domingo, 24 de dezembro de 2006

Natal é época de ganhar presentes, se empanturrar e discutir em família

Por isso a Ponte alegra um pouco mais suas vidas nessa época tão (des)esperada.

Feliz Natal, boas ondas e divirtam-se!
Rico de Souza


Feliz Natal do moleque assustado.


Feliz Natal dos militares.


Feliz Natal do gatinho fofo.


Feliz Natal pela luta contra a obesidade do Papai Noel gordo.


Feliz Natal das jecas.


Feliz Natal do Snoopy.


Feliz Natal de uma banda de rock.


Feliz Natal da crítica social.


Feliz Natal do Jack Large.


Feliz Natal do humor espanhol.

Ou seja...


Feliz Natal!

sábado, 23 de dezembro de 2006

Balanço semanal

Uma semanda de DPZ, trabalho para cigarro e banco e umas lagriminhas na Br3. A vida muda muito rápido...

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Qualquer semelhança é mera coincidência


Se isso te soa familiar, é bom se preocupar.

Sobre férias e trabalhos

Sim, não vou ter férias. Porque sou estagiário. Mas sou estagiário da DPZ, então caguei pra isso. Mas amanhã não vou à festa boladona que vai rolar em sampa, com tudo pago pela agência, o que me deixa razoavelmente triste. Mas tudo bem, 2007 tá aí e se Deus quiser serei um redator efetivado. Nela. E vou pra festa de fim de ano boladona em sampa bancado.

Enquanto isso, aguardem que vou postar uma "fotinha" aqui. E vale dizer que meu círculo de amizades continua se expandindo. Que feliz, isso. É um ano que tem tudo pra fechar com chave de ouro. Se Deus quiser, outra vez.

E vocês, têm novidades?

domingo, 17 de dezembro de 2006

Descobertas

007 não caga e tem saco de adamantium.

Isso
vicia.

Sou bom no vício.


Se alguém, algum dia, me superar, manda um jpeg.
Mas reconheço photoshopadas.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Um leão por dia

É como diz aquele filme feito por minha pessoa, na época em que eu ainda fazia provas, tinha cabelo comprido e meu portifólio ainda era uma bosta, mesmo me achando o máximo.

"10, 10, Alê é dez."

Cacilds! E amanhãzis ainds é dia de estréizis. DPZ me esperis!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Este post é curto,

só com links, porque quero que vocês leiam o de baixo. Só escrevi esse agora porque, se não fosse assim, perderia o que vou linkar. Eu sei, poderia ter deixado como rascunho e postar depois, mas não teria a mesma graça. Ponto final.

Enfim, os links:

.pra você, que acha que precisa ser gigante pra jogar basquete (ele só tem 1,83m);
.pra você, que acha que pode jogar basquete só porque é baixo que nem ele aí em cima (esse tinha catouze metros aos 16 anos, e hoje é o jogador de basquete mais boladão norótico sinistro fortemente na veia da NBA);
.pra você que não sabe como se livrar de chatos e pessimistas;
.pra você que sempre sonhou em gastar a grana da verba publicitária contratando um astro e fazendo vts non sense (esse é o segundo cara lá);
.pra você que se acha descolado e finge ser socialmente responsável.

Pra fechar, divulguem este vídeo. Talvez, depois disso, e se as pessoas aprenderem alguma coisa, o bom do Brasil passe a ser o brasileiro.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Sobre narradores e jovens

O Inter acabou de ganhar de um time de homens-bomba fracassados por 2x1. Um jogo normal pra chato, onde se salvou a revelação Alexandre Pato. O jogo foi narrado pelo Galvão, que tem uma tendência à pedofilia. Mas, às vezes, ele exagera:

Olha lá os meninos se abraçando, que bonito! E olha a jogada do garoto. Com aquela juventude irreverente!

O que seria exatamente uma juventude irreverente, alguém arrisca? Ele não sente vergonha nenhuma de mandar indiretas em rede nacional?

Isso me leva a outra questão interessante...

Sobre o rei da pedofilia e a rainha dos baixinhos

Eu sou o único nesse mundo que reparei a semelhança entre Michael Jackson e Xuxa? Será que minha mente anda tão poluída assim?

Tudo bem, o talento do primeiro é incontestável, tanto para a música quanto para a dança. Eu gosto das músicas do Peter Pan, admito sem vergonha nenhuma. Já o talento da loira só não é contestável porque não sei exatamente qual seria. Porque atriz ela não é, nem sabe cantar ou dançar. Ela já pegou o Pelé, o Edson e o Mallandro, mas pra mim isso é loucura. E saiu dos relacionamentos sem saber jogar bola nem fazer piada. Deplorável.

Mas o que quero falar é outra coisa. Reparem nas semelhanças das carreiras de ambos. Tiveram um começo difícil, escondem uns fatos bizarros do passado (muito mais graves no caso da Xuxa, que já começou pedófila), alcançaram o sucesso, ficaram excêntricos, fizeram filhos só pra tirar fotos pra imprensa e causar polêmica, pegam criança até hoje (fato comprovado com o ex-negão, não com a ex-Marlene Mattos), deixaram de fazer sucesso e se acham jovens - mesmo tendo passado dos 40 anos.

Perguntas que não querem calar: Michael Jackson e Xuxa começaram juntos? Aprenderam um com o outro? Já se pegaram? São agenciados pela Marlene Mattos? São irmãos? São a mesma pessoa? Tem pacto com o coisa-ruim*?

Prestem muita atenção em quem vocês confiam. Quando tiverem filhos, cuidado por onde eles vão andar e de quem vão gostar. E não fale o nome de nenhum desses dois, ao contrário, de frente pra um espelho, à meia-noite de sexta-feira treze, com uma camisa da Disney e um jornal O Globo debaixo do pé esquerdo.
***
Pra quem entende inglês, meu presente, que é presente do Alan. Matando a curiosidade do Rafa, Chris Rock falando sobre Michael Jackson no seu programa.

*cois-ruim, no caso, é o Roberto Marinho

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Sobre passarinhos e crianças

Eu nem sei mais o que ia postar, mas essa "campanha contra campanhas demagógicas" merece meu apoio irrestrito. Ainda mais com essa atuação de primeira e uma trilha sonora impecável.

Dessa vez, quero que todos que vejam comentem. Preciso de um retorno da campanha.
***
E tem mais! E tem mais!

Que remelexo tem a Cinderela baiana! E vocês reconhecem o amigo negão?

Dançarina, atriz, cantora, apresentadora... Essa é pra casar!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Árveres somos nozes?

A Samsung é solidária aos menos escolarizados. Por isso, manda sua mala direta assim:


"O jardineiro é Samsung..."

***
Vocês sabiam que existe gente "estrogonoficamente sensível"?


Deus do céu, o que está acontecendo com esse mundo...

Você sabia?

Você sabia que uma mulher foi acusada de matar seu filho colocando cocaína na mamadaira, presa, espancada e depois solta porque a acusação era infundada?

E que os poderosos do serviço público (juízes e a cambada toda) devem aumentar seu teto salarial, colocando 3 bi a mais nos gastos públicos com soldos, enquanto o mínimo deve ter um reajuste menor porque a previsão de crescimento para 2007 diminuiu?

Sabiam também que um espião russo foi envenenado, a Inglaterra acusa o governo Putin e suas relações ficaram estremecidas?

E que deve rolar uma tsunami igual aquela de Aceh, só que dessa vez no sul da Indonésia, e causar o maior preju e rebu na região?

Sabia ainda que o novo reforço do Flamengo, visando disputar a Libertadores sem fazer feio, é o Maicossuel?

Pois é. Fiquei sabendo disso tudo agora à noite, lendo os jornais de segunda a quinta de forma dinâmica e produtiva. E, se vocês não sabem disso, deveriam saber, porque eu tenho a desculpa de estar praticamente virando minhas noites para fechar a mono. E você, tem alguma?

Só não debato esses assuntos agora porque tenho trabalho para fazer, e vou dormir ainda mais tarde se ficar falando qualquer coisa aqui. Vão ler um pouco de jornal e, quando eu discorrer sobre os assuntos mais importantes do Brasil e do mundo, você comenta aqui, ok?

(R: "Ok, ok!")

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Continuando a campanha "o bom do Brasil é o brasileiro" é oscambau

"O especial 'Proibido para menores', novidade que a Globo vai derivar do 'Big Brother', terá platéia participativa de 20 pessoas e a presença do eliminado da semana. Nota da Patricia Kogut hoje no Globo diz que fanáticos pelo BBB serão convidados para a platéia e caberá a eles decidir ao final do programa se o eliminado merece ou nao levar uma chuva de tomates."

Vou me poupar de comentar.

O fim está próximo

Entreguei a mono.

Tenho sono, cansaço, fome constante, espinhas, dor nas costas, tensão, mas entreguei a mono.

Ainda falta preparar uma apresentação legal, e devo passar o final de semana nisso, mas entreguei a mono.

Para me formar, entreguei a mono.

E, depois disso tudo, depois de entregar a mono, talvez eu não saia do IACS. E o pior é que é por necessidade.

Aí eu me pergunto: vale a pena ter entregue a mono?

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Acabou

A Internet chegou ao fim.

Ôxi!

Mininu, isso são hora di terminá as monoplastia?

(texto-desabafo de quem está desesperado para dormir mas não pode)

domingo, 3 de dezembro de 2006

Uma pesquisa bem-sucedida

Personagem: eu, quase acabando a mono. Graças a um final de semana corrido, minha cabeça pende de um lado para o outro de sono - pareço sino de igreja sinalizando meio-dia. Estou cansado, ajo como uma tartaruga na terceira idade carregando seus 183 netos no casco. Tenho mais trabalho para terminar, depois do projeto final, e isso não me deixa tão feliz.

Preciso acrescentar cross-media ao meu trabalho. Vou à Wikipédia, pensando que ela vai me ajudar a resolver a pendenga, e ela me oferece isso, isso, isso, isso, isso, isso e isso. Se clicarem nos links, vão perceber a relevância que isso tem para a discussão sobre integração entre mídias antigas e novas tecnologias em campanhas publicitárias.

Animador, né?

sábado, 2 de dezembro de 2006

Houston

O resto da frase você já conhece. Mas não assim. Será que PS3 é mais seguro? Será que vão começar os processos contra a Nintendo?

Será que eu já deveria ter ido dormir, pra levantar amanhã às 7h? Será? Será?*

*momento "recordar é viver" da propaganda, incentivado pela DPZ.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Atendendo a pedidos "anonymous"

Vamos combinar assim. O brasileiro tem um poder aquisitivo excelente, o povo não passa fome, a gente está entre as melhores distribuições de renda do mundo. Deve ser por isso que as Americanas.com colocaram essa pechincha no ar.


Como vocês podem reparar, o baixo preço coloca o produto entre os mais vendidos.

Como faço parte da minoria do país que não tem condições econômicas para tal luxo, estou lançando minha campanha adote um redator artista para arrecadar fundos. Como puderam reparar na imagem acima, Deus me deu habilidade suficiente para ganhar dinheiro fazendo arte, complementando assim a grana que ganho com textos.

Conto com o apoio de todos. Minha casa está muito vazia sem um Playstation3.
***
Admito que estou um pouco por fora das coisas que têm acontecido no mundo. Mas é por um motivo nobre. Preguiça de ir até a caixa de correio lá no pé da ladeira do condomínio e pegar o jornal.

