Bem, amigos da Ponte Elétrica. Desculpem a demora, mas o ritmo de vida se freneticiza a cada minuto que passa, tornando as coisas ainda mais complicadas e misteriosas (?). Graças a essa maravilhosa desculpa que acabei de pensar, só estou atualizando a Ponte agora. Que seja.
Como parte das comemorações (? de novo) de despedida, sábado e domingo foram dias bem legais. Kurti muitu minha familia, meu irmaunzinhu, minha namo, meux primux e meus miguxos, assim como um desses adolescentes-mongolóides de quinze anos escreveriam. Sábado à noite tudo pode mudar, e o que mudou foi minha sorte. Ganhei uma disputadíssima partida de sueca - na praia, com direito a água de coco e batatas fritas - jogando em dupla com Alan, contra Carol e Márcio primo. Isso com Priscila, sua namorada (do meu primo, não sua que lê) assistindo ao show. Deve ter balançado com sua escolha perante tamanha superioridade jogacional. Família Mota é dez.
Domingo foi deveras divertido também. Primeiro que acordei meio-dia, após dormir umas 5h da matina. Com direito a banho frio logo antes de deitar, para acostumar meu corpo com as exigências climáticas alhures. Eu disse alhures. Meu amigo extra-família mais antigo - já que meu irmão é o mais antigo amigo de todos os que tenho (tirando meus pais, mas falo de pessoas de faixa etária parecida - e chega de justificar!) - resolveu dar o ar de sua graça, aparecer na minha casa, comer sobremesa gostosa que minha mãe havia preparado e me emprestou minha camisa de manga comprida que tinha esquecido com ele há quase um ano. devo precisar, presumo eu não sei. Ah, sim, seu nome (o dele, não seu que lê) é Bruno. Bruninho, o advogado-com-jeitão-de-político. trouxe a namorada, e quando saiu chegaram André e Lívia (meu irmão recém-descoberto e sua namorada, já aprovada por minha pessoa), freqüentador assíduo da Ponte, para ir ao kart planejado no dia com Alan, Carol e eu. Vale dizer que minha incorporada momentânea de Senna me fez subir do sexto lugar da largada para o quinto final, com direito a ultrapassagem roubada em cima de mim quando era o quarto. Mas assim funciona o Brasil, na certeza da impunidade. Só porque ele era conhecido do dono. Claro, porque corremos com mais sete pessoas desconhecidas e os dois primeiros lugares, na classificação e no geral, não se davam ao trabalho de sair do carro de uma corrida para outra. Clara desvantagem para nós...
Ainda rolou - e o blogger me privou de homenagear - aniversários importantíssimos. Sexta, meu pai, meu exemplo e meu herói, que ainda por cima tem a paciência para aturar seu filho (seu eu, não de você que lê). O principal responsável pela minha ida. O primeiro homem da casa. Sábado meu primo Marquinhos, conhecido vulgarmente no seio familiar como meu filho. Ou seja, neto do meu pai. Fora o fato de não ter dado tempo de prestar mais homenagens ao Alan, que além de irmão e amigo é motivo de orgulho para mim. E o mais impressionante: além de orgulho, exemplo. O que prova que sou adotado.
Parabéns ao meu pai por ter achado um menino tão parecido com ele. Assim ninguém desconfia da minha origem desconhecida e alienígena.
***
Admito que minha ficha caiu. Não sei se completamente, mas o suficiente para me deixar deveras bolado. Hoje à tarde, e só o Alan notou. Menos mal. E ainda bem que vocês não viram, porque assim não saberão o que houve e posso negar até a morte qualquer coisa que digam, sendo verdade ou não.
Vou sentir saudades.
terça-feira, 13 de setembro de 2005
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