domingo, 23 de julho de 2006

Morte e vida [nome]

A campanha eleitoral segue firme e forte, caminhando pelos quatro cantos do país com promessas tão coerentes quanto reviver seu tataravô e distribuir notas de cinqüenta como papel higiênico, para um povo que será o mais rico e poderoso do mundo a partir de 2007 poder limpar a bunda com estilo.

Nessa onda de seqüelagens, acordei hoje com o Lula prometendo mais umas dezenas de universidades públicas. Ah, que bom! Porque as federais já estão saturadas de alunos e professores e muito bem estruturadas, então é melhor expandir o ensino superior.

Façam uma UFNoAC (Universidade Federal do Nordeste do Acre). Pelo menos lá terão árvores para derrubar e fazer papel e carteiras, e látex para borrachas. Talvez não tenham nem luz elétrica e água encanada, mas - e daí! - a hora de expandir é essa.

Já aviso com antecedência que meu voto para presidente, assim como para governador, será nulo. Na verdade, o único urnário definido até agora é Chico Alencar para federal, mesmo ele estando no maldito PSOL. Outra coisa, se começarem a me perturbar por esse ou aquele fulano serei bem ignorante. Podem ter certeza, eu consigo ser assim. E com toda a ironia e classe que (acho que) possuo.

Acho que vocês, corajosos que trafegam pela Ponte, sabem, mas se houver 50%+1 de votos nulos a eleição é anulada. Vamos tentar?
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Momento filosofia: a pior forma de morrer deve ser enrolado em um papel, esmagado por um catoto molenga. Ainda bem que não existem gigantes maus.

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