Feliz Natal, parabéns pela TV Cá, um excelente 2010 a todos, parabéns mãe, parabéns 'dinha Marisa, obrigado pelo presente mãe, você escreve muito bem Alan e eu tô muito feliz e impressionado.
Depois de repassar tudo o que me lembro que havia deixado de escrever, volto à carga. Sim, de novo. Mas tive que dar um tempo porque, finalmente, o mestrado engrenou. E aí ele veio com tudo, e fui obrigado a me dedicar como queria desde o início. Sim, muita coisa mesmo. E bem diferente:
Cozinhei coisas que fariam aquele chef famosão que não lembro o nome ser esquecido como acabo de fazer. Conversei com músicos de rua e vendedores de mercadinhos de quinquilharias. Escutei música pop. Criei apresentação interagindo com uma bola de futebol (ao contrário de O Náufrago, sem jabá - infelizmente). Aprendi a gostar do pessoal do máster, bem a tempo de começar a fazer trabalhos de grupo.
Também quase fiquei entre os 10 melhores trabalhos de um concurso mundial da VW e sua nova campanha, com uma peça criada com um amigo meu daqui (mas araribóia), Tiago. Acabamos sendo chutados do Top10. Caguei (sangue, mas caguei). Voltei a mexer no portfólio. Também comecei a trabalhar, e saí uma semana depois. Se for pra ficar num lugar de graça, que seja "O" lugar. Se for "o..." lugar, não rola. Neste caso, incluindo aí a falta de honestidade do cara que me chamou, não rolou.
Passei maus bocados, internamente falando. E, nessa de altos e baixos, a verdade é que não faço a menor idéia de como chego aos 59 últimos minutos dos meus 26 anos. Espero que bem, já que me sinto mais confiante e corajoso pra fazer o que tenho que fazer. Seja lá o que for isso. Aliás, vou comemorar no Bar do Paolo. Se alguém quiser me encontrar aqui, será muito bem-vindo. E bem recebido.
Pessoas chegaram, pessoas se foram e acho que meu apartamento também se vai em breve. Quer dizer, eu vou. Daí me mudo pra Barna, arrumo um emprego qualquer e só ando de bicicleta. Aproveito pra correr na praia, quando este frio cretino passar.
Descobri que, além do Alan escrever muito, mas muito bem, ainda resolveu canalizar isso de uma forma legal.
Descobri também que funciono de formas não tão aleatórias. Voltei a escrever - poesias, inclusive, coisa que tenho pouco hábito - e a pensar propaganda. Ainda descobri uma habilidade manual que nunca imaginei que tivesse. Claro que não falo de desenho ou pintura, que o polegar opositor e o telecéfalo altamente desenvolvido não me contribuem em nada nestas horas. Mas trabalhar com materias me interessa e é mais fácil que parece. Como parecia impossível, ser difícil e custoso como é agora está bom.
Aprendi catalão a ponto da minha professora (nível 2) me elogiar. Aprendi muito sobre mim. Aprendi bastante sobre os outros, tanto os que amo há tempos quanto os que estou aprendendo a gostar agora. Aprendi que não se deve confiar no sistema de trens daqui. Aprendi que tenho muito o que aprender. Menos do que esperava e bem mais do que gostaria. Fui adotado pela cidade (oficialmente por El Prat, emocionalmente por Barna e os que são dali). Não aprendi como manter contato constante com várias das pessoas que me importam muito nesse mundo, e por isso devo muitas notícias e aparições. Fisicamente falando, não quero encontrar ninguém no modo alma penada.
E, com esse mogollón de cosas vistas, vividas e entendidas, volto a me comunicar com vocês. Esperando acordado passarem mais 40 minutos para me transformar em um Alexandre 2400 segundos mais experiente. De repente, estando (d)esperto, vejo a sabedoria, a paciência e a malandragem virem me dar os parabéns e seguro pelo menos uma delas.
Desse ano, nenhuma das três me escapa.
Um comentário:
Feliz aniversário, amor, com sabedoria, paciência e malandragem!!!
Te amo...
Cá
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