Final de semana cultural. Alexandre em Campinas, fazendo a ponte com São Paulo. Bienal de Arquitetura de São Paulo - a segunda mais importante do mundo, depois da de Viena - com trabalho exposto de meu irmão Bruno. Aliás, motivo de orgulho. Minha casa vai ser projeto dele, vou sair na "Casas e Jardins". O trabalho dele, pela simplicidade, funcionalidade e competência, dá gosto de ver.
Entra o "modo puxa-saco", mas com motivos de sobra pra isso. Poucas vezes me senti tão em casa fora de casa. Os pais me trataram como amigo de infância, o irmão me trata como se me conhecesse há tempos, a namorada me trata como se fosse do grupo e os amigos me tratam como se fosse um deles. Só isso já valeria tudo.
Mas ainda teve mais. Almoço de sábado aqui. Restaurante tradicionalíssimo no Bexiga, bairro italiano da capital. Ida à casa dos tios gente fina. Noite na cachaçaria ponto de encontro da cidade. Aliás, além de ser provavelmente a segunda maior do Estado, é cheia de ladeiras - por mais que o pessoal de lá não admita. Domingo de churrascão boladão neurótico fortemente na veia, com muita coisa boa. Muita, mesmo. E ainda volto com receitas, cortesia de Sônia.
Modo desativado, fica a conclusão: ganhei uma família em Campinas.
***
De recordação, além das excelentes experiências vividas, trouxe (mentira, achei na Internet porque esqueci de copiar) o hino informal do XV de Piracicaba, da terra de meu querido fiote e agora também de minha querida (com todo o respeito) Marília. Por favor, leiam com sotaque:
Carxara de forfe
Carcanha de grilo
Asara de barata
Suvaco de cobra
Oreia de besoro
Paster de carne
Garrafão de pinga
Minduim torrado
Já que tá que fique
Treis veis cinco é ...
XV XV XV
Vitória!
Agora vocês já podem enxugar as lágrimas. Ou o xixi.
***
Fatos da semana comentados freneticamente:
-Mengão na Libertadores - quase chorei;
-Bahia subindo e estádio descendo - quase chorei duas vezes;
-cisco no olho - quase chorei.
Minha vida, minha cabeça, tudo anda a mil. Por isso não tenho postado com a freqüência que gostaria. Mas até sexta entra aqui um conto que escrevi no trabalho. Sim, no trabalho. Em algum momento preciso aliviar a tensão caligrafisticamente, não acham?
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Feriadão boladão
Descansar? Não, obrigado.
Escrever? Não, obrigado.
Ler um livro inteiro? Não, obrigado.
Quem sabe arrumar a casa, finalmente? Não, obrigado.
Prefiro ficar assim, atrasando tudo. Afinal, a vida é melhor para quem precisa fazer tudo com pressa e sofre pressão de todos os lados. (Seria pressão uma pressa grande? As palavras têm o mesmo radical, press, do grego presius?)
E não é que ainda assim foi muito bom?
***
Planos, planos, planos. Me sinto o Cebolinha, ou um daqueles vilões do 007. Tomara que eu saia vencendo no final, porque de Mônicas e Bonds já estou farto (do latim fartius, boladão).
Só sei que eu continuo indo.
Escrever? Não, obrigado.
Ler um livro inteiro? Não, obrigado.
Quem sabe arrumar a casa, finalmente? Não, obrigado.
Prefiro ficar assim, atrasando tudo. Afinal, a vida é melhor para quem precisa fazer tudo com pressa e sofre pressão de todos os lados. (Seria pressão uma pressa grande? As palavras têm o mesmo radical, press, do grego presius?)
E não é que ainda assim foi muito bom?
***
Planos, planos, planos. Me sinto o Cebolinha, ou um daqueles vilões do 007. Tomara que eu saia vencendo no final, porque de Mônicas e Bonds já estou farto (do latim fartius, boladão).
Só sei que eu continuo indo.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Na beira da praia
Você abre o jornal e lê sobre o aquecimento global. Liga a TV vê os pobres ursos polares com cara de coitados, isolados em um bloco de gelo. Tenta relaxar na Internet e o Greenpeace alerta sobre todos os perigos possíveis e imagináveis dos males causados pelo homem à indefesa mãe natureza.
