quinta-feira, 30 de agosto de 2007

iJobs

Alguém deveria impor limites ao seu Jobs. Depois do iPod, iPhone e iSei-lá-mais-o-quê, agora ele e o chairman (leia-se chefão boladão) da VW estão conversando sobre projetos conjuntos. Um iCar, talvez.

Cada vez mais eu acredito que aquela história de computadores dominando os humanos vai ser verdade, precisando apenas de uns anos a mais para aperfeiçoarem a técnica e perderem o controle sobre os eletrônicos. Inclusive, já faço minha fezinha sobre os próximos passos do Steve:

-iChair
-iWater
-iLatrine
-iPlane
-iCondom
-iMe

Esse seria o último passo antes da dominação total. Por isso, o dia em que qualquer um de vocês ouvir ou ler algo sobre a união "chíptica" entre a Apple e o ser humano, por favor: mate Steve Jobs.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Nossa!

Escrevi "hipodresia", ao invés de "hipocrisia". Mal aê. Gracias, mô.

domingo, 26 de agosto de 2007

Ah, se eu pudesse...

Acabei de ver Tropa de Elite, o filme que fala do BOPE. Só digo duas coisas:

1.vejam, mesmo antes de sair no cinema - inclusive, em outubro vejo nas telonas;

2.não vou falar do filme, mas admito que, se eu pudesse, queria muito fazer como o personagem em uma das cenas: entrar no meio de uma passeata pela paz da "elite dominante", como chama o mestre Dalborgha, e sair metendo dedo na cara de madame e chutando costela de playboy.

Não existe nada pior que hipocresia. Fumar um baseado, meter o nariz e pedir por paz? Subir o morro pra comprar parada da mão de traficante de 10 anos que eu tô tirando da escola pra comprar Nike na Uruguaiana? Reclamar da violência da polícia, que me deu dura quando eu tava indo pra rave com bala e haxixe? Ué, por que não?

Queria devassar a vida dessas pragas que vão chorar o filho preso, logo ele, um bom menino. Ou ela. Ou então atores e atrizes que chegam ligadões pra gravar o Criança Esperança.

Pra não perder o costume, pro inferno todos eles. E quem apóia, concorda e defende. Vai perder o filho com um tiro na cara e fazer o reconhecimento no IML pra ver o que é bom.

É como diz a louca drogada que mora lá no prédio: "moro com traficante, entram no prédio pra roubar, e só tem puritano!".

Que morram vocês todos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Minuto de sabedoria

"Autodidata é um ignorante por conta própria."
Mário Quintana

Qualquer semelhança é a mais pura realidade.

domingo, 12 de agosto de 2007

Política de inserção de portadores de deficiência

Não sei como funciona a escolha de portadores de deficiência na Rede Globo, mas com certeza eles estão colocando em prática a algum tempo. Primeiro foi – ainda é, na verdade – contratar e manter a Milena Cerebelo no esporte por tanto tempo. Ela tem o QI de um peido. É inadmissível alguém assim comandar o programa de esportes. Mas vá lá, era só ela.

Aí veio o Marcio Canuto e seu super hilariante humor com sotaque nordestino. Nada contra o sotaque, mas contra o humor, sim. Até porque o que ele fazia não era engraçado nem se comparado a um livro do Sarney ou a uma videocassetada. Mas vá lá, eram só os dois.

Então colocaram uma horda de repórteres recém-formados pela APAE, cuja última turma graduou os de nomes difíceis: Glenda Kozlowsky, Tadeu Schmidt (tão idiota que o Oscar nunca tocou no seu nome, mesmo sendo irmão – o que prova, de certa forma, sua vergonha e um grande preconceito) e afins. Gente que não faço a menor questão de lembrar agora.

Mas hoje a coisa atingiu seu limite – ou o meu, pelo menos. Fui almoçar em casa, feliz e contente com minha comodidade, e aproveitei para assistir o Jornal Hoje. Sou um cara antenado, afinal de contas. Daí os âncoras, Sandra Annenberg e um fulano que esconde a rechonchudez no terno bonito da emissora, chamaram uma reportagem sobre um cozinheiro imigrante em Paris que virou sucesso na Internet.

VALE-ADENDO: tudo, absolutamente tudo, é sucesso na Internet; isso prova ou que a Internet é um sucesso como um todo ou que o ser humano exagera em tudo. Adivinha minha opinião.

