Praticamente um craque jogando com infiltração no joelho. É assim que tô me sentindo, me obrigando a voltar a escrever na Ponte. Nem estou no clima, mas o dever me chama.
Barriga
Carol que mandou essa. Calma, não serei papai. Barriga, no jornalismo, é notícia furada (se estiver errado que se dane, também). E ela viajou quando disse que o blogger estaria fora do ar neste fim de semana. Estou escrevendo aqui...
Elevador é constrangedor
Ontem à noite. Eu e Nilovsky correndo para a nossa liberdade abilitesca. Entramos no elevador, mas ele sobe ao invés de descer. Nós e um poste sorridente aguardamos pacientemente. Eis que dois seres razoavelmente gordos (tipo Jô e Faustão) entram no elevador, carregados de tralhas eletrônicas. O gordo que entra por último (1) carrega um monitor e pára bem na minha frente, enquanto o outro (2) espreme Nilo e o desconhecido.
Gordo1 - Vambora, cabe sim!
Gordo2 - Cabe, né?
Gordo1 - Cabe sim. Aqui só tem garoto novo! A gente se espreme e cabe, né?
Gordo2 - É...
Gordo1 - Pior é quando tem velho. Velho olha de cara feia...
Gordo2 - É mesmo...
Gordo1 - Mas garoto novo, não. Garoto é... Ih, rapaz! E agora, como vou atender o telefone? (fala isso se debatendo, como uma orca sendo abatida por um navio pesqueiro)
Gordo2 - ...
Gordo1 - Ih, rapaz! Alô?! jorjão?! Fala, rapaz! Etc, etc, etc.
Gordo2 - ... (continuamente espremendo Nilo e o poste)
Gordo1 - Depois te ligo, rapaz, Jorjão, tô no elevador. Abraço.
Gordo2 - Só não tô gostando daqui de trás. O cara tá colado em mim! (blá blá blá de piadas iguais a essa)
Gordo1 - Hahahaha!
Gordo2 - É, rapaz, disso eu não gosto não...
Vou parar este diálogo por aqui porque já me encheu o saco de contar. Mas vale dizer que ainda rolou muito mais do que isso, apenas do 8º andar até o 1º. E ainda tivemos que ver o gordo1 prendendo a porta do elevador com a mochila, e se contorcendo pra sair depois. Patético.
Tem espaço na van
Hoje de manhã vim pra jaca de novo. Peguei uma van semi-vazia que tinha um motorista em velocidade de cruzeiro. Mesmo estando sobre a Ponte (Rio-Niterói, não Elétrica). Mas essa não é a questão.
Quando um cara com a cara do Abel Braga, voz do Lúcio Mauro e chamado Andreo fica tagarelando sem parar com uma gaúcha velha tem alguma coisa errada. Acho que participei sem saber de um quadro do Zorra Total. Só faltou um babaca repetindo "cara-crachá-cara-crachá". Ah, e um cachê por aguentar isso...
Notícia ruim chega rápido
É veirdatchi, como diria Sabrina Sato. Cheguei em casa há menos de quatro horas e já tenho motivos para ficar triste. Mas relaxem, ninguém morreu. Só estou um pouco mais pensativo e matutivista.
Considerações finais
Considerem este um post longo e interessante. Considerem o Alê um neologíptico (de neologismo, neologista e tals). Praticamente um guimarães Rosa. Só que com menos fama, talento e dinheiro. Sim, até dinheiro...
sábado, 7 de maio de 2005
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