Mentira, é a mono. Inclusive, a palavra "mono" foi citada 2.742 vezes na última semana. O que prova não a minha dedicação exclusiva a ela, mas a preocupação e um leve receio de não conseguir terminar no final de semana. Vamos lá, meninos e meninas, torçam pelo Alê. Faltam 3 dias pra eu furar o prazo...
***
Aliás, segundo Flavão, meu número da sorte é três. Porque me chamo - me chamam, na verdade - Alê, estudo na UFF, estou na Br3 e vou (se Deus quiser vou mesmo) trabalhar na DPZ. Vejam bem, tudo isso tem três letras. Uma delas até tem o número três como terceira letra, mesmo sendo um algarismo!

Se for assim, ano que vem deve ser muito bom pra mim. Porque 2007 é divisível por três, e vou fazer 24 anos - que também é divisível por ele. Fui em busca de uma explicação e encontrei essa definição, consideravelmente plausível, que explica este número tão importante na minha vida.

Ainda vou ganhar na Mega Sena só jogando em múltiplos de três. Mesmo que não aposte nela.
***
Acabei de ouvir no rádio que a expectativa de vida do brasileiro subiu pra 71,9 anos em 2005. Agora mesinto bem melhor, pois já sei de alguma coisa que sai nos jornais.

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

"Eu acho que eu vi um gatinho"

2006 tem sido um ano maravilhoso para mim. Conhecer vários lugares no mundo, trabalhar, freelar, criar coisas importantes, estar para me formar, fazer grandes amizades para toda a vida, ganhar prêmios, ver Alan alcançar o que quer, Carol também, fortalecer meus laços com os dois e meus pais e todos, planejar minhas mudanças. Não necessariamente nessa ordem. Agradeço a Deus por tudo, e a todos por terem me ajudado a viver momentos tão bons. Mas sempre tem um "porém"...

Só que, dessa vez, o "porém" é positivo. Na verdade, ele é a prova que o mundo dá voltas, que vale a pena esperar e de todos outros clichês estilo auto-ajuda. Mais que tudo: esse "porém" é um sonho se tornar realidade.

Falo isso já ficando com lágrimas nos olhos de novo, e não tenho vergonha de admitir. Nunca vou ter. Porque só quem me acompanha desde o início sabe o que passei, o quanto lutei, o que superei, como acreditei. E mesmo todas essas pessoas nunca vão conseguir entender totalmente o que é para mim chegar aonde estou agora. Ou estarei, espero.

Explicar em detalhes todo o processo demoraria demais. Posso resumir dizendo que participei do CCRJ com Mari, entramos no shortlist e o sorteio foi ontem, 29/11. E adivinhem onde eu caí - sorteado por mim mesmo?


Quem disse que gato preto não é sinal de sorte?

Sim, meu sonho desde a pré-adolescência. Meu primeiro incentivador para cursar publicidade. Minha agência-utopia. Minha DPZ.

Duailibi, Petit e Zaragoza (ainda) não me conhecem. Sei que eles têm noção do valor da sigla
para o mercado; mas não do valor sentimental para mim. Meter a mão no saco transparente do sorteio, com um monte de papéis dobrados dentro, sacar o papel de lá, mexer nele sem olhar, abrir, e ler pequenininhas, centralizadas, em preto no fundo branco, D, P e Z, foi uma sensação indescritível.

Não sei o que dizer até agora. Porque essas três letras - DPZ - são meus doze para treze anos indo ao dermatologista lá no Fórum de Ipanema e vendo que um andar inteiro era ocupado por eles. São minhas propagandas escritas aos treze, refazendo o que achava ruim na TV, para um dia apresentar a eles. São meus (poucos, mas funcionais) estudos para entrar em uma universidade pública. São meus esforços para me sair bem nas matérias. Minhas noites viradas fazendo direção arte de propagandas, por não ter ninguém para fazer por mim. Meu dinheiro gasto com portifólio. Meus "legal, você é criativo, mas agora não tem vaga aqui, foi mal". Minha canseira na Internet discada, viajando no site dessas três letras, sonhando um dia entrar no Fórum de Ipanema e ir até o décimo-quarto andar e escrever textos que fossem veiculados e vendessem e deixassem o cliente feliz e ganhassem prêmios.
D, P e Z me fazem pensar só nela, sem parar. D, P e Z são todas as dificuldades que enfrentei e toda a superação que consegui. D, P e Z são minha vida de publicitário desde quando ainda não era um.

Sei das dificuldades que eles passam, das demissões, da centralização da criação em São Paulo e de todas as possibilidades na relação eu+DPZ - que vão de ser contratado a nem abrirem vaga para mim. Não me iludo, nem acho que tudo são rosas. Mas isso não me importa, também.

Porque minha vitória não é só se virar diretor de criação ou sócio da DPZ - por mais que eu goste da idéia. Minha vitória é olhar para a minha vida e ver que, depois de tudo, cheguei à sala da Staff, com o Paulo Castro sorteando agências entre uma parte do futuro do mercado, e com o meu nome - o meu! - ligado à DPZ.

Por isso, nunca desistam dos seus sonhos. Tenham sempre na cabeça uma famosa propaganda (sou publicitário, afinal de contas!) que, cada vez mais, norteia minha vida. Não importa o que aconteça...

Keep walking.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Meu aniversário é 22/01

Ponto. Quero presente. Ponto. Gosto de vinho. Ponto. Alguém se habilita a me dar um de presente? Interrogação.

Ah, mulheres...

"Acredite Mulheres falam 20 mil palavras por dia, os homens só 13 mil 09:00

As mulheres falam quase 3 vezes mais do que os homens e têm mais celulas do cérebro envolvidas na tarefa de falar. É o que diz a Dra Luan Brizendine, psiquiatra, que está lançando na Inglaterra 'The Female Mind'. Afirma que as mulheres falam em media 20 mil palavras por dia - enquanto os homens falam cerca de 13 mil. A diferença seria explicada por uma questao hormonal desde a formaçao dos bebês no utero. Ainda de acordo com a Dra Brizendine, por conta do hormonio testosterona, a area da audiçao seria menor nos cerebros masculinos - o que deixaria os homens 'surdos' para o falatorio feminino. Noticia do Daily Mail. 29/11 BBI"

E tem mais.

"Mas as mulheres passam 8 anos e meio de suas vidas fazendo compras 10:15

Uma pesquisa da GE Money realizada na Inglaterra diz que as mulheres saem para as compras em media 301 vezes por ano. Dedicam a isso um total de 399 horas e 46 minutos. Considerando as compras de comida e roupas para a familia ao longo de uma vida, as mulheres passam mais de 25 mil horas em lojas, shoppings e supermercados. É o equivalente a 8 anos e meio - usando como referência um dia de trabalhao de horario convencional, das 09:00 as 17:00. Noticia do Daily Mail. 29/11 BBI"

Nem preciso dizer nada. né?

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Hilário?

E como!

E a falta de sono faz isso

Antes de dormir, é sempre bom descobrir coisas como essa. Vindas de páginas como essa. Enfim, é isso. Boa noite.

domingo, 26 de novembro de 2006

E um pequeno comentário

Parece que nem todo mundo concorda, ou ao menos foi apresentado, ao fato de "o bom do Brasil ser o brasileiro". Porque há uma hora atrás, um grupo grande de pessoas - ou não - só faltaram se matar por um mísero balão com uma cangalha feia que caiu na rua aqui da frente. Pelo menos uns socos devem ter rolado, pela gritaria, barulhos e ameaças.

Aí rasgaram o balão, invadiram uma casa, fizeram bandalha na rua, pararam o trânsito e foram embora cantando pneus de carros e motos. Homens, mulheres e crianças. Ou um bando de marginais, o que dá no mesmo pra mim.

Quando alguém souber me explicar porque, como ou onde "o bom do Brasil é o brasileiro", favor deixar um comentário aqui.

"Mil palavras valem muito, entende?"

Pelé lançou sua autobiografia. Pelé, não o Edson. Mas mesmo que o livro seja de duas pessoas, ou tenha dupla personalidade, não poderia custar custar isso. Não tem história nem atleta do mundo que faça uma biografia valer isso.



Pelo menos - não sei se vocês puderam reparar na tarja natalina vermelha, logo abaixo do livro - o frete sai grátis para quem mora no Sudeste, já que o valor ultrapassa um pouco os R$ 29,90. Ufa!, ainda bem.

Pelé, editora responsável pelo lançamento do calhamaço, dono da Saraiva e toda a galera envolvida nisso: "falem com seu médico - eu falaria". Entendem?

sábado, 25 de novembro de 2006

Errata

UM VIVA À MINHA VIDA, e não "viva à minha vida".

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Por favor, salvem a professorinha

Não sei quem viu hoje - vulgo ontem - a Grande Família, provavelmente o único programa de humor da Globo onde você vê humor. Até procurei o nome dos roteiristas, porque eles merecem ser citados: Cláudio Paiva, Bernardo Guilherme e Marcelo Gonçalves.

Mas não é disso que quero falar. Pra quem viu o último episódio, Nenê dava aula para Agostinho e Paulão, da oficina mecânica. Os dois eram absurdamente burros, preguiçosos e pilantras. Se você viu, riu. Mas na vida real não tem tanta graça. Ou tem, mas é feio rir. Mas eu ri assim mesmo. Porque é inacreditável que alguém escreva publicidade - a minha profissão! - desse jeito:

(ditado de português dado por mama na quinta série do colégio em que dá aula; vou poupar o nome dos terroristas)

*publissidade
*blubisidade
*brobisidade
*pluplicidade
*pubrisidade
*plublusidade
*púlblicidade
*publiciu
*prubicidade (2x)
*prubisidade
*públicidade
*publisidada
*puplicidade

Fiquei feliz de ver que teve uma pessoa que "só" colocou acento no "pu". Claro que teve gente acertando, apesar de ser a grande minoria. Fora as outras palavras que nem vou citar. A não ser "desenho enrolado" no lugar de "desenrolado". Tenebroso.

Pois fiquem sabendo que o governo determina que todas as crianças passem de ano, para "não ficarem traumatizadas, desestimular seu aprendizado e incentivá-las a concluir o ensino". Aí, aproveita e já arranja o santinho do candidato pras próximas eleições, porque daqui a mais um pouco elas vão às urnas.

Por favor, ajudem a salvar minha querida mãe. Já que o governo não colabora, dêem uma aposentadoria decente a ela, ou pelo menos alunos razoáveis. Porque, depois de tudo isso, não tenho certeza se "o bom do Brasil é o brasileiro"...
***
Parece que quase que um avião da Gol e um da Tam se chocam, um aterrisando e outro decolando. Saindo daqui do Rio, indo pra Campinas. Aí, você começa a se perguntar qual o verdadeiro lance do acidente do Legacy, com quem está a verdade e tudo. Eu, pelo menos, fico me perguntando isso.

De qualquer forma, já deixo avisado aqui na Ponte que se um dia eu estiver viajando e acontecer alguma coisa com o meu vôo, eu juro que dou um jeito de entrar na torre de controle e dar uma sova em todo mundo que estiver dentro da sala. A não ser que eu morra. Aí passo a tarefa pra vocês.

Honrem a Ponte Elétrica e vinguem meu bom nome.
***
Quase que me esqueço de falar do evento de hoje, que não disse que ia porque não tive tempo. Ruim. Uma pena, porque tenho certeza que o Fábio Saboya, como diretor de criação da DM9-SP e criativo rodado no mercado, tem muito o que dizer. Essa é a bosta de fazer palestra pra esses estudantes despreparados e avoados que entram nas faculdades hoje em dia. Faz o cara explicar que "nas agências se trabalha em dupla de criação - um redator e um diretor de arte, que tem esse cargo mas não manda no redator".