Vocês sabem, mãe a gente só tem uma. Mas, assim como as de carne e osso, essa também tem a última palavra. Por isso o revide e essa bagunça no mundo.
Se não se pode vencê-los, junte-se a eles. Vou fazer minha parte e ajudar a prejudicar o planeta. Jogar lixo no chão, andar com carro desregulado, deixar luzes acesas, gastar água. Reciclar, que nada. Vou cagar tudo.
Uma das consequências não é a elevação do nível dos mares? Pois é. Tomara que ele avance umas duas quadras pra dentro. Sem nenhum esforço, vou morar na beira da praia de Copacabana. Quer mais?
Um visionário, esse eu.
***
Não é por nada não, mas se você escuta sobre as vendas de veículos que movimentaram a economia brasileira e a felicidade das concessionárias em não manter o estoque e, logo depois e na mesma emissora, vê os males causados pelo excesso de carros nas ruas, não tem alguma coisa errada? Só eu enxergo incoerência nisso?
Vocês sabem, mãe a gente só tem uma. Mas, assim como as de carne e osso, essa também tem a última palavra. Por isso o revide e essa bagunça no mundo.
Se não se pode vencê-los, junte-se a eles. Vou fazer minha parte e ajudar a prejudicar o planeta. Jogar lixo no chão, andar com carro desregulado, deixar luzes acesas, gastar água. Reciclar, que nada. Vou cagar tudo.
Uma das consequências não é a elevação do nível dos mares? Pois é. Tomara que ele avance umas duas quadras pra dentro. Sem nenhum esforço, vou morar na beira da praia de Copacabana. Quer mais?
Um visionário, esse eu.
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Não é por nada não, mas se você escuta sobre as vendas de veículos que movimentaram a economia brasileira e a felicidade das concessionárias em não manter o estoque e, logo depois e na mesma emissora, vê os males causados pelo excesso de carros nas ruas, não tem alguma coisa errada? Só eu enxergo incoerência nisso?
sábado, 3 de novembro de 2007
Ão, ão, ão...
Bem, amigos da Ponte Elétrica, estamos aqui imaginando a grande final da Copa do Mundo de 2014, a Copa do Brasil! E não é aquela que até o Fluminense ganha e o Vasco é vice, mas a de seleções. E não dá para imaginar uma competição com final no Maracanã sem a presença dele, o ídolo, o xodó, o mais aclamado pelas arquibancadas: Obina.
Pelas pressões que o técnico da seleção brasileira sofre, graças a contínua falta de pontaria dos atacantes escolhidos, ele é obrigado a abrir uma concessão e agradar aos mais de 200 milhões de técnicos que exigem a convocação do artilheiro do Campeonato Brasileiro. Obina é chamado às pressas e chega já recebendo a camisa 11.
Marca ao menos um gol por partida, mas na semi-final perde um pênalti que quase custa a classificação para a sonhada revanche contra um revigorado Uruguai. A síndrome do Maracanazo atinge a todos. Milhões de litros de cerveja são vendidos, o ouro líquido se esvai das prateleiras. Seja para comemorar ou esquecer uma possível derrota. E a esperança brasileira que depositavam no Obinão não é mais a mesma. O que fazer?
Em Salvador, macumba. Em Curitiba, choro emo. Em São Paulo, negócios. Em Rio Branco, tentativas de fazer chegar a luz elétrica. No Rio, pressão. Um corredor humano gigante se forma desde a concentração da seleção, em Jacarepaguá (novo centro econômico-social da cidade) até o estádio Mario Filho. Crianças gritam, mulheres choram, homens berram. Todos querem a vitória. É ela ou a cabeça de todos.
Começa o jogo, passa o jogo, vai acabar o jogo. Chance de ambos os lados, equipes nervosas, dois jogadores expulsos para cada lado, juiz pressionado errando sistematicamente, bandeirinhas com medo de olhar para trás, Joel Santana rouco à beira do gramado. Ninguém sabe mais o que fazer e já se conforma com os pênaltis.
