domingo, 20 de março de 2011

Como dois animais

Eu não gosto de MMA, vale-tudo etc. Acho mongolóide entrar num ringue pra encarar um bombadão que vai bater em você caído, de preferência até que apague. São animais no cio lutando pelo controle de um território octogonal gradeado, ou por uma fêmea que não existe. Pra mim, arte marcial misturada é coisa de moleque que briga em saída de boate.

Mas ontem fui ver dois grandes amigos e eles curtem isso. Como era dia de UFC 2983 ou outro número menor, abrimos uns bons vinhos (porque somos civilizados demás) e fiquei fazendo piadas escrotas enquanto eles se divertiam com juízes patolando lutadores e marmanjos arranhando outros com a barba.

Mas a experiência psicossocioantropológica me ajudou a chegar numa conclusão: o cara que resolve ganhar a vida tomando bomba, usando shortinho da Bad Boy atochado e sendo estrangulado na frente de milhares de pessoas tem mais é que apanhar mesmo.

E, se um dia eu encontrar um desses cretinos na rua, dou logo um pescotapa pra ficar esperto.


Pescotapa, não. Faço que nem o Zangief mirim e dou logo um pilão pro cara ficar esperto.

***
Se fosse Twitter, eu lançaria uma hashtag "ficaadica". O que seria escroto, já que ninguém pediu minha opinião. Mas, se for pra parecer um animal, tio Alceu já mandou a real.


Pra deixar em pedaços o meu coração e meus nervos de aço no chão, que seja assim.

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