Pelo menos eu acordei às 6:30 da manhã, passei 2 horas no trânsito, fiquei com fome e gastei meu dinheiro todo num almoço porque esqueci a senha do meu cartão de débido e não fiz a mono hoje porque não tive tempo. Mono que tenho exatamente 10 dias para terminar.

Viva à minha quinta-feira. Ainda bem que "eu sou brasileiro e não desisto nunca".

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Concentração

Qual o grau de concentração do ser humano? Varia, você poderia dizer. Provavelmente vai dizer. E concordo com você. Ou não.

Ou não porque, na verdade, o poder de concentração pode ser padrão em determinados períodos da humanidade. Por exemplo: na época em que vivemos, com um sem-número de aparelhos eletrônicos à nossa volta, constantemente somos desafiados a manter nossa concentração. É celular, msn, TV, trabalhos, tudo ao mesmo tempo agora. E a vida segue.

As exigências do homem contemporâneo impõem esse ritmo frenético. É necessário se manter informado sobre as últimas notícias, a moda de Tóquio, a cotação do arroz na China, a quantidade de dentes de tubarção encontrados na perna de um surfista na Austrália - sem ele junto para contar história - e os métodos vudus de uma tribo centro-sub-supra-infa saariana que podem influenciar no mundo dos negócios. E no seu emprego, claro.

Por isso o stress. Por isso tantos pacotes de turismo, remédios, depressão, brigas, desigualdade, calos, cãimbras para fala dizer as coisas mais simples como "árvores somos nós". Por isso as propagandas que dizem para você desacelerar. Por isso a vida anda desse jeito.

Por que estou falando tudo isso? Talvez seja para provar a veracidade do que digo, já que digito isso enquanto escuto música, digito a mono e falo com minha pequena. Ou talvez seja só pra enrolar enquanto não posso me concentrar na minha temível monografia, encalhada na décima-nona página. Vocês nunca vão saber.

Pelo menos a Ponte não fica parada na volta do feriadão.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Primeiro o prêmio, depois a prova

Ia falar do provão, mas isso fica pra amanhã. Porque preciso de tempo para explicar minha posição e atitude. É mais fácil dizer que, neste exato momento, estou de sapato marrom, meia cinza pra combinar com a calça de microfibra cinza, cinto marrom pra combinar com o sapato e uma camisa de botão 100% algodão amarelo-claro.

Maldito "traje passeio". Assim vou para o Prêmio Colunistas, receber meu primeiro troféu. Diploma. Ou seja lá o que for.
***
Foi. Fui. Foi legal e ponto. Pula para o provão.
***
Boicotei. Mas não assim, por boicotar. Fiz toda a prova e ia entregar bonitinha, se não fosse um porém. O porém da avaliação da prova deles ser "você gostou ou não gostou", "você acha que o conteúdo tem a ver com a matéria que você estudou ao longo da faculdade ou não", esse tipo de coisas. Nenhuma autocrítica sobre a prova.

Daí eu fiz tudo, e em cima da parte da avaliação da prova eu colei o adesivo. Fechando a lateral. Assim eles só abrem minha prova rasgando, e isso a invalida. Morram, malditos escrotos burocratas estúpidos fazedores de provas sem sentido.
***
Tô de mau humor, depois posto mais. Como um aborrecimento bobo pode deixar uma pessoa mal.

Só uma coisa poderia me salvar. É isso aqui. O resto que se dane.

domingo, 12 de novembro de 2006

Por partes-oê

Pra não me atropelar. Mas bem rápido, porque os assuntos se acumulam e a mono também. Vai o primeiro assunto que devia.

Mariana Moreira e eu (primeiro as damas) passamos no CCRJ! Sim, nosso trabalho foi um dos selecionados. Depois de muita luta, suor, noites viradas, má alimentação, rejeições, dúvidas, decepções, robalheiras, dinheiro gasto, e tudo mais o que pode desestimular uma pessoa, consegui o que tanto queria. Mostrar a cara no Clube de Criação do Rio de Janeiro. Tô me sentindo tipo "Joseph Climber" ou coisa parecida, daquele grupo de humoristas que foi no Jô e conta a história de um cara que não desiste diante das adversidades. Só espero não acabar como peso de papel...

Consegui graças à ajuda e talento inestimável da minha DA de saia, a única mulher a trabalhar comigo até hoje. Mari foi muito bem, enchendo o meu saco para fazer mais textos e contestando o que eu fazia e dizia. Sempre disse a ela que assim que gosto, porque critico mais meu trabalho e faço melhor. Pois. Tá aí o resultado.

Não sei para onde vou, como vai ser minha vida daqui para frente nem o tanto que isso vai me valer. Mas uma coisa já ajudou, e muito. Auto-confiança. É meu terceiro ganho em cinco disputados, desde a viagem pros "estêites". Se for assim, vou começar a economizar pra próxima passagem.

Não sei quando é o sorteio das agências pra galera, mas de qualquer jeito já tem coisa no ar. No mar, pra ser mais exato. Terça é a premiação do Colunistas na Marina da Glória, e é óbvio que vou estar lá. Com Mari, mais uma vez. E vou faltar aula do Paulo Castro, o que nem deve fazer tanta diferença porque ele também deve estar lá. Vou tirar onda!

O futuro, a Deus pertence. Mas bem que eu podia conseguir bisbilhotar umas linhazinhas da minha vida, só pra ver como vai ser 2007. Esse ano promete deixar marca... ;-)

sábado, 11 de novembro de 2006

A.I.

Ou inteligência artificial, em bom português. Tem coisas que você acha que só são possíveis em filmes, outras só na sua cabeça mesmo. Aí vem um grupo de energúmenos e faz isso. Gente, é sério, comecem a rezar. Eu temo pelo futuro da humanidade.

Ainda assim, já coloquei meu nomezinho aqui. Porque é caro, mas é o preço que se paga para estar do lado de quem vai vencer na vida, daqui a algum tempo. E mesmo que eles não me escolham de aliado e me matem (ou pior, me coloquem como escravo extraindo células de girino hermafrodita ao som de jquest para alimentar seu complexo sistema de funcionamento), pelo menos me diverti um bocado com tudo isso.

Claro, supondo que em algum momento da minha humilde vida eu tenha dinheiro pra gastar nele.
***
Vocês devem estar se perguntando sobre o post das fotos, que prometi. Não se perguntem. Fiquem esperando mais um pouco e ponto. É porque ainda não tenho as fotos, mesmo.
***
E mais uma grande notícia anima minha vida. Uma conquista chorada e esperada, desde que entrei na UFF. Nada a ver com a mono, mas nesse exato momento caguei pra isso. Participação mais que especial de Mariana Moreira. Mas fica um texto exclusivo pra isso, e só amanhã pra aumentar o suspense.

O importante é dar os parabéns a essa menina com talento. Ela vai longe!

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Parece piada

E deve ser mesmo. Por que isso não veio da Argentina, meu Deus?!


Invejosos! Tomara que só formem grunges!

Pré postagem

Espero algumas fotos para poder escrever minha próxima grande postagem (em termos e no sentido semi-figurado, podem ler sem sustos). Então, enquanto isso, pré-coisas:

*sim, Cá, é porque digito rápido. Minha vida anda bem rápido e você sabe bem disso;
*não, Rafa, não estava mal humorado. É só um desabafo-crítica às porcarias que vejo por aí. Afinal, para cada Alexandre redator esperando a chance de gastar uma pasta num filme, tem centenas de idiotas fazendo isso com trabalhos porcarias. Se é pra gastar, pelo menos justifica o tanto de grana;
*parabéns, Manu, sei que seu aniversário foi ontem mas não pude falar com você ao vivo. Saí da produtora quase 23h, lá em Santa Teresa. De ônibus. Isso é razoavelmente longe, principalmente para quem mora em Jacacity;
*você é minha amiga sim, Mari - a DA de saias. Fique feliz;
*nhé, Alan, nhé.

Enfim, um pré post.

ps: esqueci de citar que argentinos e uruguaios brigaram dentro da arena de futebol de praia ontem, em Copa. Se eu fosse da organização, mandava fechar e deixava todo mundo se matando lá dentro. Poupávamos trabalho. E com uma câmera filmando a pancadaria, depois ainda rolava sessão com pipoca. Gente sem idéia.

Aí os brasileiros resolveram criar tumulto fora, e foram devidamente surrados pelos PMs. "Cambada de vagabundos!!!!!", como diria o mestre Dalborgha. Ao invés de ficarem rindo dos argentinos, quiseram bater e apanharam. Tacaram pedras e disseram que a polícia reagiu com violência contra eles. Tadinhos...

"O bom do Brasil é o brasileiro"? Então, tá.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

"Cabô?"

Sabe quanto custa fazer um comercial para TV? Um mísero vt de 15 segundos? Tem idéia de todos os meandros que percorrem, voraz e freneticamente, o processo que culmina no filme que passa em sua casa*? Sabe quantas pessoas, autorizações, entraves burocráticos, complicações, primeiras, segundas, terceiras e quadragésimas discussões e revisões são feitas? Consegue ter uma noção do trabalho que dá fazer tudo isso, normalmente com prazo apertado e gente enchendo o saco, soltando bafo quente no cangote, esperando que tudo dê maravilhosamente certo?

Se você não sabe não sou eu quem vou dizer, porque é coisa à vera. Mas adianto que não é pouco trabalho, não.

Aí você, sabendo disso tudo, liga a sua televisão e vê um comercial porcaria. Sabe aquela sensação de "ué, já acabou? é isso?"? Então. Fique sabendo que, para um reclame chulé assim, milhares de reais são gastos. Talvez milhões.

Quando isso acontecer, não pense duas vezes. Deseje o pior para o cretino que fez isso. Tavez um dia sua pragua dê certo e eu tome o lugar dele.

*cutura é tudo - e sem dicionário!

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Primeiro o lazer, depois a obrigação

Apesar de achar (achar não, ter certeza) que esse lance de feriado atrás de feriado, e sempre com a forte possibiidade de se emendar tudo - acho que, se pudesse, a galera emendava carnaval no Natal -, gostei deveras desse agora. Foi bom pra descansar e tentar trabalhar. Tentar. Porque em quatro dias eu escrevi três míseras páginas da mono e criei texto mediano (ou não, mas acho que sim) pra aula de Redação Publicitária.

Daí saí quinta com a pequena pra ver O grande truque, sexta com André e Lyvia e comemos como porquinhos (basicamente eu, na verdade) rodízio de petiscos e colocamos papo atrasado em dia, e sábado com a pequena pra ver A última noite. Hoje fiz como Deus, e fiquei em casa. Mas a Dele era maior, na época da criação. E ainda está em reformas, sendo expandida e tal.

Como essa coisa de escrever mono tira minha vontade de viajar aqui, pelo menos enquanto o trauma está recente, vou ficar só nos filmes. Até porque, quero salvar minha alma fazendo um grande favor à humanidade.

Vejam O grande truque. Um filme com Scarlet Johanson, Hugh Jackman e Christian Bale não pode dar errado. Ainda mais falando de mágica e ambientado no século XIX, com aquela coisa de intriga, morte e pombos em gaiolas. E não deu. Vale a pena, e quem perder é cara de mamão sem bom gosto grande-telático e não vai ter o que indicar para os amigos verem no cinema. Porque sõ tem porcaria.

