Por que não?
Sexta viajei pra Niterói pegando um trânsito escrotíssimo. Fui com o Donatello, a tartaruga mais conhecida no Rio (sem som, ar, motor e sempre perdido em suas andanças). Aturei mau humor, birrinhas, péssimas notícias e atraso nos meus projetos. Graças a Hollywood, "Em busca da terra do nunca" salvou minha sanidade. E, de quebra, me devolveu a vontade de escrever.
O filme é a prova maior de que as coisas podem ser melhores do que são. Podem ser mais do que a maioria pode enxergar. Um dos melhores que já vi. E antes que me perguntem: sim, chorei, mas só três ou quatro lágrimas pra não perder a fama de indiferente e insensível.
Merece algumas estatuetas. E tem mais. Se perder pra "O aviador", vou armar quebra-quebra na embaixada dos EUA. Depois jogo toda a culpa no FHC, FMI, neoliberalismo e o governo Lula, como fazem as gralhas vermelhas.
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*Meu final de semana foi melhor do que se anunciava. Jogatina com irmãos mais velhos e uma menina linda, pizza gostosa, praia e Botafogo eliminado pelo meu time de coração, Voltaço. Com direito a gol do craque Túlio, em impedimento, na tenra flor da idade...
*Um chinelo caiu no meu telhado. Boa, Cuca, bota ordem na casa...
*Fiquei sabendo que meu outro irmão mais velho, João Kleber, vai ser efetivado. Ganhando mais e ralando mais. Parabéns, Manu!!!
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"Programa do Netinho", neste domingo à tarde:
(Netinho) Essa é fácil, seu Fulano. Qual o animal que muda de cor?
(Seu Fulano) É... cambaleão.
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(Netinho) Vai, dona Beltrana. Moleza, essa. Como a gente chama os discos compactos que a gente compra na loja? Esses que vêm gravados com música (fazendo o formato de um cd com as mãos). Fala, dona Beltrana...
(dona Beltrana) Hum... ai... é... é... ai, ai, ai! (mexendo os braços como se corresse para pegar o único cd do Daniel à venda, autografado e com uma cueca suja pendurada, na banca do camelô)É... Fita!!!
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Busquem qualquer coisa que queiram. Acreditem nisso e em vocês. Quem procura acha.
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