Na verdade, nem sei se foi essa semana mesmo. Sei que a ordem do dia é bater no Bolsonaro. Ou colocar o cara no pau de arara, como imagino que ele prefira. Com as declarações no (horrendo) CQC, ele explanou toda a sua imbecilidade: sente falta dos ditadores, bateria nos filhos numa boa - não por serem gays, porque eles jamais seriam - e muito menos teria o problema de ver um deles namorando uma negra. Hitler já deve estar preparando uma festinha surpresa pra quando seu querido amigo morrer.
Por outro lado, quem levantou a questão foi a Preta Gil, a famosa quem filha de ministro que promove toda sua falta de talento a troco de polêmicas. O fato de se chamar Preta não faz dela filha do Zumbi dos Palmares. Até porque, ela está longe de passar qualquer tipo de sufoco na vida além de atravessar uma porta estreita.
A verdade é que o povo tem o que merece: um programa com pseudohumoristas como o CQC fazendo as vezes de jornalista investigativo e justiceiro, uma ninguém como a Afrodescendente Gil no papel de mulher forte e batalhadora e um boçal como o Jair Bolsonaro cuidando dos seus interesses. A corja toda ocupando espaço na mídia, que não está lá muito preocupada com a importância do que debate. Se é que se pode chamar isso de debate.
Parabéns, Brasil.
domingo, 3 de abril de 2011
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