Prova disso é o miserável A última noite. Um conselho sério, nunca acreditem nessas resenhas do Cinemark. Ela pode ser tendenciosa e traiçoeira. Esse negócio é horrível, sem graça, sem sentido, sem ligação entre as partes e sem atrativos para salvar a cagada toda. A mulher de branco é um anjo e leva o vovô tarado e o cara que comprou o teatro, mas o show de rádio acaba mesmo assim e quem sobrou planeja uma nova turnê. Pronto, contei tudo. Assim vocês não caem na asneira de ver pra ter certeza de que eu estava certo. Pronto, vou pro céu por causa disso.

Se um anjo viesse levar alguém assim, pediria pra se adiantar com o roteirista deste troço. Aí acabaria o risco de ele escrever mais alguma coisa. Qualquer coisa.

A surpresa foi que Carol não dormiu. É, o mundo está mudando.
***
Alan comprou um laptop. Tá que nem eu no início. Gasta as teclas, mexe o tempo inteiro. É um saco. Já falou mais tempo com a gente em dois dias de Skype do que no mês passado todo por telefone. E ainda tem uma câmera, só pra tirar onda. Pena que não sabe ajeitar foco.

Escrevo isso porque agora, como vi que ele vai ler a Ponte sempre, posso fazer piadas com ele outra vez. Aí ele ganha direito de resposta, eu mais piadas, e todos ficam felizes, perdendo tempo na Internet.

Mas nada disso muda o fato de ele ter visto o filme do Borat. Invejo tanto ele quanto o Serginho Mallandro, por ter contracenado com o Mussum. Ou o oposto, sei lá.
***
Um ponto positivo a mais, para fazer vocês verem o filme dos mágicos. Ele fala de eletricidade, em uma grande homenagem de Hollywood à Ponte. Só estou na dúvida se é pela fonte de inspiração ou pelos momentos de lazer. De qualquer jeito, de nada.

sábado, 4 de novembro de 2006

"Ninguém lê post grande..."

Então tomem isso, chorem que nem eu e dane-se.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

"Você já foi mais humilde"

Vou aproveitar o tema para tocar em um assunto que começa e morre nesta postagem: eleição. Aí vocês perguntam "mas por que você não quer falar de eleição?", e eu respondo "porque tô de saco cheio de política, e só volto a discutir sobre quando aparecer alguém em quem eu realmente confie. Ou quando o Zico for presidente do Flamengo.

Falando esse tantinho de política, sou obrigado a comentar a votação de agora. Agora como semana passada. Votei nulo pra governador e presidente.

Ah, o voto é secreto?

Problema meu. Eu falo o que quiser, a Ponte é via pública mas a informação sai daqui da minha garagem cerebral. Votei nulo porque não acredito em nenhum deles. Seja para governador, seja para presidente. Com um agravante, no caso do Lula.

Não, não vou dizer que ele é o maior pilantra do mundo, como tem gente que faz. Porque não tenho memória curta ou seletiva, como essas mesmas pessoas. Afinal, o mensalão desse governo rolou também no FHC. Acordos por debaixo dos panos, roubalheiras e tudo isso que sai nos jornais "imparciais". Mas as coisas não poderiam ter tomado esse rumo.

A esperança do povo não poderia se comportar desse jeito. Empáfia, oba-oba, pedantismo, arrogância. O chefe de Estado esperado por tanta gente anos a fio não poderia não saber de nada. É inaceitável que não saiba de nada. Se fosse um chifre da dona Marisa, será que ele também não saberia? Porque isso é típica atitude de corno. E o presidente não pode ser corno, ele tem a inteligência e a aparelhagem do governo a favor dele.

Se Lula foi (re)eleito - e sem meu voto, dessa vez -, foi devido à incompetência da oposição, à inexpressividade de um candidato tão errado quanto seu adversário (pra quem não sabe, 80% das obras públicas do estado de São Paulo foram ou deveriam ser cortadas devido ao rombo deixado pelo governo Alckmin), à falta de propostas realmente atraentes para o povo e à desconfiança na direita. Que passou décadas, séculos, dando motivos para isso.

Então, direita, não reclamem. A culpa pela derrota é de vocês. E é verdade que o país tem o povo que merece. Porque milhões de pessoas se apequenarem diante de uma micro-elite covarde por tanto tempo tinha que resultar em um Brasil tão miserável por tanto tempo.

E, senhor presidente: você já foi mais humilde.
***
Meu pai também já foi mais humilde. No sentido monetário do termo. Ele não tinha nada, ganhou pouco e me deixou aqui. Sem posses, rendas ou heranças, mas com um capital social honesto e invejável. A falta de uma condição financeira confortável é compensada com o entendimento do valor do trabalho, do suor que traz o que se quer.

Algumas pessoas não tem isso. Nem essa (pouca, mas minimamente satisfatória) condição financeira que temos em casa, nem capital social. Nem casa, roupas, educação e mesmo comida. Elas (sobre)vivem próximas, às vezes ao lado, de quem tem. Muito ou pouco, não importa. A questão é que essas pessoas que têm não movem um dedo para ajudar as que não tem. Não movem sequer os olhos, porque "o que os olhos não vêem o coração não sente". Acredito que o coração delas não sentiria de qualquer jeito, mas mesmo assim não olham para os lados. Ou para baixo, para os que estão caídos no chão, morrendo de fome.

Foi uma dessas pessoas que meu pai parou para ajudar. Comprou comida, abriu a porta do carro ao lado dela para ninguém ver a situação, e ficou ali, acompanhando a pessoa matar sua fome. Ela não disse obrigado, mas é como meu pai disse. "Não precisava, não estava ali pra isso".

Ele disse que viu nos olhos dele uma expressão de pena pela situação do meu pai. Porque o constrangedor não é não ter, porque ele provavelmente não teve chances na vida. Constrangedor é ter e ver que você é minoria absoluta e se sentir culpado pela situação dos outros, mesmo que você não tenha.

Afinal, para cada "meu pai" que ajuda um desconhecido necessitado, existem "pais", "mães", "playboys" e inúmeras raças que simplesmente ignoram esse mundo que não é o deles. Tendo muito mais condição que nós, aqui de casa.

Isso é vergonhoso e desanimador. Às vezes me pergunto se sou desse planeta, porque deve ser uma coisa muito anormal me importar tanto enquanto tantos não se importam nem um pouco. Chorar enquanto riem "da roupa da cor do cara". Sofrer enquanto comemoram as rodas de liga leve e o insulfilm que custaram um ano de comida para uma família miserável do país.

"O bom do Brasil é o brasileiro".
***
Pra fechar, quero registrar a mudança de sentido na Ponte. Se quero um blog condizente com o que penso e gosto de escrever, então vou juntar humor - mesmo que vocês não me achem engraçado, eu me acho; e isso é que nem mamãe dizendo que o filho é bonito, o que no meu caso também considero verdadeiro - com preocupação social e pensamentos um pouco mais elevados do que "JQuest é a pior banda da história da humanidade no Universo!". Com todo respeito à minha pequena.

Os links do lado esquerdo estão mudando, e poderão receber companhias novas a qualquer momento. Basta que eu queira. Porque, se não posso ser presidente, pelo menos aqui eu mando.

Entraram "Ponte para o sucesso", com a presença ilustre e até agora solitária do Dr. Separita - as letras são engraçadas mas a crítica aos assuntos é séria, vale a pena, além da amizade pelo Alex; e "Contra o câncer de mama" - porque tenho certeza que vocês conhecem ao menos uma mulher que já teve, e nesse link você encontra um botãozinho rosa que deve ser clicado diariamente para que mulheres carentes possam ganhar mamografia grátis. Se quem tem condição já sofre, imagina humildes. O que fiz foi facilitar a vida de vocês para que possam ir para o céu. Então, mesmo que não queiram ler meus edificantes e hilários textos, entrem aqui e cliquem lá. Ou coloquem nos favoritos de vocês o ink direto. Dane-se. Só façam.

Também tirei a "Ponte para um sonho", porque não condiz comigo links de Porsche e Leica. Até gostaria de ter uma máquina dessas, e um carro assim eu me amarraria em dirigir por umas horas. Mas a função social da Ponte está acima de besteiras materiais.
***
Adendo: obrigado, Latino, por uma letra tão expressiva, que me ajuda a falar ao mesmo tempo do presidente, do meu pai, da situação brasileira e de mim. É um gênio incompreendido, esse galã da música pop tupiniquim!

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Ora, Veja só

Imparcialidade? De quem? Isso aqui diz muita coisa.

E depois espalhem a palavra, crianças. O Brasil precisa.

Prova grande

Nada como uma decisão arbitrária para uma questão delicada e sobre um assunto escroto para fazer você pensar no sentido da vida. De cima para baixo. Se alguém manda e você não pode contestar nem terminar com o negócio, você é obrigado a se render e acatar a decisão.

Isso vale no colégio, faculdade, empresa, com os pais e, nesse caso específico, para o maldito provão. Sim, porque eu fui "aleatoreamente" selecionado para este teste ridículo. Mas como dependo dele para pegar meu diploma, e quero fazer mestrado logo depois, não tenho tempo para briguinhas pseudo-ideológicas nem batalhas judiciais. Então me livro desta bosta e acabo com o sofrimento.

Além do mais, o que uma prova de final de curso para quem só tem uma monografia, um estágio, freelas, um curso de redação publicitária e projeto de mestrado para fazer, além de livros para ler?

Basta unir a força de Hércules, a paciência de Jó e a velocidade de Apolo (é?) que Deus reuniu em mim e terminar isso sábado à noite, a tempo de ver Tati Quebra-Barraco saindo da prisão para cantar no Castelo das Pedras.

domingo, 29 de outubro de 2006

Tim Festival '06

"Mas antes que me esqueça...", o resultado do meu primeiro - e único, por falta de grana e ingressos - dia de Tim Festival. No palco Lab. Ontem à noite. Com uma hora e meia de atraso.

Ida fácil, estacionamento a duas bufunfas, o que me deu esperanças de gastar pouco na noite. Falsas esperanças, porque de cara tivemos (eu e minha pequena) que pegar um táxi até a Marina da Glória, o que me custou 15 dinheiros. Entrar foi fácil, a fila era ridícula. E nem precisava de fila, mas só para comprovar minha tese de que, sem elas, brasileiro não existiria, havia uma gigantesca para pegar a fitinha de passe para os palcos. O que era absolutamente desnecessário, porque indo direto para lá eles colocavam a pulseira no pulso do mesmo jeito.

Desde a chegada, tipos bizarros assombravam meus pensamentos. A quantidade de emos, alternativos, clubbers e inclassificáveis que desfilavam seus biotipos e trajes bisonhos beirava uma história de ficção científica B mal resolvida. Quanto mais ia evento adentro, pior ficava. E a visão dantesca foi completada por um grupo - grande - de mauricinhos e patricinhas exageradamente produzidas. A não ser que eu seja leigo a ponto de não saber que é fácil dançar música eletrônica por horas seguidas de salto agulha.

Tudo bem, sei que essa galera foi pra lá tomar bala vendo Daft Punk, mas esse não era meu palco. Meu alvo eram Céu, Amadou & Marian e Devedrão, onde os descolados estariam dando seus tapas na pantera. Como aconteceu.

O cheiro de pederastia sufocava, o ar pesava com pessoas estranhas ao meu lado. Minha sorte é que todas eram tão estranhas que minha normalidade era vista com estranheza, mas minha estranheza era normal para eles. Como se eu fosse alternativo. Tá.

