Eu sabia que minha postagem anterior tava confusa. Não deu outra, esqueci de um negócio que aconteceu antes do show, na sexta.
Estava esperando pra atravessar a rua atrás do metrô da Praça Onze, já que os carros passavam sem a menor piedade dos pedestres, quando um casal resolveu se aventurar num micro-intervalo entre dois carros e um bus. Com certeza eles não contavam que a mulher ia tropeçar e cair, como aconteceu. Um perigo. Mas aí o rapaz teve uma idéia brilhante: arrastar sua namorada até a calçada.
Imagino que ela não tenha achado tão brilhante assim. Primeiro, porque deve ter se machucado pelo metro e meio que foi puxada, fora a pancada no meio-fio. Segundo, porque foi uma cena ridícula, típica de matéria de abertura do JN. Se estivesse presa na porta de um carro, no dia seguinte ia ter gente acendendo vela no local.
Mesmo sendo salva, ela levantou chorando de leve e resmungando pesado com o cara. Talvez porque fosse mais fácil ele ter ficado na frente e pedido pro bus diminuir a velocidade ou desviar - eu acho pouco provável que o motorista fosse passar por cima deles, isso é mais coisa de video game ou menino perturbado de cidadezinha no interior dos EUA. De qualquer jeito, acho que faltou um pouco de gratidão. Afinal, vão-se os anéis (inclusive o arrastado) mas ficam os dedos (provavelmente na mão dele, pela força com que ele puxou a coitada).
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Não dá pra levar a sério um colunista que escreve que os motoristas de táxi vão poder "fazer pipi". Por isso que o Joaquim Ferreira dos Santos é considerado a escória do universo, junto com o maldito do Anselmo Góis.
Tudo bem, quem considera sou eu. Mas isso não importa, você fala "fazer pipi" pro seu filho de 1 ano que está aprendendo a usar a privada. Aliás, pro meu filho eu vou dizer "vai lá, garoto, manda aquele mijão pro teu pai ficar feliz". Depois, vou levar o moleque pra matinê numa casa de festas no Leblon, pra já chegar pedindo uma chupeta pra primeira menininha loirinha que encontrar.
E quando ele fizer 10 anos, vou levar na porta da casa do já senhor Joaquim Ferreira dos Santos só pra mijar na porta dele, prender um palito na campainha e sair correndo, enquanto o senil maldito vai "fazer pipi"no fraldão geriátrico.
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Hoje de manhã, meu sogro me liga rindo. Estava vendo TV. A repórter perguntou pra um biólogo se era mesmo verdade a história que "moscas têm uma visão de 360º". Ele deve ter se questionado sobre a teoria evolutiva.
segunda-feira, 23 de março de 2009
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Um comentário:
AHAHAHAHAHAH! Muito obrigada por registrar a história do tombo e me fazer lembrar dela... tô rolando de rir aqui, só de lembrar... coitada da mulher, mas foi engraçado demais!
Sogro? Que fofolete... =)
Ah, e na ânsia de contar a história, você estragou o melhor da piada... a mulher falou 365°, não 360° (que seria o certo, né? hihi)
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