É aí que Juan resolve se arriscar ao ataque. Passa do meio-campo e, vendo o relógio holográfico projetado na cobertura do estádio marcando 44:22, chuta a bola desesperadamente para a área, fazendo um centro de 33 metros. A zaga uruguaia se tenta afastar, mas a bola sobe. Como em filme brasileiro (agora premiado com Oscar todos os anos, junto com os chineses), todos vêem a bola cair em câmera lenta, quicar e subir outra vez, na altura da cabeça do atacante brasileiro mais bem posicionado na área. Obina. Que arma uma bicicleta perfeita, acerta um petardo e coloca a bola no ângulo direito de Izquierdo. Ela ainda bate caprichosamente no travessão, em cima da linha e morre no fundo das redes.
Os uruguaios correm para cima do juiz, pedindo pé alto. Obina corre para a torcida, que não se aguenta e invade o gramado do Maracanã. O Maracanazo é nosso, agora.
Com a confusão formada, os adversários correm para o vestiário, alegando falta de segurança. O trio de arbitragem faz o mesmo, e o árbitro anota a invasão na súmula. A Fifa age rápido, e pune o Brasil pela falta de segurança e organização, além do comportamento inaceitável da torcida.
E o Uruguai é tri com um gol do Obina.
Pelas pressões que o técnico da seleção brasileira sofre, graças a contínua falta de pontaria dos atacantes escolhidos, ele é obrigado a abrir uma concessão e agradar aos mais de 200 milhões de técnicos que exigem a convocação do artilheiro do Campeonato Brasileiro. Obina é chamado às pressas e chega já recebendo a camisa 11.
Marca ao menos um gol por partida, mas na semi-final perde um pênalti que quase custa a classificação para a sonhada revanche contra um revigorado Uruguai. A síndrome do Maracanazo atinge a todos. Milhões de litros de cerveja são vendidos, o ouro líquido se esvai das prateleiras. Seja para comemorar ou esquecer uma possível derrota. E a esperança brasileira que depositavam no Obinão não é mais a mesma. O que fazer?
Em Salvador, macumba. Em Curitiba, choro emo. Em São Paulo, negócios. Em Rio Branco, tentativas de fazer chegar a luz elétrica. No Rio, pressão. Um corredor humano gigante se forma desde a concentração da seleção, em Jacarepaguá (novo centro econômico-social da cidade) até o estádio Mario Filho. Crianças gritam, mulheres choram, homens berram. Todos querem a vitória. É ela ou a cabeça de todos.
Começa o jogo, passa o jogo, vai acabar o jogo. Chance de ambos os lados, equipes nervosas, dois jogadores expulsos para cada lado, juiz pressionado errando sistematicamente, bandeirinhas com medo de olhar para trás, Joel Santana rouco à beira do gramado. Ninguém sabe mais o que fazer e já se conforma com os pênaltis.
É aí que Juan resolve se arriscar ao ataque. Passa do meio-campo e, vendo o relógio holográfico projetado na cobertura do estádio marcando 44:22, chuta a bola desesperadamente para a área, fazendo um centro de 33 metros. A zaga uruguaia se tenta afastar, mas a bola sobe. Como em filme brasileiro (agora premiado com Oscar todos os anos, junto com os chineses), todos vêem a bola cair em câmera lenta, quicar e subir outra vez, na altura da cabeça do atacante brasileiro mais bem posicionado na área. Obina. Que arma uma bicicleta perfeita, acerta um petardo e coloca a bola no ângulo direito de Izquierdo. Ela ainda bate caprichosamente no travessão, em cima da linha e morre no fundo das redes.
Os uruguaios correm para cima do juiz, pedindo pé alto. Obina corre para a torcida, que não se aguenta e invade o gramado do Maracanã. O Maracanazo é nosso, agora.
Com a confusão formada, os adversários correm para o vestiário, alegando falta de segurança. O trio de arbitragem faz o mesmo, e o árbitro anota a invasão na súmula. A Fifa age rápido, e pune o Brasil pela falta de segurança e organização, além do comportamento inaceitável da torcida.