Aline Moraes (Aline Morais, Alline Moraes, Alline Morais, vai saber?) marcou presença na minha frente, evitando que o papparazzi tirasse minha foto. Ao invés disso, clicou ela e o namorado. Perdeu. Marina Lima também estava lá, com seus 68 anos (em aparência) e a elegância que se espera dela. Antes isso que novinha e escrota como a Kelly Key.

Os shows foram excelentes. Se ouvirem um crítico falando mal, não liguem que é recalque. Todo crítico de shows é um músico frustrado, como todo crítico de cinema é um cineasta frustrado, todo crítico de teatro é um diretor teatral frustrado, e assim sucessivamente. A Ponte sabe o que diz, quando se lembra do ue aconteceu para contar:

Céu - a prova de que Deus não dá asa à cobra. Com uma voz maravilhosa, seria impossível não conseguir o que quisesse se fosse perfeita. Então Ele colocou a menina para nascer em São Paulo, e ela perdeu completamente a chance de ter molejo. Suas tentativas de dança eram semelhantes às de um rapper com diarréia. Mas isso não importa, na verdade, porque ela deu uma aula de simpatia e interação com o público, deixando todos à vontade. Fora o repertório excelente e um cover bonito de Bob (Marley, não Esponja), Concrete Jungle. Palmas para ela.

Amadou & Marian - eles entraram com guias no palco. De óculos escuros. O roadie até colocou a guitarra nos ombros do negão. Inclusive, eles cantavam sem olhar para o público. Apesar de ser um caso óbvio de cegueira, algum energúmeno cismou de acender o isqueiro para eles, como se eles pudessem ver a cena e dizer "ai, que lindo, temos que contar para nossos netinhos no Mali".

Tudo bem, o importante é que eles deram um show espetacular, músicas bonitas, melodias fortes, vozes marcantes, uma banda talentosa e muita simpatia. Só não sabia que tantas pessoas falavam francês assim, porque um arroto do galã mauino era motivo de aplausos acalorados do público. Uma hora de show foi pouco, e a organização teve a simpática idéia de negar o bis que a galera pedia. Pena, porque eles poderiam ficar mais horas ali colocando todo mundo para dançar, conversando em francês e inglês e destruindo nos solos de guitarra (Amadou style, o Santana não latino-americano segundo Carol), percussão destruidora (negão de dreads style) e yeahs (Marian style, que na verdade já tava enchendo o saco no final; mas la canta à vera, tá perdoada).

Devendra Banhart - ainda bem que não tinha nada de maconha na Bíblia, porque se existisse ia achar que estava diante do novo salvador. Devendrão é a cara das representações de Jesus. O que prova que tem coisa errada aí, porque Ele não seria doidão hipponga como ele). Imaginem só: eu esperando um negão de cabeça raspada, stilo Gnarls Barkley, e entra no palco um cara magrelo de cabelão, barba, calça rasgada em vários pontos e guitarra debaixo do braço, falando portunhol e inglês ao mesmo tempo. Bizarro, não?

A banda era engraçada. Tinha outro guitarrista que era uma mistura de Rob Plant com John Lennon e um cara no violão que era o pai do vocal do Cachorro Grande. E a banda era um cara na batera e quatro de pé, na frente, duas guitarras, violão e baixo. Bizarro, não?

Devendrão não mandou o que eu conhecia, mas tocou músicas legais, deixou um maluquinho subir no palco e deixar até defunto constrangido com sua participação lamentável com a guitarra do puxa-saco do Brasil ("quando você morre vem pro Brasil, então quem sabe um dia...?") e cantou cover de Lauryn Hill. Tá bom.

Minha volta foi fila de táxi, mais grana gasta, e casa às 5h. Às 7h tava acabando de tomar café, sozinho na sala, vendo Lab MTv, quando - coincidência - vejo um clipe de... Devendrão!!! Deus sabe o que faz.

Seja lá o que quis dizer com isso.
***
A diversão de vocês é meu sapato de cimento. Enquanto falo sobre ontem, deixo de escrever a mono. Ainda bem que ela não pode andar pra trás, senão tava devendo página.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Ahrg!!!

Ia falar de música boa, e logo que entrei na postagem começou a tocar Armandinho e aquela história de "beck pra depois". Aí até desanima.

Mas "sou brasileiro e não desisto nunca", então continuo. Hoje vou ao Tim Festival com minha pequena, no palco que não lembro o nome mas que é o melhor, fácil. Ó que beleza:

Céu - a revelação brasileira da música bonita, melosa, alternativa e MPB ao mesmo tempo, jeitosa e de talento inquestionável. Uma voz e um violão (provavelmente, não na mão dela). Show pra curtir juntinho.

Amadou & Marian - casal de ceguinhos africanos, que misturam de tudo no som que fazem. Uma espécie de X-tudo bem passado. Se não me engano, eu vi o show deles na tenda "mundo" do Rock in Rio. Vale a pena, e é bom que abre a cabeça "das próprias pessoa". Oportunidade únca.

Devendra Banhart - vulgo Devendrão, o homem do violão simples e músicas diversificadas, em sua plenitude neo-contemporânea tropicalista-surrealista-hipponga. Sorriso maroto no rosto, drinks esnobes de 150 mangos na mão e pezinho batendo no chão para acompanhar a música. Imeprdível. Até porque, vai saber quando ele volta de novo.

Isso tudo na Marina da Glória, lugarzinho assaz aprazível e deveras carioca. Com estacionamento em locais de difícil acesso. E muitos policiais pra "manter a ordem". Lá dentro.

Enfim, que se dane. Vou curtir e ponto. E vai ser bom pra dar aquele incentivo pra voltar a escrever a mono amanhã, já que ela anda a passos de tartaruga de pé quebrado.

Por quê?

Uma pergunta para se pensar.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Show de bola americano

Hoje fui a um dos shows mais esperados e aguardados* do ano. Dr. Separita e Rogério Skylab. O segundo nem foi tão empolgante como imaginava, mas o primeiro culminou com uma participação estonteante e esfuziante minha no palco, dançando ao lado do baixista - e amigo - Alex, vulgo Vavá. Valeu o ingresso. Um quilo de alimento para a galera que vendia bebidas lá na quadra da Puc (porque não acredito que aquilo vá ser levado para alguém).

Conselho sincero: confiram o link do Separita, com carinho especial para Íma de Xereca. Bem provavelmente, o maior clássico já lançado desde Carrocinha de cachorro quente.
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Vivi e Mauro são excelentes companhias para um evento. Não se importam com nada que você faça e ainda apóiam suas maluquices. Mas tiram fotos, e isso pode ser um problema. De qualquer jeito, até que se prove o contrário eu não estive no palco.
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O título da postagem deveria ser apenas show. Mas o resto foi uma homenagem à Carol, que sabe-se lá Deus de onde tirou o resto e cisma até hoje que assim é o certo. Tá bom, mô, tá bom... Amo você de qualquer jeito.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Oi, oi, oi!

1. Massa ganhou em Interlagos. Fazia muito tempo que não ouvia a música que tocava pra o Senna e ficava feliz com ela. Surge um novo projeto de campeão?

2. Mengão venceu mais uma, com direito a gol de Vinicius Pacheco, o Chulé, na casa do adversário. Paraná o quê? Que venha o Vice na quinta, amigo!

3. Não consigo acertar a mão como gostaria nos textos que tenho que fazer pra essa semana. Então percebo que a única coisa constante em mim é minha inconstância, o que é, no mínimo, paradoxal. Pra não dizer escroto, mesmo. Se me serve de consolo (e não serve, porque ficou abaixo do que eu planejava pra esse final de semana), escrevi seis páginas da minha mono.

4. Conheci a namorada de um irmão meu, no mesmo dia em que voltei a sair em Niterói. E?

5. How the west was won entrou no MP3, finalmente. Uma jóia como essa não poderia ficar de fora da minha vida nem mais um segundo. Quero ir pra o céu escutando Stairway to Heaven. Ou Giong to California, mesmo imaginando um estado governado pelo Schwarzenegger não pode ser próximo ao paraíso.

6. Isso merecia um texto só para ele, mas vai entrar aqui de qualquer jeito. Uma família teve seu carro roubado e foi mantida refém dentro dele. Os assaltantes começaram a dirigir e foram rendidos por outros assaltantes, que levaram o carro. Os primeiros fugiram com os pertences da família. Daí pergunto:

a) isso pode ser considerado divisão de lucros?
b) ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão?
c) o que vem agora, Barrichelo buzinando atrás de mim no sinal fechado?

7. Como sempre, não comento planos nem expectativas. Mas jogo no ar, esperando que vocês torçam por mim e meus planos. A gerência agradece.

8. Só pra sair do sete, que é a conta do mentiroso. Pra garantir uma possível sorte que me espera...

Robbie Williams

Rolou show. Quarta-feira. Eu fui. Com Carol. Ela amou. Eu gostei. Ficamos perto. Muito perto. Teve fogo. "Mó" calor. Mulheres histéricas. Meninas histéricas. Homens (?) histéricos. Casais apaixonados. Inclusive nós. Música boa. Música desconhecida. Evento pontual. Platéia não. Robbie marrento. Porém, engraçado.

Resultado final: bom show. Por que fui? Cá Zoccoli. Meu amor.

Duas palavras. Dizem tudo.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Ação social

Vocês conhecem o site da luta contra o câncer de mama? Sabiam que se você clicar no link rosa onde está escrito "Campanha da Mamografia Digital Gratuita" e várias pessoas clicarem também, gerando um mínimo de cliques, eles oferecem uma mamografia gratuita diára a mulheres de baixa renda?

Se não sabia, agora sabe - então começa a fazer isso diariamente. Se já sabia, por que não faz?

Ajudem, não é porque você não precisa que outras pessoas não podem ter. Cliquem lá em cima diariamente e ajudem.

Ponte Elétrica também é cultura.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Fazendo campanha

Columbofilia é o novo esporte olímpico. Pelo menos em 2012.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Então martela!

Acabei de ler no Globo uma reportagem no caderno Rio que diz que "morador de rua é o maior problema de Copacabana". Pelo que está escrito, isso "incomoda os turistas".

Deve incomodar mesmo. Ainda mais sabendo que essas pessoas dormem na calçada e embaixo de marquises por prazer. E ainda tem essa coisa de não ter o que comer, de não ter higiene, de conviver com a eterna ameaça de serem mortos ou de morrerem sem assistência. A mais pura diversão, que para o azar dos gringos eles não têm direito - nem aqui nem no seu país de origem.

E eu achando que o o maior problema de Copacabana - e do Rio, e do Brasil, e do mundo - era a desigualdade social. Não sabia que o problema está no resultado final, e não nas origens da questão. Vivendo e aprendendo.

Sinceramente, eu acreditava que havia limites para mau gosto e ignorância. Ainda bem que tinha uma Fernanda Pontes no meio do caminho, para me mostrar que não é bem assim e que o ser humano pode ser bem insensível e displiciente.
***
Chega de escrever, tenho muito texto pra criar. Com o desafio extra de escutar um tiozão marretando a cozinha. Pelo menos ele é um sujeito esclarecido e antenado com o mundo moderno, que sabe que "a tecnologia caminha a passos largos" e, por isso, pediu ao meu pai para comprar uma argamassa que delata mais rápido.

Que bom é viver um um país onde até os pedreiros são cultos.

Música para meus ouvidos

Descanso é uma palavra que não existe no meu dicionário. Aliás, meu dicionário vem pedindo uma atualização de vocábulos, mas isso vai ficar pra depois. Culpa do meu ritmo frenético.

