Se eu tivesse escolhido de moleque, teria optado por estudos clássicos pra saber tocar desde meu violão (que sofre com minha oscilação entre períodos mais inspirados e épocas bizarras) a sax, bateria e baixo. Violino também, pra tirar onda de esnobe misterioso e ter cara de assassino naquelas festas chiques e chatas onde garçom serve canapé com gosto de ações da Vale.
Mas se começasse hoje, ficaria entre essas duas opções:
Oboé sempre foi um instrumento divertido, ao menos pra mim. O nome parece saído de música baiana, o som é meio anasalado e sempre tem mais vagas que candidatos no vestibular. Ou seja, eu poderia ser formado em oboé pela UFRJ sem estudar nada. Além do mais, quantos oboístas você conhece? Fora que é um instrumento surgido provavelmente na Mesopotâmia e com mais de 3000 anos. Dizem que Maria ninou Jesus com um oboé. Está em algum lugar na Bíblia, confere lá e me conta depois.
Theremin, que só poderia ter saído da cabeça de um russo. Patenteado em 1928, parece um receptor de TV a cabo e se toca sem encostar em nada - o thereminista, ou seja lá como se chama quem sabe mexer nessa geringonça, controla a freqüência com uma das mãos e o volume com a outra. Claro, você encontra desde um
Bom, enquanto não posso entrar no maravilhoso mundo de formas, sonatas e crescendos, me contento com uma aula grátis de tuba:
Grátis, não. "São 60 dólares."
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