Velhos podem ser muito interessantes ou muito chatos. Se você encontra um em uma fila de ônibus, às 21h, esbravejando sem parar por mais de quinze minutos (por incrível que pareça, sem exagero algum) contra Zapatero - presidente espanhol que aprovou a lei que se proíbe fumar em lugares fechados (a nao ser que tenham autorizaçao) - e louvando a ditadura Franquista, dizendo que "pelo menos ele valorizava os andaluzes", pode imaginar o que achei dele...
Fora que falava mal de gitanos. Tudo bem, eles nao sao o povo mais confiável nem o mais simpático, mas daí a desdenhar do presidente porque sua mae, ou vó, sei lá, era gitana, é um pouco demais.
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Se os velhos sao demasiado apegados às velhas idéias, os jovens sao demasiado desprendidos de valores e se tornam, por vezes, deveras deveras alternativos. Deveras.
Meninas de treze anos se comportando como mulheres de vinte, crianças fumando - haxixe, inclusive - e se embebedando e a quantidade de gays que avisto todo o tempo chega a ser inacreditável.
Nem tudo é velho no Velho Continente.
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Sempre tento falar mais daqui, mas aí acontecem coisas que me fazem falar daí. Receber cartas, por exemplo. E desta vez em dose dupla. Chegaram duas cartas de aniversário. Uma assinada pela minha família, outra por Carol. E nao há como comparar, cada uma a seu modo sao simplesmente maravilhosas.
Fora que minha pequena está cada vez mais com o dom de falar as coisas que preciso e nunca espero ouvir (ler). Digo nada sobre as cartas, mas tenham certeza de que é bom demais ler e perceber que os que você ama também te amam.
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Sete...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
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