Mas tem sido por bons motivos. O desse feriado é meu irmão de sotaque campinense (de Campinas - SP, cambada!), e caiu aqui em casa por quatro dias e meio com sua digníssima. Bruno, com Bruna. A parecença nos nomes é pra facilitar a vida deste desmemoriado que vos escreve.

Foi um excelente feriadão, com direito a bar, festa de aniversário, Cristo (pela primeira vez!) e passeio de carro com emoção. Descobri que sou um excelente guia, mesmo que não pareça. E sei que não parece.

Eles se deram super bem aqui em casa, com Carol, com meus pais, com a vida e com a bebida. Com o tempo não muito, mas se pegassem mais sol que isso poderia fazer mal. Imagina voltar queimado pra São Paulo. É tortura.

Não vou me alongar, até porque tô morrendo de sono. O feriado foi comprido não só por isso, mas também porque meu nome é trabalho e fiquei acordado até tarde criando. A mono vai bem, pra quem se lembra que eu devo me formar. Alguém que não eu, que não me lembro e, consequentemente, não consigo embalar na escrita.

O importante foi rever um de meus CATOUZE irmãos e saber que tenho casa em Campinas. O que, por supuesto, vai me valer de muita coisa daqui a algum pouco tempo.

microps: que mau amigo eu sou, nunca tiro foto dos meus amigos comigo; mas colocá-la-ei aqui.
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Por falar em irmão, meu maior e de sangue vem passar o fim de ano com nóizi! Que feliz que fiquei, merece até um cacilds!!! nível Mussum ganhando um milhão em cachaça na Mega Sena.

Aliás, ele está bem lá, a quem interessar possa. E se não interessar, que se dane. Fico feliz por ele e falo o que quiser aqui.
***
Por falar em irmão, ainda tô na dívida com outros. E outras. Que triste é a falta. Mas podem culpar o mercado publicitario e a flutuação dos c-bonds na bolsa de Xangai por isso. A culpa nunca é minha.

Mas tem irmão contando segredo, irmão bolado, irmão atolado (nada a ver com "atoladinho"), irmão sumido... Então posso atirar pra todo lado, culpando todo mundo e mostrando minha preocupação sem a pressa atropelar meu pequeno e sofrido coraçãozinho rubro-negro.
***
Por falar em rubro-negro, o matador Obina ajudou a afundar um povo paulista. É, uma nação mostra sua força. Cante (conte) comigo, mengão/acima de tudo rubro-negro! E Obina 2010!!!
***
Foto do final de semana?

Pra aliviar minha barra de mau amigo, é nóis no mármore!
***
Vocês devem estar se perguntando porque aquele título de música, se eu não coloquei nada sobre isso. Mesmo que não estejam se perguntando, justifico. Aí vai "uma musiquinha para machucar os corações", como já dizia Simonal. Mas essa não é dele, e ele deve se revirar no túmulo por isso:

Asa de barata,
Cáixara de fórfe,
Carcanhá de grilo,
XV, XV
de Piracicaba!

Contribuição do futuro grande arquiteto Bruno C. Rossi, sobrinho do P.M. Rossi.
***
Esse foi o primeiro de muitos finais de semana maravilhosos, zhinha!

domingo, 15 de outubro de 2006

Estrada para a perdição

Como eu já devo ter escrito aqui - ou só coloquei no caderno, mas estou confundindo - e vocês devem, ou não, ter lido, minha perdição são os livros. Em NY não foi diferente. Na verdade, foi muito pior, porque todo o acesso à cultura que eu gostaria de ter aqui me foi facilitado pelo tio Sam. Aí, já era.

Voltei com um peso considerável graças a coisas como "The fate of Africa", "The autobiography of Malcolm X" e "Chronicles volume one", do Bob Dylan, pelo meu lado inconformista fotográfico que a viagem me despertou, "Lovemarks", porque meu lado publicitário está ainda bem vivo, e mais algumas coisas que eu realmente não lembro. Culpa da minha preguiça de falar sobre isso antes.

Juntando esses dois lados, aconteceram coisas como essa foto, que quero mostrar a meus queridos aturadores. Enjoy!


Tirei foto, sim, tal e qual um suburbano que desceu a Linha Amarela para passar o domingo no Barrashopping.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Meu dia facts

1)"Hoje eu descobri", como diz o cretino. Na verdade, só comprovei o que já sabia. Pra escrever coisas tão horrorosas, só mesmo estando doidão. Aliás, pra ter a coragem de dizer "meu ursinho de dormir" pra qualquer pessoa que não seja a digníssima e aviãozinho da praia dele lá no sul, só mesmo dando um tapa na pantera. Vários. E ele resolveu escrachar isso.

Reparem nessa fatídica música, se é que se pode chamar isso de música, que ele fala no refrão "eu tenho um beck pra depois/pra brindar o infinito de nós dois". Acho pouco provável que ele esteja falando do Beck. Então, é do cigarrinho do capeta mesmo.

Assim sendo, quero que ele vá queimar seu fininho no quinto dos infernos, tendo que ouvir indefinidamente o que cagou pela boca sendo interpretado pela Wanessa Camargo e seus infinitos "ha-has" que coloca no final de toda e qualquer palavra. E isso vale para seus fãs, adeptos e compradores de mercadorias.

Armandinho bom é Armandinho morto!
***
Pra salvar meu dia, vi uma estrela ao meu lado. Não é mulher bonita, não é cantor legal, não é Veríssimo. É ele, o matador, o homem mau, o temido... Obina!

Sim, Obina estava passeando com sua mamãe no Barrashopping, no dia em que eu fui comprar ingressos para o Tim Festival. Foi a coroação de um ato bravo por parte de minha pessoa (gastar sem poder é sempre um ato de bravura). E um sinal.

Sinal de que as coisas não são bem como a gente gostaria. Fiquei sem pro Thievery Corporation. Me sobrou Devendrão e a malemolência da Céu. E os ceguinhos africanos. Mas tá bom.

Quem tudo quer, tudo bem. Mas só se tiver dinheiro. Senão, é um dia de Tim Festival e Obina no ataque. E olhe lá.
***
Historinha engraçadinha de final de postagem. Papo verídico - e medonho:

"Você conhece o Humaitá?"
"A-han, mais ou menos."
"Sabe onde fica o hospital pra malucos? Então, fiquei internado lá dois meses. Tava com bronquite." (olhar indagador)
"..." (olhar distante, disfarçando o constrangimento)
"..." (olhar indagador)
"..." (virada de rosto, fingindo que procura um aparelho de ginástica qualquer)

sábado, 7 de outubro de 2006

Pausa nas eleições

O bom do Brasil é o brasileiro? Então entrem aqui e procurem "sem meias palavras". Do repórter aos entrevistados, dos policiais às pautas... Lamentável. Tive vergonha até de colocar link para os vídeos.

Mas admiro a honestidade e o humor do "Caninha".

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Eleições 2006/2

Crivella, Sérgio Cabral e Conde apoiando Lula ou ACM, Aleluia e Garotinho apoiando Alckmin? Tanto faz.

Denise Frossard anularia, votaria secreto e agora é Alckmin. Sérgio Cabral retira seu projeto de lei permitindo união civil entre homossexuais pelo apoio do Crivella. Ela ou ele? Tanto faz.

"Tanto faz" é o futuro político brasileiro!

ps explicativo: a diferença entre o "nulo"e o "tanto faz" é que o nulo você diz que não quer nenhum deles, enquanto o "tanto faz"mostra que, para você, o processo eleitoral é indiferente, já que são todos iguais.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Eleições 2006/1

Domingo passado fomos todos (maiores de 16 anos portadores de título de eleitor) exercer nosso direito de cidadão e colocar os ladrões mais discretos no poder. Normal, já que o voto no Brasil é obrigatório.

Pensava eu sobre todas as opções disponíveis - plausíveis e não plausíveis, que eram maioria - e percebi que nosso voto tanto faz. O alto índice de votos nulos que todos esperavam não era por irresponsabilidade ou preguiça, mas por falta de gente confiável em quem meter o dedo no confirma. Fulano ou Beltrano? Da´no mesmo. Ele ou ela? Que diferença faz.

Daí surgiu uma idéia que pode revolucionar o mundo eleitoral. Se é assim, se as coisas estão tão difíceis para escolher nossos governantes, então vamos pelo menos facilitar para o nosso lado. Vamos criar a tecla "tanto faz".

Funciona assim. Você se dirige à sua zona eleitoral, seção, tudo como de costume. Assina papelzinho, entega documento e vai pro cafofinho depositar suas "fezes". Entram as opções, você lê e, se não tiver alguém de confiança, embaixo das teclas de "branco", "corrige" e "confirma" estaria uma grande, de cor a ser definida (sugestão: azul-marinho com letras brancas): "TANTO FAZ".

Imagina como pouparia trabalho. Imagina o recado que daríamos aos nosso pretendentes de líderes? "Ah, pode entrar ela, ele, eles todos, dá tudo no mesmo. TANO FAZ."

É isso. Sugiro irmos às ruas, mandar cartas e emails para os poderes vigentes responsáveis, ir à TV e rádio, promover flashmobs. O importante é colocar o "tanto faz" nas próximas eleições. Já que não vai dar tempo de colocar para o segundo turno, pelo menos para prefeito e vereador. Ou vocês acham que as opções vão fugir do "tanto faz"?

Aproveitem os comentários e louvem ou melhorem a idéia. Críticas serão dispensadas e excomungadas. "Tanto faz" é o futuro e ninguém pode evitar.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Uma verdade sobre agências de propaganda

Nada como entrar em uma agência para entender como funciona a cabeça de um cliente. Mal. Não todas as vezes. Só quando ele pensa com o bolso.

Quando você vai criar - eu, no caso - pensa em tudo. Pelo menos tenta. Viaja, cria relações malucas, idéias pitorescas e mirabolantes, tudo pensando no público-alvo e para fazê-lo se identificar com sua cria, recebendo e entendendo e comprando a mensagem.

Aí você faz tudo isso, alguém olha e diz "mas é melhor colocar um fundo amarelo e tirar esse texto. Escreve 'melhor do Rio' aí". E não adianta você argumentar que isso está batido, que a concorrência usou, que o público odeia, que você não é retardado. Se você realmente não for retardado, vai deixar de discutir quando ele bater o martelo e te lembrar que quem paga sua conta é ele.

E daí que você estudou? E daí que você sabe? A pergunta desse início de milênio é "e daí?".

Mas nem adianta rir. Na sua profissão também vai ter muito disso. O médico que falou pra você dar Aspirina e o teu paciente morrendo de Aids. O engenheiro que jura que aquele cálculo tá certo, e deixa a parede cair no meio do banho da vovó. O arquiteto que cria um museu em frente à sua faculdade e que não tem a menor sustentação, mas larga a bomba na mão dos engenheiros, que largam a bomba na mão dos estagiários, que largam na mão do chefe-de-obra, que caga pra isso desde que receba a cachaça no final do mês.

Ainda tem o produtor que deixa Fernanda Abreu cantar um pop-meloso com solo de guitarra do filho do senador, que acabou de aprender o Dm mas tem certeza que vai ser um astro. E vai, porque o produtor deve favores ao pai dele. E por aí vai.

Então, um grande "rá!" pra você, que não pode rir da minha profissão. Além do mais, trabalho em um lugar na Zona Sul, com música legal tocando, chefe gente fina e pessoas boas à minha volta. Venho de tênis, calça jeans e camisa do Led. Desconheço a palavra terno. Até comprei um dicionário por causa dela.

