sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Bom sinal?

Estava eu hoje, acabando com minhas já minguadas energias comprando coisas importantes para minha espairecida temporária quando de repente, não mais que de repente, eis quem eu vejo no Barrashopping, tomando seu cafezinho para tentar acabar com a eterna cara de bunda dormente? Carlinhos!

Será que isso é um bom sinal para meu querido e combalido mengão? Será que ele vai fazer alguma coisa para resolver a situação caótica em que está mergulhado o mais querido do Brasil?


Ô, meu rei, nem sombra de ser eu! Deve de ser o outro aí de baixo...


Ih, rapaz, também não sou eu não. Eu já dancei muito, mas esse que você quer ver é o outro. Ele deve estar dormindo agora.

Mas por outro lado, agora virou bagunça de vez com a minha pilantrada e excessivamente puxa-sáquica profissão:

"O Governo húngaro doou a uma associação que defende os interesses das prostitutas o equivalente a US$ 100 mil. O objetivo é mandar 15 prostitutas para o Instituto de Mídia de Budapest por 1 ano. Vão aprender outros idiomas, tecnologia da informação e gestão de negócios, entre outros assuntos. Sairão com diploma de marketing e propaganda. A iniciativa é parte do programa de incentivo do Governo para tirar as prostitutas das ruas da capital do país. As beneficiadas pelo programa tem que ter educação secundária e precisam passar por uma entrevista com psicólogos para apurar a real disposição para mudar de profissão. Notícia em inglês no Budapest Times."

Ora, vejam só. Cada vez mais minha profissão e a mais antiga de todas se mistura. Mas já aviso logo que não estou à venda. Nenhuma parte.

E, de bônus, uma quentinha. A Central de Atendimento do Banco do Brasil acabou de me ligar. Não posso dizer quem foi porque simplesmente não entendi. Acabei sendo hipnotizado por uma operadora-máquina que faz xixi - sentada, presumo - e tem como única reação parar sua fala no meio quando alguém tem a ousada idéia de agradecer a ela.

Ainda não consegui descobrir qual a vantagem de "treinar" operadoras de telemarketing para agirem como robôs. Além de gerar um distanciamento automático, que pode fazer com que as pessoas percam um pouco o intresse, pode gerar certa antipatia. No meu caso, fico mais é com pena delas (ou deles, mas normalmente são mulheres). imaginem como dev ser depois do trabalho, já habituadas com esse jeito-padrão de falar:

- Oi, senhor, a Joana agradece sua cantada, mas prefere deixar claro que não é permitido passar a mão na bunda. Apesar de estar cansada, ela poderia muito bem tentar acertar a sua cara com algo pesado, ou mesmo com a própria mão, alegando assim legítima defesa. Se voc~e, por outro lado, pedir desculpas e disser que não fez de propósito, existe a possibilidade de ser perdoado e receber um sorriso em troca das gentis palavras, o que lhe daria o direito de chamá-la para sair, seja um jantar fora ou um cineminha. Obrigado pela atenção e tenha uma boa noite, ou

- Senhor Dagoberto, o senhor acaba de ganhar um incrível chute no saco pela cara de pau de chegar em casa a esta hora, sabendo que hoje é nosso aniversário de casamento. Para retirar meu pé de sua genitália basta informar nome completo, data de nascimento e casamento, identidade e CPF sem enrolar a língua, telefone da vagabunda que deixou esta marca no seu pescoço e alguma referência que possa comprovar a historinha mentirosa que o senhor vai contar para tentar despistar sua esposa, que no caso vem a ser eu. Em caso negativo de algum destes itens o senhor, infelizmente, terá que dormir na casa de cachorro, sem direito a chororôs ou crises falsas de ciúme. Obrigado e volte sempre.

Conclusão: eca.

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