Voltando, eles chamaram a reportagem, o negócio era interessante mas nada demais, e no final ele cantou uma versão em português (leia-se a repórter praticamente obrigou/implorou ao pobre coitado "canta coma kebab, coma kebab, vai, só pra fechar legal minha matéria; eu quero tomar o lugar da Anna, sabe?").

Tá. Normal. Graça um e meio. Acontece que a câmera volta para os âncoras e eles estão rindo. Absurdamente. Vejam bem, até entendo que rissem, eles são a cara do jornal e tinham que dar uma moral pra reportagem. Mas não era pra estarem se cagando de rir. Nunca, em hipótese alguma.

O que prova minha teoria de que a Globo exagerou na sua política de inserção de portadores de deficiência.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A construção do discurso

Não, não sou Lula. Não, não sou PT. Não, pára de encher o saco com perguntas do gênero, você que já perguntou isso ou pensa em me questionar. Mas é sempre bom mostrar como as coisas funcionam.

Outro dia (que não lembro qual porque só pude postar hoje), apareceu no Jornal Nacional: "Lula anunciou hoje a intenção de transformar o Brasil em um imenso canteiro de obras". Lido pela Fátima Bernardes, com voz solene e ar de resignação/preocupação.

Então a Globo - e o Globo, a Veja e sei lá mais quantos meios de comunicação - passam dias, meses, anos enchendo o saco sobre infraestrutura; produzem reportagens especiais sobre o estado precário das rodovias brasileiras; educam todo o povo com seu profundo e quase atemporal conhecimento sobre tipos, qualidade e pormenores de pistas dos aeroportos; citam meios alternativos de transportes que poderiam, se não resolver, pelo menos ajudar o país a melhorar o caos em que está mergulhado - exemplo, recuperar a malha ferroviária.

Aí, quando o governo resolve anunciar investimentos na área a partir de muito em breve, isso demonstra a vontade do presidente em transformar o país em um imenso canteiro de obras. Ah, tá. Entendi.

Não preciso nem dizer que o Lula não disse a frase acima na coletiva. Mas isso "foi dito", nas entrelinhas. Então por que não se lê nas entrelinhas a intenção de punir os culpados, quando se diz que as investigações estão seguindo, ou por que não se lê nas entrelinhas a vontade de explorar os miseráveis, no discurso super bonito de união e ética da oposição?

Como não sou o Foucault, posso terminar meu estudo sobre a construção do discurso assim: vão pro inferno!
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Agora, esportes: o Flamengo vai mal, hoje tem jogo e estou com medo de asistir. Infelizmente, não consigo deixar de ver, o que deve render uma boa grana para algum cardiologista em um futuro próximo.

E voltei a jogar bola, o que me faz deveras feliz.
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Saúde: vai bem, obrigado, e parece que posso operar a miopia. Mas com isso não poderei jogar bola por um mês.
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Emprego: trabalhando freneticamente para ficar em Casa. Se não for possível, pelo menos que minha estadia lá possa proporcionar bons trabalhos, algum prêmio e uma ida para outra agência - quiçá mais boladona.

Pelo menos tenho dado a sorte de trabalhar com pessoas extremamente criativas, competentes e engraçadas. Motto agora é aprender com o MC.

"Pronto! Atualização concluída com sucesso."

sábado, 4 de agosto de 2007

Hélio dos Passos - Fica Comigo Agora (clipe)

Bem que Alan disse que é o fim.

Hélio dos Passos - Morena do rio turvo

Não sei o que dizer.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Fui pra Casa

Após curto inverno, volto aqui. Pra dar boa notícia, inclusive. Foram sete meses de belas coisas todas daquilo tudo na DPZ, mas a vida segue. No meu caso, segue para Botafogo. Casa da Criação, minha nova casa por mais sabe-se lá quanto tempo.


Que seja eterno enquanto dure. E que meus trabalhos de nós todos de lá apareçam muito e resolvam os problemas de comunicação dos nossos queridos e amados clientes, para que soltem verbas polpudas para a gente. Afinal, toda Casa precisa de dinheiro para se manter, né?

Com licença, vou trabalhar. Daqui a pouco (pouco mesmo, amanhã) volto com mais textos.

E sim, o francês era o salope do Samir. Buena gente, Naty, has perdido un montón.

E mô, valeu pela força. Mudanças sem apoio são só confusões estabanadas na mente. Você sabe o poder da (sua) mente na (minha) vida, né? ;-)

Aos outros, mantenham o tráfego na Ponte. E visitem aqui, eu também tô lá. "Coé, pow!"