Afinal, sou redator e não posso me desligar dessas coisas malucas só porque eu não uso.

ps: esse foi tirando onda porque tô feliz de estar numa agência, mas minhas postagens voltarão a ser imparciais, elucidativas e elucubrantes. Geral no aguardo, neguinho!

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Atendendo a pedido(s)

Estou voltando. Aos poucos, aos trancos e barrancos, mas tô voltando. Nunca ficaria - nem deixaria meus queridos leitores - debaixo da Ponte. Sempre caminhando por ela, isso sim.

Antes de voltar a falar sobre tudo e todos (e políticos, que não se encaixam em menhuma das duas categorias), um breve resumo do meu sumiço.

Depois que voltei de Sevilla, fiquei surtado um tempo. Daí arrumei emprego, e Alan passou pra Lafayette, Easton, PA, USA. Aí comecei a me preparar pra ir com ele, quando surgiu um teste na Br3. Aceitei também, e fiquei no mês anterior à viagem em dois empregos e correndo atrás das coisas da viagem. Fui com Alan, curti NY por três semanas, fiquei com ele no aniversário de 18 da criança, voltei e continuei nos dois, pra ver o que seria da minha vida. Acabei de sair de lá do primeiro e fiquei na agência, cuidando de clientes como o Brasas.

Além disso, um pouco antes de viajar entrei no Colunistas, quase sem dormir. Mas eu e Mari, também da Br3, ganhamos. Aqui, o resultado.

Além disso, também fui abduzido por alienígenas nada amistosos, que me levaram para tentar catequizar a minha pessoa e depois mandar eu mesmo de volta à Terra, para conquistar minha espécie a partir da violência explícita e indiscriminada. Era até tentador, viraria ditador para Américas e Oceania, mas achei que não valeria ter que cuidar de ornitorrincos e outros bichos bizarros. Maloquei uma nave-mãe que estava no estaleiro e corri de volta.

Enfim... depois dos sustos e correrias e perrengues, a Ponte me espera. Iluminar o mundo é a minha função. Por isso, comprei uma hgrande lanterna e coloquei dentro do meu novo laptop, só para ajudar na tarefa. E por aí vai.

É, realmente voltei. Acompanhem. Mudem suas vidas. Mudem o mundo. Mudem meu status de escritor e mudem minha conta bancária.

Olá.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Calmaê

Oê! Volto já.

(aqui nesse espaço, imaginem aquelas plaquinhas de biroscas, que neguinho pendura quando vai botar o Pelé pra nadar. Sendo que eu ainda não escrevo não é por isso, são outros motivos.)

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Happy b'day

Eu tenho quatro ídolos. Ontem, um deles fez aniversário.

Parabéns, Alan. Não tem como eu dizer pra você tudo o que eu gostaria. Mas acredito que você saiba.

ps: nhé pra você.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

I'm going to be a part of it...


Neeew Yoooooooooooooooooooork!!!

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Pelamordedeus, NY, não complica!!!

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Parabéns, olá, tchau

*Pai, você merece mais um dia dos pais tão bom quanto foi, e dois filhos tão bons quanto tem. Alan pela inteligência, eu pela... por... é...

*Seja bem-vinda, esperança. Quando as coisas pareciam que não iam acontecer, alguma coisa surge e mostra que tem como. E a luz se faz. Graças a uma "amostragem internética do Alan" e à minha teimosia em gastar dinheiro. Mas, convenhamos, no ritmo que eu estava merecia um presentinho. E "Na pior em Paris e Londres" foi a escolha ideal. Boa, Alexandre!

*Era uma vez um dicionário que, apesar de muito bom, não funcionava na Ponte. E Ponte Elétrica não admite ineficiência alguma além das do seu autor - que, por sinal, são várias. Assim, o Webster's foi sumariamente banido daqui. Apesar de ainda indicá-lo para casos de tradução na giga-rede (grande era no início).

Essa semana promete, criançada. Torçam por Alê que, se Deus quiser, vão estar vindo coisas boas por aí.

Apenas imaginem o quê. Mas a música-tema disso tudo é I believe I can fly. Ridículo, mas foi maior boa tirada. Vocês vão ver só.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Chega-í, pod-entrá...

A Tam abriu as portas para o público. Mas, ao invés de entrar, foi pra sair. Em pleno vôo. E pra descer em São Paulo. E eu rindo da Varig que tinha cinto amarrado com fita crepe soltando na mão dos passageiros...

Por falar em abrir portas, não é interessante quando portas se abrem - desde que não seja acima de 3 metros e sem pára-quedas, como prega a T(ransportes)A(éreos)M(ulambados)? É assim que as coisas parecem caminhar. E, apesar da correria que venho estar andando, fico feliz com todas as novas possibilidades.

Mas como não sou de ferro, preciso de estímulos. E ele veio em formato retangular e com sua capa amarela. Não, não é um talão de cheques do Banco do Brasil assinado. Até porque, se fosse seria meu, e não faria a menor diferença. É um livro chamado "Na pior em Paris e Londres", uma espécie de auto-retrato-tentativa-desesperada de George Orwell para ser escritor. Publicado por um sinhô de esquerda das antigas, que comprou a idéia do livro, catapultou o Gegê ao sucesso. Sorte a dele, pra sair da vida de miserável. Sorte da humanidade, por ter ficado com um grande escritor. Sorte a minha, porque é com esse livro (e uma reportagem que acabei de descobrir, da VejaRio) que vou tentar me reanimar para escrever.

Quando digo escrever, obviamente que não é na Ponte. Aqui é uma obrigação intelectual e exercício de cidadania. Mas, tal qual as estradas controladas pelos governos federal, estadual e municipal, está abandonada, sem cuidados constantes. Mas fiquem tranquilos que meus pensamentos não serão privatizados, nem será necessário um novo imposto para trafegar por aqui. Os cuidados estão sendo retomados e a Ponte Elétrica voltará a eletrizar seus neurônios (trocadilho nível Rá!).

Antes que me esqueça, uma errata. Segundo uma emenda (ou ementa, não lembro) constitucional recente, 50%+1 dos votos não anulam uma eleição. O candidato que tiver 50%+1 dos votos válidos leva o cargo. Dane-se, com o atual panorama político meu voto continua nulo. E quem não estiver seguro sobre um mínimo de honestidade e boa vontade por parte dos políticos (exceção honrosa ao Chico Alencar) que vote nulo também. Minha campanha continua.

Pra fechar a nova fase Pôntica, uma nota:

Alexandre Mota está em um período de experiência na BR3, agência de propaganda responsável pela conta do Brasas, entre outras. Ele diz que espera fazer seu melhor, como sabe que pode, para com isso galgar (hum...) seu lugar no mundo encantado da publicidade carioca, nacional e posteriormente - não muito, espera - mundial. Pelo menos pelo inglês não vai ser problema.

*nota posta para dar a impressão de que minha experiência é realmente importante e foi notada pelo mercado publicitário brasileiro.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Conversa construtiva - versão beta

"Alê diz:
um inimigo é apenas um amigo que vc não conhece como tal, só como inimigo
Alê diz:
frase de suntizú, lenda de caxias
LucasLouis diz:
"um inimigo nao é legal"
LucasLouis diz:
frase de Tio Doca, padeiro renomado
Alê diz:
"inimigos, inimigos, corpos em partes"
Alê diz:
juca facão, matador de joão pessoa
Alê diz:
com passagens em teresina e alto de santana (Pa)
LucasLouis diz:
hahahahha boa$
LucasLouis diz:
"In nimigo we dont trust"
LucasLouis diz:
George bush
Alê diz:
hahahhahaha
Alê diz:
inimigus non amigus est
Alê diz:
julius cesarius, goleiro do flamengo de roma
LucasLouis diz:
encefalus pater I
Alê diz:
hahahahaha
LucasLouis diz:
"Inimigo so existe depois que vc briga com ele"
LucasLouis diz:
dada maravilha
Alê diz:
"ou antes"
Alê diz:
sérgio noronha
LucasLouis diz:
" ja ja nao te ajudo, inimigo"
LucasLouis diz:
galvao bueno
Alê diz:
"ja e ja, o inimigo é apenas uma imagem transcedentalizada do espectro não-humano em uma ótica um tanto quanto relativizada da modernidade subjetivista do outro"
Alê diz:
andre queiroz
LucasLouis diz:
"inimigo é siniiiixtro!"
LucasLouis diz:
Eduardo "Chico doido", porteiro noturno do Ed. montese
Alê diz:
hahahaha
Alê diz:
um grande pensador
Alê diz:
"ô loco, meu, olha lá o inimigo matando o outro!"
LucasLouis diz:
hahahahhaaa
LucasLouis diz:
ja sei quem é
Alê diz:
quem???
LucasLouis diz:
boa
LucasLouis diz:
fausto silva?
LucasLouis diz:
vulégo faustao
Alê diz:
hahahaha
Alê diz:
isso, isso, isso
Alê diz:
"ninguém tem paciência com inimigo..."
LucasLouis diz:
?
Alê diz:
chaves
Alê diz:
hahahahha
LucasLouis diz:
hahhahaha
LucasLouis diz:
bom chega de besteiras sou um cara serio e ocupado"

terça-feira, 8 de agosto de 2006

E nem posso falar mal

Porque dependo dela para mais um monte de coisas pelos próximos tempos. De hoje ainda até sabe-se lá Deus quando.

Por isso nem vou citar sua anglo-procedência...

terça-feira, 1 de agosto de 2006

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Gente que faz

Pois é. Lá vai o Mengão rumo a mais uma Libertadores, dessa vez com muito mais consciência da importância da competição. E como se vencer no Maraca cheio fosse pouco, quis o destino que o vice fosse o mais perdedor da história do futebol.

Esse lance de português burro deve fazer algum sentido nesse caso. Porque se fosse meu time (glória a Deus por não sê-lo) eu já teria pensado em alguma foma de mudar o resultado final. Não ia aguentar ser eternamente vice do meu maior rival.

Em todo o caso, parabéns ao Vasco por manter a tradição viva. Mais um vice-campeonato. Simon Bolívar agradece. Afinal, pra entrar na luta com os libertadores da América precisa ter força e impor respeito.

Acima de tudo Rubro-Negro!


Yo tambiém soy Mengón! Mira que guay mi uniforme.
***
Ih! Libertadores '07 tâmo aê!

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Serviço de utilidade pública

Sérgio Cabral, candidato do PMDB à governador do Estado do Rio de Janeiro, lidera as pesquisas com mais do dobro do segundo colocado, Marcelo Crivella. O bispo não entra, mas em compensação entraria o tucano. No primeiro turno.

Acontece que ele prometeu ampliar os projetos sociais de um real do governo rosinha dos garotinhos. Vejam bem, ampliar não é diminuir. Não é nem mesmo manter igual. Ampliar quer dizer aumentar. Ou seja, o populismo vai crescer a ponto de oferecer até drogas a um real. Teria muita gente curtindo a idéia, inclusive, mas quero dizer que isso vai cagar ainda mais o estado.

Então, gente, pelamordedeus-oê, caso vocês não tenham candidato ao nosso governo estadual, pelo menos votem nulo. Já seria alguma coisa, pelos mesmos motivos que falei no post anterior. E divulguem a idéia. Vamos tirar o lixo de nossas ruas. Como em um serviço de utilidade pública.
***
Aliás, o bispo afirmou que os políticos do estado - e mais várias pessoas, de várias classes diferentes - cheiram cocaína. Disse que isso justifica a situação atual do Rio.

