quarta-feira, 26 de julho de 2006

Serviço de utilidade pública

Sérgio Cabral, candidato do PMDB à governador do Estado do Rio de Janeiro, lidera as pesquisas com mais do dobro do segundo colocado, Marcelo Crivella. O bispo não entra, mas em compensação entraria o tucano. No primeiro turno.

Acontece que ele prometeu ampliar os projetos sociais de um real do governo rosinha dos garotinhos. Vejam bem, ampliar não é diminuir. Não é nem mesmo manter igual. Ampliar quer dizer aumentar. Ou seja, o populismo vai crescer a ponto de oferecer até drogas a um real. Teria muita gente curtindo a idéia, inclusive, mas quero dizer que isso vai cagar ainda mais o estado.

Então, gente, pelamordedeus-oê, caso vocês não tenham candidato ao nosso governo estadual, pelo menos votem nulo. Já seria alguma coisa, pelos mesmos motivos que falei no post anterior. E divulguem a idéia. Vamos tirar o lixo de nossas ruas. Como em um serviço de utilidade pública.
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Aliás, o bispo afirmou que os políticos do estado - e mais várias pessoas, de várias classes diferentes - cheiram cocaína. Disse que isso justifica a situação atual do Rio.

Não sei se é verdade. Não sou detetive como ele e, provavelmente, não recebo denúncias vindas do céu como ele, pessoa tão pura e ligada a Deus. Mas, pelo sim pelo não, caso encontre com os garotinhos vou recomendar que cheirem crack. Assim não precisam fingir greve de fome pra emagrecer.
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Eu apoiaria incondicionalmente um candidato que prometesse construir um emissário submarino saindo do Palácio das Laranjeiras e lançando dejetos a pelo menos uns cinco quilômetros do nosso litoral. Nem me importaria se não cumprisse depois.

Só o fato de reconhecer que existe ali quantidade de sujeira suficiente para cagar todo o Rio de Janeiro, o candodato - ou a, tanto faz - ganharia meu respeito e admiração. E aquele votinho amigo.

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