sábado, 12 de setembro de 2009

A segunda última semana

Primeiro, Copacabana. Agora foi a vez da Barra. Da Percepttiva, pra ser mais exato. Sexta-feira foi meu último dia de aviso prévio. Ou seja, mais um 11 de setembro catastrófico para muita gente. De certa forma também pra mim, já que esse sábado é oficialmente meu primeiro dia de desempregado.

Não estou reclamando, muito pelo contrário. Aproveitei muito bem esses 15 meses lá, fiz amizades e bons trabalhos. Ganhei experiência e abri portas. Mas nunca é legal saber que não vai entrar dinheiro na sua conta no mês seguinte. Ainda mais quando você é obrigado a juntar cada real que encontra pela frente, pra transformar três deles em uma única moeda de Euro (maldito capitalismo!).

Mas não vou ficar me alongando nessa história, porque ainda tenho muito o que resolver em casa e mais algumas coisas pra escrever.

1. Meu pai fez aniversario. Não vou contar a idade, mas digo que eles está muito feliz pela chance de não precisar pagar estacionamento. E eu estou muito feliz de comemorar esse aniversário, acima de tudo pela vitória que teve (tivemos) nesse ano. Nadar e correr depois de três pontes - não elétricas - não é pra qualquer um. Vida longa ao rei (ele é baiano). Ele merece uma vida maravilhosa.

2. Meu filho fez aniversário. Quando digo filho, digo primo. Mas dá no mesmo, nesse caso. E ele também merece uma vida maravilhosa, com a diferença que tem 44 anos a menos que meu pai. Tem muita estrada pra percorrer e conquistar isso.

3.Eu ouvi a pior história da minha vida. Sério, a pior. Então, vou dar uns segundos pra vocês pensarem se querem mesmo ler.

Se continuarem daqui, estão por conta própria.

Bom, vocês que sabem. Um amigo meu tem um amigo que trabalha no Tribunal. Uma mulher de lá pediu licença para tratar a cabeça. Uma licença médica psicológica. O motivo?

Um belo dia (belo pra quem, eu nunca vou saber) ela chegou em casa mais cedo e pegou seu marido na cama com outra pessoa.

Essa outra pessoa era um homem.

Esse homem era o pai dela.

Esse é o tipo de coisa que mandaria Nelson Rodrigues pra psicanálise. Que faria Freud rever suas teorias. Que deixaria o Marquês de Sade se sentindo um padre carinhoso com - não molestador de - coroinhas.

Mas o pior de tudo é pensar no que meu amigo perguntou: "cara, como será que começou o papo entre os dois pra eles chegarem nisso?".

Sinceramente, eu nunca pretendo descobrir.

2 comentários:

caveira disse...

ahahahahah....que historinha bizarra

Cá disse...

Nossa!
Essa história tinha que entrar na nossa peça! Por que vc não me contou antes?
Bjsss!