sábado, 9 de abril de 2005

Bonde

Os muleque da Chatuba é tudo perigoso. Pelo menos foi o que uns quatro deles cantaram no 266 hoje, na minha viagem pra casa. Mas vou dizer que uma raquetada na orelha de cada um deles resolvia o problema.

E pra não dizer que tô mentindo, um deles tava sentado do lado dum negão e acabou dormindo. Quando a cabeça dele encostou no ombro do cara, ele pegou com a mão pelo alto (que nem a gente pega uma batata) e falou "ô, muleque!". Na hora o garoto acordou...
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Aproveitei e aprendi a música que ouvi no final do jogo Fla X Portuguesa da Ilha que fui com o Manu. Vou "cantar" pra vocês.

"Foi no dia das crianças,
foi tudo de manhã.
(Ahã-ahã)
Mataram o Gangã..."

Bonito isso? Por mim ele tinha levado todos esses bandidos cretinos que matam covardemente e tiram onda de maus quando tão com armas na mão. Mas na mão, sozinhos, todos eles amarelam.
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Ontem foi um daqueles dias corridaços. Saí de casa 6:15 e cheguei 23:45. "Ah, mas tranquilo, você foi se divertir". Depende...

Trabalhei até 17:45. Mas tinha q ter saído 17:30 pra chegar em laranjeiras 18:30. Cheguei 18:40. Não almocei. Saí de lá 21:30. "Moleza!" Não. Cheguei no ponto 21:45, o ônibus passou 22:30, fui em pé, peguei mini-engarrafamento na entrada da Ponte (Rio-Niterói, não Elétrica), trânsito lento no vão central e no pedágio. Saltei na praia pra comer alguma coisa, porque só tava com café das 6h, uma promoção do ____________ (sem merchandising, já disse) e um pão de alguma coisa. Ah, e um suco de laranja da casa de "X".

Não estava completo. Chutei a parede como se batesse um tiro de meta e meu dedo está inflamado, e fui dormir às 2h pra acordar 7:30.

Mas antes que perguntem: sim, valeu a pena. E muito. Pena que faltei ao aniversário da minha querida Bárbara. Tô devendo uma, e valendo muito.
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Duas homenagens que preciso prestar. Ao Daniel baixo-Mixirica, por estar vivo depois de um ônibus bater na sua cabeça na Primeiro de Março. E a todos meus neo-amigos abilidosos (sem h mesmo) por estarem trabalhando hoje e por terem que trabalhar amanhã. Boa sorte e "não!". Ou "frifens".

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