A Tam abriu as portas para o público. Mas, ao invés de entrar, foi pra sair. Em pleno vôo. E pra descer em São Paulo. E eu rindo da Varig que tinha cinto amarrado com fita crepe soltando na mão dos passageiros...
Por falar em abrir portas, não é interessante quando portas se abrem - desde que não seja acima de 3 metros e sem pára-quedas, como prega a T(ransportes)A(éreos)M(ulambados)? É assim que as coisas parecem caminhar. E, apesar da correria que venho estar andando, fico feliz com todas as novas possibilidades.
Mas como não sou de ferro, preciso de estímulos. E ele veio em formato retangular e com sua capa amarela. Não, não é um talão de cheques do Banco do Brasil assinado. Até porque, se fosse seria meu, e não faria a menor diferença. É um livro chamado "Na pior em Paris e Londres", uma espécie de auto-retrato-tentativa-desesperada de George Orwell para ser escritor. Publicado por um sinhô de esquerda das antigas, que comprou a idéia do livro, catapultou o Gegê ao sucesso. Sorte a dele, pra sair da vida de miserável. Sorte da humanidade, por ter ficado com um grande escritor. Sorte a minha, porque é com esse livro (e uma reportagem que acabei de descobrir, da VejaRio) que vou tentar me reanimar para escrever.
Quando digo escrever, obviamente que não é na Ponte. Aqui é uma obrigação intelectual e exercício de cidadania. Mas, tal qual as estradas controladas pelos governos federal, estadual e municipal, está abandonada, sem cuidados constantes. Mas fiquem tranquilos que meus pensamentos não serão privatizados, nem será necessário um novo imposto para trafegar por aqui. Os cuidados estão sendo retomados e a Ponte Elétrica voltará a eletrizar seus neurônios (trocadilho nível Rá!).
Antes que me esqueça, uma errata. Segundo uma emenda (ou ementa, não lembro) constitucional recente, 50%+1 dos votos não anulam uma eleição. O candidato que tiver 50%+1 dos votos válidos leva o cargo. Dane-se, com o atual panorama político meu voto continua nulo. E quem não estiver seguro sobre um mínimo de honestidade e boa vontade por parte dos políticos (exceção honrosa ao Chico Alencar) que vote nulo também. Minha campanha continua.
Pra fechar a nova fase Pôntica, uma nota:
Alexandre Mota está em um período de experiência na BR3, agência de propaganda responsável pela conta do Brasas, entre outras. Ele diz que espera fazer seu melhor, como sabe que pode, para com isso galgar (hum...) seu lugar no mundo encantado da publicidade carioca, nacional e posteriormente - não muito, espera - mundial. Pelo menos pelo inglês não vai ser problema.
*nota posta para dar a impressão de que minha experiência é realmente importante e foi notada pelo mercado publicitário brasileiro.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
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