de um circo itinerante, uma menina da UFF/IACS/Jornalismo/nossa veterana, Mariana, que por sinal disse que se lembra de mim e Carol, conhece o Leo (que ta em Portugal, e esteve com ele) e e gente finissima e - pasmem - um argentino! Gente finissima tambem.
No dia de ir embora fui a Sitges, onde vi um dos lugares mais bonitos ate agora. Meu almoco, reles sanduiches e uma Coca, foi elevado ao posto de refeicao do mes. Tudo pelo meu "restaurante", que voces vao ver depois.
O que acontece e que la e uma cidade cara. Assim, me controlei bastante, o que foi bastante para meu proximo destino, Paris. Onde tirei a foto da postagem abaixo, apesar da incredulidade do Alan. E, so para fechar a primeira parte do meu "bloco de viagens", nem precisaria dizer que me atrasei e quase perdi o onibus que dava inicio ao meu giro pela Europa. Que comeco a descrever no proximo texto.
*foi mal pelo fofa, mas nao achei outra palavra.
Madrid e uma cidade enorme. Capital da Espanha, nao por acaso tem 11 (isso, onze) linhas de metro, os onibus vao de dezenas a centenas nos numeros, Guernica esta ali no caminho da arte - icone maior de uma rota que inclui Van Gogh, Monet e Velasquez, que eu por sinal nao gosto (opiniao pessoal, mas dane-se porque a Ponte e monopolio). Gente de tudo quanto e canto e um castellano perfeito, onde se da gosto de ver o espanhol sendo expressado em toda a sua beleza.
Uma semana la foi de bom tamanho. Um diazinho em Toledo, a cidade mais charmosa da regiao (ao que me parece) e uma familia que fez eu me sentir em casa. Nao so ganhei dois amigos - Bruno e Mariester - como veio uma sobrinha junto, Mariana, a crianca mais tranquila e fofa* que ja vi na vida.
Caminhar pelas suas ruas e como uma aula de historia. Inclusive pelos nomes historicos que as nomeiam, e por haver uma estatua de Cristovao Colombo em cada esquina. Fora o monumento a ele e o descobrimento, cujas fotos serao posteriormente postadas. Me meti em vielas, me perdi e me achei um monte de vezes, fiz boa parte da cidade a pe. A ponto de ver no mapa que cruzei toda sua extensao caminhando, o que um feito consideravel. Curti ao maximo ate minha segunda parada e final de fase de descobrimento espanhol - Barcelona.
Barcelona e apaixonante, a ponto de, pela primeira vez na minha vida, ter pensado em comprar uma casa em outro lugar para passar parte das minhas ferias, Sitges (fotos a posteriori tambem). Vida animada de dia, animada de noite e cidade cruzada a pe, repetindo a facanha de Madrid. Minha primeira noite foi no Camp Nou, vendo o Barcelona ganhar e ser eliminado da Copa do Rei, Ronaldinho sendo injustamente expulso e a torcida xingando o arbitro deste momento ate o energumeno descer para o vestiario no final da partida. Isso tudo gratis e com o pai do Alberto, que merece um paragrafo so para ele.
Alberto e um grande amigo que fiz em Barcelona, e talentoso futuro arquiteto. Resolveu dar o ar da sua graca com seus dons me desenhando um mapa de pontos interessantes na cidade, que foi praticamente seguido a risca e que me serviu maravilhosamente bem para conhecer de tudo. Ainda por cima me colocou com sua carteira de socio do Barca e seu pai para ver a pelea. E esta indo para o Brasil em agosto, se tudo correr bem - e espero que corra -, dando a chance de um intercambio cultural entre amigos acontecer dos dois lados do oceano.
La vi Museu Picasso, Sagrada Familia (por mim seria maravilha do mundo), obras de Gaudi, Dali, bairro gotico com pessoas ate excessivamente estranhas, praia com gente de casaco, la Rambla e um homem estatua que era tao real que, numa tarde, cheguei a uns 2 metros dele pensando em me encostar para ver o que ia fazer depois. Nem percebi que era um ser humano.
Barcelona e uma cidade que nao para, e resolvi acompanhar o seu ritmo. Sai de manha, a tarde e a noite, conheci de tudo e fiz amizades no albergue. Sim, amizades. Com dois chilenos, um mexicano (que vai reaparecer por aqui, mas as coisas sao em ordem cronologica, ta?), quatro italianos saidos de um filme de comedia ou de um circo itinerante, uma menina da UFF/IACS/Jornalismo/nossa veterana, Mariana, que por sinal disse que se lembra de mim e Carol, conhece o Leo (que ta em Portugal, e esteve com ele) e e gente finissima e - pasmem - um argentino! Gente finissima tambem.
No dia de ir embora fui a Sitges, onde vi um dos lugares mais bonitos ate agora. Meu almoco, reles sanduiches e uma Coca, foi elevado ao posto de refeicao do mes. Tudo pelo meu "restaurante", que voces vao ver depois.
O que acontece e que la e uma cidade cara. Assim, me controlei bastante, o que foi bastante para meu proximo destino, Paris. Onde tirei a foto da postagem abaixo, apesar da incredulidade do Alan. E, so para fechar a primeira parte do meu "bloco de viagens", nem precisaria dizer que me atrasei e quase perdi o onibus que dava inicio ao meu giro pela Europa. Que comeco a descrever no proximo texto.
