De vez em quando, eu escrevo resmungando sobre o Brasil, os brasileiros, o jeitinho brasileiro, "o bom do Brasil é o brasileiro", e mais um monte de coisas ufanistas descabidas. Mas hoje vai ser diferente. Hoje eu vou ser só elogios aos nossos famosos governantes e midiáticos. Afinal, o que seria das minhas postagens - e das minhas piadas - sem eles?
1."Depois da morte de Clodovil, quem vai cuidar dos cachorros órfãos?"
Eis a pergunta que não quer calar. Pois não dá pra deixar os pobres bichinhos sem seu Pedigree Champ e suas vitaminas reforçadas. Eles não podem ir pra um canil, a Suípa, ou pior: ficar ao relento, como reles mendigos sem-teto. Eles não merecem o mesmo destino que esses malditos desafortunados esquecidos por nós, que só sabem passar fome, pedir dinheiro e roubar maçãs na feira. Não, esses cachorros merecem mais. Têm que ter um dono que dê atenção, amor e carinho a eles, pra que possam passar os útimos anos (ops) das suas vidas com a dignidade devida. Alguém tem que dar (ops) o que eles merecem.
Quem prestou esse grande serviço de utilidade pública foi nossa querida Luciana Gimenez - a biscateira mais profissional que já passou pela face da Terra. E em uma entrevista exclusiva com um amigo íntimo do Clô. Sim, ela ganhou a disputa ferrenha entre as várias redes de TV, incluindo as pagas e algumas estrangeiras, pra entrevistar quem conhecia o ex-tilista a fundo (ops).
Obrigado, nobre senhora. Da vida.
2.Eduardo e o Buracão
Dizem as más línguas que nosso querido prefeito, na verdade, é uma primeira-dama. Coincidência ou não, ele disse ao Extra que não quer ser conhecido como o "prefeito buracão".
Calma, ele não assumiu. Ainda. Ele só estava se referindo a um personagem criado por um fulano, que o jornal adotou para mostrar os buracos espalhados pela cidade. O João Buracão. Bem popular, mesmo. Pelo visto, bem mais que o prefeita, que resolveu tirar uma casquinha do buracão. Com B maiúsculo, pelo menos enquanto diante do fotógrafo.
Depois vou te mostrar quem é o buracão, gato!
A graça disso tudo é que ele se aproveitou de um personagem criado como crítica às mazelas da cidade para fazer politicagem a seu favor. Ou seja, desmoralizou a crítica. Transformou um ponto negativo em um aliado. Inteligente, nosso prefeita, né?
Obrigado, cariocas, pelo grande governante que me deram!
Sábio foi o mestre Dal que, conhecedor da sabedoria popular, levou adiante aquela história de que "quem canta, seus males espanta":
(aqui deveria entrar o vídeo pra vocês verem, mas como esqueci como se faz, cliquem que vai abrir um link; melhor que nada, né?)
"Ah, meu Brasil!"
terça-feira, 24 de março de 2009
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