domingo, 13 de março de 2011

Perto do fogo

Brasa de incenso árabe, dançando ao som do Cazuza de vinil. Na janela, uma nuvem enorme. Não importa a cor; no peito, um gavião passa pela janela já sem grades.

Um caderno e uma caneta. Gente que vai, que vem, que vai ficando. Perspectivas. Expectativas. O mundo é azul. O sangue é negro e branco, amarelo e vermelho.

Um quarto quase vazio. A cabeça cheia. Coisas boas, e ruins que são ou devem ser boas. Mudanças, em todos os planos.

Fim do carnaval, início de uma vida nova.

Eu tenho a impressão de que nunca fui tão feliz na vida.

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