E o Uruguai é tri com um gol do Obina.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Estou aqui
Repensando tudo. "A nível de" tudo. Por isso a demora. Peço desculpas, sei que não justifica, mas como quem escreve sou eu, posso justificar tudo. E podem ter certeza que faz sentido. Resumão estendido:
Saí da DPZ e fui pra Casa da Criação, pra quem não sabe. Fiz três meses ontem, dia 31. Desconheço meu futuro lá. Ao mesmo tempo, a profissão me dá o que pensar. Vocês já pensaram no que fazem da vida? O que a carreira de vocês traz? Realização profissional é uma meta alcançável para boa parte das pessoas com um tanto de talento e outro de dedicação. Mas é tudo? Botar dinheiro no bolso basta para vocês?
Para mim, não.
No meio do turbilhão de pensamentos desencontrados, assisti "Pão com mortadela", uma adaptação de "Misto quente", do Bukowski, que agora está no Teatro da Gávea. Vi no Leblon, saí com os olhos marejados e fui andando até a Gávea, depois Jardim Botânico, peguei um ônibus antes de ser pego por mendigos, passeei por Rio Comprido, Água Santa, Praça da Bandeira, Tijuca. Fiquei por ali, onde fui andando até o metrô Sans Peña para pegar o penúltimo da noite. Ou seja, tarde. Sempre pensando na vida.
Li "Tropicalista lenta luta", do Tom Zé. Uma aula de criatividade e dedicação (fora testemunhos muito engraçados de fatos ridículos e singelos de um iraraense - mais mal nascido que meu pai, o que me é motivo de orgulho, um dia explico o porquê).
Pensei-repensei-rerepensei a vida, andei mais por aí sozinho, acabei com meu parco dinheirinho do freela, andei mais, vi Piaf...
Piaf merece um comentário à parte. Vale ver um grande exemplo do que se deve e do que não se deve fazer, tudo ao mesmo tempo. E se você estiver pra baixo, ver alguém tomar tanto na cabeça lava sua alma, de certa forma. Afinal, você não é a pessoa mais cagada do mundo.
Andei mais, vi muita coisa pelas ruas - ver com outros olhos, não o viciado do dia-a-dia, mas o mesmo que vê as coisas pela primeira vez, como em viagens e descobertas surreais por aí.
Enfim, minha mente chegou ao primeiro bilhão de anos-luz rodados. E a sensação é de estar no meio do caminho para algum lugar desconhecido, e sem ter para quem perguntar porque ninguém foi por essa estrada. Ou pelo menos não conheço ninguém que tenha ido.
Resumindo meu resumo mal sucedido, a vida é curta para deixar as coisas para depois. Arrisque agora ou se cale forçosamente para sempre. E vai por mim, vocês não vão querer isso. Não importa quem está lendo, você tem tempo de mudar.
***
Não sei se fechei o texto anterior como gostaria, mas não faz mal. Deve ser a falta de prática de postar na Ponte. Espero voltar ao tráfego normal para recuperar a manha.
De qualquer jeito, preciso fazer menções honrosas aqui. Alan está bem, minha-pequena-que-não-deixa-eu-citar-o-nome-porque-tem-medinho está bem também. Os dois estão conquistando as coisas.
Graças a Deus. Até porque, convenhamos, alguém tem que ir para a frente.
***
Como não podia deixar de comentar, propaganda. Vi outro dia uma, acho que é do shampu Seda, que diz que "se você não tem brilho, não tem nada".
Sério mesmo? Então as posses de uma pessoa na vida se resumem ao brilho dos cabelos? Pelo que entendi, experiências, conquistas materiais e espirituais, nada disso vale. O bom mesmo é ter um cabelo RGB photoshopado em TV de LCD com mais todas as sglas que queiram demonstrar tecnologia e futuro. Bem que, pelas fotos da juba do Einstein, achava que ele era meio tapado, mesmo.
Nem pesquisei o nome dos gênios criativos para não me irritar. Apesar de que estaria errado.
Meu cabelo está sem brilho.
***
E não percam, na próxima (breve) atualização pontesca: um gosto repentino por academia, o projeto Libertadores 2008, todas as idéias que (não) vão sair do papel para a Copa de 2014 e a narração do gol de bicicleta do Obina na final no Maraca, o estádio da maior torcida do mundo - do lado direito das cadeiras brancas, no gol em frente à Raça, que a essa altura será toda da Flamanguaça, o futuro da Nação.
