segunda-feira, 29 de maio de 2006

Rascunhos

Meu mestrado se desenha. Amadurecimento para trabalhar em uma agência se desenha. Shows, dinheiro, viagens, Copa do Mundo, álbum de figurinhas cheio, TV RGB, calmaria mental, esquetes e propagandas e contos e absorção de leituras se desenham.

Neste grande rascunho em que se transforma a minha vida, percebo que tenho aprendido a desenhar melhor. Risco uns traços, analiso, percebo minhas limitações, estudo como melhorar e risco mais uns traços. E assim o desenho vai ficando cada vez mais promissor e o resultado promete ser produtivo.


O guerreiro está pronto.

Além de preparado para a guerra que se desenha, estou animado também. Animado com as possibilidades que surgem, com as portas que se abrem - algumas à força, depois de serem esmurradas, mas se cederam está bom - e com o que enxergo no horizonte. Mesmo com meus olhos míopes vejo, e gosto do que vejo, então o que vem vai ser bom.

Claro que meu otimismo pode ser passageiro. Na verdade, tudo em minha cabeça é passageiro, meu humor e meu estado de espírito variam tanto quanto alguma comparação que me fugiu no momento. Mas, e até porque, sou assim, é bom aproveitar enquanto os ventos sopram a favor das minhas idéias. Assim, quando estiverem parados ou soprando contra aproveito a distância que percorri para manter a tranquilidade de raciocínio. Para quê?

Raciocinar, ué. Pensar no futuro e planejar passos mais seguros. Seguir caminhando. Já que não preciso de muitas horas de sono e nunca estou cansado, tenho que tirar vantagem disso.

Perdi o caminho da postagem, não sei como acabar. Vai ver que é um sinal de continuidade do que disse agora... A ver, tío!

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