*foi mal pelo fofa, mas nao achei outra palavra.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Gracias, merci, now thanks
A todos aqueles que sempre me apoiaram.
A todos aqueles que sempre me aturaram.
A todos aqueles que sempre me escutaram.
A todos aqueles que sempre estiveram do meu lado.
A todos aqueles que apareceram na minha vida, e espero que nunca saiam.
A todos aqueles que lembram de mim, pensam e torcem por mim.
A quem me deu o amor.
A quem me deu a vida.
A todos que me ensinam como viver melhor.
Elias, Bruno e Marina, parabens e obrigado por tudo. Pepe, boa viagem e obrigado por tudo.
Alan, parabens por mais conquistas e obrigado por tudo.
Ca, lindo tudo o que escreveu. Um mes para o amor. Casa comigo?
E Vitao, que ta do meu lado mandando as tiradas impagaveis de sempre, obrigado antecipado por tudo.
A todos aqueles que sempre me aturaram.
A todos aqueles que sempre me escutaram.
A todos aqueles que sempre estiveram do meu lado.
A todos aqueles que apareceram na minha vida, e espero que nunca saiam.
A todos aqueles que lembram de mim, pensam e torcem por mim.
A quem me deu o amor.
A quem me deu a vida.
A todos que me ensinam como viver melhor.
Elias, Bruno e Marina, parabens e obrigado por tudo. Pepe, boa viagem e obrigado por tudo.
Alan, parabens por mais conquistas e obrigado por tudo.
Ca, lindo tudo o que escreveu. Um mes para o amor. Casa comigo?
E Vitao, que ta do meu lado mandando as tiradas impagaveis de sempre, obrigado antecipado por tudo.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Start your engine!
Daqui a exatamente uma hora e quinze minutos vou partir à minha caminhada em busca de croissant. Feito por um branquelo fedendo a queijo, ou por um árabe que acenderá o fogo da sua cozinha com a bandeira da Dinamarca. Ou coisa parecida, já que esqueci o país. Só queria mostrar que estou sempre ligado em tudo o que acontece ao redor do mundo. Eu disse TUDO. Apesar da minha memória continuar uma porcaria.
E como se fosse novidade, conto que estou atrasado. E conto que viajei mais por aqui em Barcelona, fui à Sitges. Conselho esperto do meu amigo Alberto. Mas nao procurem fotos na net porque vocês vao ver muitas porcarias. Esperem pelas minhas.
E acessem sempre a Ponte, quero ver engarrafamento de novidades. Minhas (será? será???) e de vocês.
Beijos, abraços e socos amigos em todos. Hoje começo a rodar pela Europa.
E como se fosse novidade, conto que estou atrasado. E conto que viajei mais por aqui em Barcelona, fui à Sitges. Conselho esperto do meu amigo Alberto. Mas nao procurem fotos na net porque vocês vao ver muitas porcarias. Esperem pelas minhas.
E acessem sempre a Ponte, quero ver engarrafamento de novidades. Minhas (será? será???) e de vocês.
Beijos, abraços e socos amigos em todos. Hoje começo a rodar pela Europa.
domingo, 5 de fevereiro de 2006
Duas notas mais
Vou pegar frio em Paris. Muito. Lá vai estar a nao mais que seis ou sete graus.
Faz um tempo que percebi isso, mas só digo agora porque sempre esquecia. Como sempre. Meu contador de visitas nao só nao avança faz uma cara como ainda tem a coragem de diminuir. Cada vez mais. Nesse ritmo, em um ano terei tráfego negativo na Ponte.
E tenho dito.
Faz um tempo que percebi isso, mas só digo agora porque sempre esquecia. Como sempre. Meu contador de visitas nao só nao avança faz uma cara como ainda tem a coragem de diminuir. Cada vez mais. Nesse ritmo, em um ano terei tráfego negativo na Ponte.
E tenho dito.
sábado, 4 de fevereiro de 2006
Humpf!
E com uma onomatopéia lhes digo, com meu coraçao pesado, que nao poderei postar agora na Ponte, decentemente como gostaria. Isso porque tenho tempo contado e um gringo magrelo com cara de tonto me perguntou quanto tempo vou ficar. Disse dez minutos, e seguramente achar um albergue em Praga é fundamental agora.
Mas fiquem sabendo que vi "A Sagrada Família", de Gaudí, hoje. Procurem na net e babem. Isso até verem as fotos que EU tirei e abbarem ainda mais, devido à indiscutível qualidade.
Rá!
Mas fiquem sabendo que vi "A Sagrada Família", de Gaudí, hoje. Procurem na net e babem. Isso até verem as fotos que EU tirei e abbarem ainda mais, devido à indiscutível qualidade.
Rá!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006
Notas
Estou em Barcelona. Aqui é melhor que Madrid. Muito melhor. Vi o Museu Picasso. É irado. Andei meia cidade. Tomei dura porque parecia com um cara procurado. Nao deu em nada. Óbvio.
Carol agora é analista. Tenho uma namorada inteligentíssima. Tenho um irmao inteligentíssimo. A família tem futuro.
Carol agora é analista. Tenho uma namorada inteligentíssima. Tenho um irmao inteligentíssimo. A família tem futuro.
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