Saí da DPZ e fui pra Casa da Criação, pra quem não sabe. Fiz três meses ontem, dia 31. Desconheço meu futuro lá. Ao mesmo tempo, a profissão me dá o que pensar. Vocês já pensaram no que fazem da vida? O que a carreira de vocês traz? Realização profissional é uma meta alcançável para boa parte das pessoas com um tanto de talento e outro de dedicação. Mas é tudo? Botar dinheiro no bolso basta para vocês?
Para mim, não.
No meio do turbilhão de pensamentos desencontrados, assisti "Pão com mortadela", uma adaptação de "Misto quente", do Bukowski, que agora está no Teatro da Gávea. Vi no Leblon, saí com os olhos marejados e fui andando até a Gávea, depois Jardim Botânico, peguei um ônibus antes de ser pego por mendigos, passeei por Rio Comprido, Água Santa, Praça da Bandeira, Tijuca. Fiquei por ali, onde fui andando até o metrô Sans Peña para pegar o penúltimo da noite. Ou seja, tarde. Sempre pensando na vida.
Li "Tropicalista lenta luta", do Tom Zé. Uma aula de criatividade e dedicação (fora testemunhos muito engraçados de fatos ridículos e singelos de um iraraense - mais mal nascido que meu pai, o que me é motivo de orgulho, um dia explico o porquê).
Pensei-repensei-rerepensei a vida, andei mais por aí sozinho, acabei com meu parco dinheirinho do freela, andei mais, vi Piaf...
Piaf merece um comentário à parte. Vale ver um grande exemplo do que se deve e do que não se deve fazer, tudo ao mesmo tempo. E se você estiver pra baixo, ver alguém tomar tanto na cabeça lava sua alma, de certa forma. Afinal, você não é a pessoa mais cagada do mundo.
Andei mais, vi muita coisa pelas ruas - ver com outros olhos, não o viciado do dia-a-dia, mas o mesmo que vê as coisas pela primeira vez, como em viagens e descobertas surreais por aí.
Enfim, minha mente chegou ao primeiro bilhão de anos-luz rodados. E a sensação é de estar no meio do caminho para algum lugar desconhecido, e sem ter para quem perguntar porque ninguém foi por essa estrada. Ou pelo menos não conheço ninguém que tenha ido.
Resumindo meu resumo mal sucedido, a vida é curta para deixar as coisas para depois. Arrisque agora ou se cale forçosamente para sempre. E vai por mim, vocês não vão querer isso. Não importa quem está lendo, você tem tempo de mudar.
***
Não sei se fechei o texto anterior como gostaria, mas não faz mal. Deve ser a falta de prática de postar na Ponte. Espero voltar ao tráfego normal para recuperar a manha.
De qualquer jeito, preciso fazer menções honrosas aqui. Alan está bem, minha-pequena-que-não-deixa-eu-citar-o-nome-porque-tem-medinho está bem também. Os dois estão conquistando as coisas.
Graças a Deus. Até porque, convenhamos, alguém tem que ir para a frente.
***
Como não podia deixar de comentar, propaganda. Vi outro dia uma, acho que é do shampu Seda, que diz que "se você não tem brilho, não tem nada".
Sério mesmo? Então as posses de uma pessoa na vida se resumem ao brilho dos cabelos? Pelo que entendi, experiências, conquistas materiais e espirituais, nada disso vale. O bom mesmo é ter um cabelo RGB photoshopado em TV de LCD com mais todas as sglas que queiram demonstrar tecnologia e futuro. Bem que, pelas fotos da juba do Einstein, achava que ele era meio tapado, mesmo.
Nem pesquisei o nome dos gênios criativos para não me irritar. Apesar de que estaria errado.
Meu cabelo está sem brilho.
***
E não percam, na próxima (breve) atualização pontesca: um gosto repentino por academia, o projeto Libertadores 2008, todas as idéias que (não) vão sair do papel para a Copa de 2014 e a narração do gol de bicicleta do Obina na final no Maraca, o estádio da maior torcida do mundo - do lado direito das cadeiras brancas, no gol em frente à Raça, que a essa altura será toda da Flamanguaça, o futuro da Nação.
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