segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Primeiro o lazer, depois a obrigação

Apesar de achar (achar não, ter certeza) que esse lance de feriado atrás de feriado, e sempre com a forte possibiidade de se emendar tudo - acho que, se pudesse, a galera emendava carnaval no Natal -, gostei deveras desse agora. Foi bom pra descansar e tentar trabalhar. Tentar. Porque em quatro dias eu escrevi três míseras páginas da mono e criei texto mediano (ou não, mas acho que sim) pra aula de Redação Publicitária.

Daí saí quinta com a pequena pra ver O grande truque, sexta com André e Lyvia e comemos como porquinhos (basicamente eu, na verdade) rodízio de petiscos e colocamos papo atrasado em dia, e sábado com a pequena pra ver A última noite. Hoje fiz como Deus, e fiquei em casa. Mas a Dele era maior, na época da criação. E ainda está em reformas, sendo expandida e tal.

Como essa coisa de escrever mono tira minha vontade de viajar aqui, pelo menos enquanto o trauma está recente, vou ficar só nos filmes. Até porque, quero salvar minha alma fazendo um grande favor à humanidade.

Vejam O grande truque. Um filme com Scarlet Johanson, Hugh Jackman e Christian Bale não pode dar errado. Ainda mais falando de mágica e ambientado no século XIX, com aquela coisa de intriga, morte e pombos em gaiolas. E não deu. Vale a pena, e quem perder é cara de mamão sem bom gosto grande-telático e não vai ter o que indicar para os amigos verem no cinema. Porque sõ tem porcaria.

Prova disso é o miserável A última noite. Um conselho sério, nunca acreditem nessas resenhas do Cinemark. Ela pode ser tendenciosa e traiçoeira. Esse negócio é horrível, sem graça, sem sentido, sem ligação entre as partes e sem atrativos para salvar a cagada toda. A mulher de branco é um anjo e leva o vovô tarado e o cara que comprou o teatro, mas o show de rádio acaba mesmo assim e quem sobrou planeja uma nova turnê. Pronto, contei tudo. Assim vocês não caem na asneira de ver pra ter certeza de que eu estava certo. Pronto, vou pro céu por causa disso.

Se um anjo viesse levar alguém assim, pediria pra se adiantar com o roteirista deste troço. Aí acabaria o risco de ele escrever mais alguma coisa. Qualquer coisa.

A surpresa foi que Carol não dormiu. É, o mundo está mudando.
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Alan comprou um laptop. Tá que nem eu no início. Gasta as teclas, mexe o tempo inteiro. É um saco. Já falou mais tempo com a gente em dois dias de Skype do que no mês passado todo por telefone. E ainda tem uma câmera, só pra tirar onda. Pena que não sabe ajeitar foco.

Escrevo isso porque agora, como vi que ele vai ler a Ponte sempre, posso fazer piadas com ele outra vez. Aí ele ganha direito de resposta, eu mais piadas, e todos ficam felizes, perdendo tempo na Internet.

Mas nada disso muda o fato de ele ter visto o filme do Borat. Invejo tanto ele quanto o Serginho Mallandro, por ter contracenado com o Mussum. Ou o oposto, sei lá.
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Um ponto positivo a mais, para fazer vocês verem o filme dos mágicos. Ele fala de eletricidade, em uma grande homenagem de Hollywood à Ponte. Só estou na dúvida se é pela fonte de inspiração ou pelos momentos de lazer. De qualquer jeito, de nada.

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