Não sei se é verdade. Não sou detetive como ele e, provavelmente, não recebo denúncias vindas do céu como ele, pessoa tão pura e ligada a Deus. Mas, pelo sim pelo não, caso encontre com os garotinhos vou recomendar que cheirem crack. Assim não precisam fingir greve de fome pra emagrecer.
***
Eu apoiaria incondicionalmente um candidato que prometesse construir um emissário submarino saindo do Palácio das Laranjeiras e lançando dejetos a pelo menos uns cinco quilômetros do nosso litoral. Nem me importaria se não cumprisse depois.

Só o fato de reconhecer que existe ali quantidade de sujeira suficiente para cagar todo o Rio de Janeiro, o candodato - ou a, tanto faz - ganharia meu respeito e admiração. E aquele votinho amigo.

domingo, 23 de julho de 2006

Morte e vida [nome]

A campanha eleitoral segue firme e forte, caminhando pelos quatro cantos do país com promessas tão coerentes quanto reviver seu tataravô e distribuir notas de cinqüenta como papel higiênico, para um povo que será o mais rico e poderoso do mundo a partir de 2007 poder limpar a bunda com estilo.

Nessa onda de seqüelagens, acordei hoje com o Lula prometendo mais umas dezenas de universidades públicas. Ah, que bom! Porque as federais já estão saturadas de alunos e professores e muito bem estruturadas, então é melhor expandir o ensino superior.

Façam uma UFNoAC (Universidade Federal do Nordeste do Acre). Pelo menos lá terão árvores para derrubar e fazer papel e carteiras, e látex para borrachas. Talvez não tenham nem luz elétrica e água encanada, mas - e daí! - a hora de expandir é essa.

Já aviso com antecedência que meu voto para presidente, assim como para governador, será nulo. Na verdade, o único urnário definido até agora é Chico Alencar para federal, mesmo ele estando no maldito PSOL. Outra coisa, se começarem a me perturbar por esse ou aquele fulano serei bem ignorante. Podem ter certeza, eu consigo ser assim. E com toda a ironia e classe que (acho que) possuo.

Acho que vocês, corajosos que trafegam pela Ponte, sabem, mas se houver 50%+1 de votos nulos a eleição é anulada. Vamos tentar?
***
Momento filosofia: a pior forma de morrer deve ser enrolado em um papel, esmagado por um catoto molenga. Ainda bem que não existem gigantes maus.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Se Schwarzenegger, o bárbaro, diz...




















Crom!

Ele deve estar bolado e pensativo.

Ah!, coitado...

Andanças, Mengão ganhando, Tony Manero, Conan e Rocky em DVD, novidades se anunciando e eu sem poder postar um texto minimamente grande na Ponte... Rezem por minha sanidade, crianças.

Também, quando eu vier escrever vocês terão texto para toda a vida. Aguardem a Bíblia da Ponte, onde a Verdade segue o caminho. Apesar de não saber o que quis dizer com isso.

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Ops

Fiz de novo. Deixei a Ponte sem cuidados. Mas é por um bom motivo, que já deixo avisado aqui.

Com mais uma viagem que se aproxima - e se Deus quiser vai rolar mesmo - eu tenho andado mais frenético que de costume. Além do que, minhas atenções estão ainda mais voltadas para a família. Assim sendo, não se espantem se eu sumir ou se eu tentar marcar coisas e desmarcar constantemente. Se já era assim, agora está ainda pior.

Mas amigos entendem, tenho certeza. E também não vão deixar de passar pela Ponte, espero.

Como prêmio pela persistência em um caminho melhor, deixo um ensinamento sobre o que é o melhor da vida, que aprendi com meu mais novo mestre:

To crush the enemies; had them driven before you; and hear the lamentation of their women!

Arnold Conan Schwarzenegger, o bárbaro ator. Deve ser lido com sotaque de austríaco mongol sem educação.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Legal

O que é ser legal? Jovens sabem o que é ser legal. Pessoas mais velhas já souberam, muitas ainda sabem mais e melhor do que vários jovens. Pessoas de meia-idade estão no limiar entre o saber e o não-saber, entre o ser jovem e ser velha. Entre o ser e o não-ser.

Legal é ir à praia de dia, ir a um luau na praia à noite. Sair na noite, trabalhar de dia, não trabalhar de dia. Não trabalhar nunca. Trabalhar com o que gosta. Fazer o que gosta. Pular de pára-quedas, bungee-jumping, base-jumping, andar de skate, patins, bicicleta, a pé, de carro zero, de carro tunado, de carro velho mas conservado.

Legal é usar roupas da moda, usar roupas que gosta mesmo que não estejam na moda, fazer moda. Legal é ter cabelo comprido, vermelho, liso, preto, curto, rosa, black, dread, channel, moicano, azul, curto, despenteado, com franjas, amarelo. Cabeça raspada. É dos carecas que elas gostam mais.

Legal é jogar bola, jogar video-game, bola e video-game, lutar, nadar, montar, pilotar kart, moto, avião, falar várias línguas, falar a língua dos sinais, beijar, viajar, beber, não beber. Legal é ser moderno. Legal é ser retrô. Legal é ter estilo.

E ajudar, também é legal?

Responda, passe para seus amigos responderem e ajude a um redator: como ser legal?

domingo, 2 de julho de 2006

A culpa é da bola

Não vou me estender na eliminação dos amarelões, basicamente porque isso é assunto em 90% de todas as rodas de conversa em todo o Brasil. Especulações, convicções e outros -ões presentes no Pai-dos-burros e que já estou cansado de ouvir, e não quero fazer parte.

Só quero registrar minha tristeza pelos jovens da seleção, que tinham vaga mais do que certa e não puderam jogar a Copa. Quero expressar minha solidariedade com os 185 milhões de coitados que serão um pouco mais coitados por mais quatro anos - afinal, em um país subdesenvolvido, onde a alegria do povão é ver que somos bons de bola, voltar pra casa mais cedo representa o fim das férias para muita gente.

Mas acima de tudo tenho que lamentar por saber que vou ouvir um monte de "eu sabia!", "eu não disse?!" e "bem feito!" durante um bom tempo. Tão insuportável quanto aquele povo que muda de opinião de acordo com o desenrolar da história (vide Galvão, criticando o time no final do jogo depois de elogiar nos outros quatro, mesmo tendo jogado tanto quanto a Polônia ou a Suíça) é quem parece esperar o pior para dizer que havia avisado desde não sei quando.

O inferno são os outros, diz Sartre e repetiram os atores da boa peça Entre quatro paredes, que vi nesta sexta com Alan e Carol. É exatamente isso que teremos que aturar, um inferno promovido pela lenga-lenga de todos os que cismam em dizer que sabem tudo. Se soubessem, com certeza não seriam pseudo-intelectuais ou os verdadeiros fracassados que são. Então, façam o favor de calar a boca. Que ninguém venha pra cima de mim com esse papinho besta, que não suporto corvo-projeto-de-cigarra.

Quer cantar bonito, nasçam de novo.
***
E volto minhas escassas baterias de torcedor-frustrado para Felipão, o único brasileiro que representou verdadeiramente o espírito guerreiro que o brasileiro gosta.

Pra frente, Portugal!
***
Se esse não for o fim de Parreira na seleção, então é melhor os brasileiros que gostam de futebol começarem a procurar outro país para torcer. Eu serei Djibuti desde criancinha. E você?
***
O Zagallo tá vivo?

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Maldito Nizan!

Esse papo de questionar se o gordo está ou não está gordo já rendeu o suficiente. É muito blablabla pra pouco questionamento sério e realista. Ainda mais quando a resposta está na cara. Sim, o barril está gordo. Mas a culpa não é dele, e sim do Nizan Guanaes. Ou de qualquer que seja o publicitário responsável pelas propagandas das quais ele participa.

Vejam bem. O Tchê faz propagandas para a Nike, de materiais esportivos. Faz propaganda para a Oi, de celulares. Faz propaganda para a Trident, de chicletes. Para a Gatorade, de bebidas energéticas (não é bem isso, mas esqueci; que se dane). Ou seja, o máximo que pode acontecer é ele praticar mais esportes, falar muito no telefone, mascar chiclete e ter uma úlcera e repor energias perdidas nas gravações anteriores.

O Kaká fez propaganda pro Guaraná Antárctica, de refrigerantes, e pra Giorgio Armani, de roupas. Assim, o máximo que vai acontecer é ele ter overdose de guaraná e se vestir bem.

Os dois fazem propaganda para o banco Santander. Assim como o gordo. O que vai fazer os três encherem ainda mais a burra de dinheiro. Nada de anormal para quem joga na seleção brasileira. Menos para o Lúcio, que é feio demais para fazer qualquer propaganda que não seja de clínica de cirurgia estética.

Mas aí vem a análise dos outros comercias do gordo. Que são para o Guaraná Antárctica e a cerveja Brahma. E o que vai acontecer com ele?

Exatamente. Encher a pança de refrigerante e cerveja. Vai ter que ser visto bebendo chopp da Brahma quando sair de casa. Provavelmente, vai até gastar o dinheiro que recebe do Santander comprando cerveja para os seus casamentos anuais. E graças a isso ele manterá sua forma avantajada e arredondada da barriga, cobrindo sua visão da cintura para baixo. A sorte dele é que sempre soube jogar futebol, porque se fosse como o Cafu seria incapaz de acertar a redonda. Aliás, essa é a única parte boa do negócio. Se pudesse ver a bola, talveznão a chutasse. Identificação com a espécie.

Mas como se ele não estivesse redondo como a Lua não sentiria pena de chutar o balão, posso tranquilamente culpar o Nizan. Maldito!, porque não esperou até o final da Copa para começar uma campanha assim? Seria até melhor, porque desvalorizaria o Momo e ficaria mais fácil que fosse para o Mengão.

Até porque, convenhamos. Gordo por gordo, mil vezes o Bib (o nome do boneco da Michelin, aquele cheio de pneus, caso não entendam a piada-comparação) ao Obina.
***
E só para constar, aos trancos e barrancos o Brasil segue. Mais uma sobrevida para dar tempo de o Golias estragar tudo.

E que venha a França, amigo!!!

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Eu tô falando...

Vou colocar antes aqui na Ponte para me servir de prova. Amanhã, o Brasil vai entrar em campo muito provavelmente com seu time "titular". Cafu, Cantor, Emerson, Willy e Lucio. Falando basicamente dos três primeiros: eles serão o alvo de Gana.

Cafu não vai atacar nada, ficando preso à marcação. Primeiro que ele não sabe mesmo, segundo que não vai conseguir dar conta de ir e voltar tão rápido. Fora que ele não sabe cruzar, mesmo sendo lateral há uns 20 anos. Deplorável.

O Cantor vai para o ataque. Mas como não sabe atacar, vai perder as jogadas lá na frente. Pode ser num cruzamento ridículo, em uma inversão equivocada, em uma tentativa bisonha de cortar jogada. Daí os ganos vão sair jogando rápido nas costas dele e ele não vai conseguir voltar sempre. No início, talvez. Depois, nem dopado.

Emerson vai ser envolvido em boa parte dos lances. Vai se irritar e começar a bater nos ganenses e vai tomar amarelo. No primeiro tempo, se der mole. Daí pode acabar sendo expulso no segundo. No início, se der mole. E o Brasil vai ter que agüentar a pressão com um a menos.

O Lúcio... O Lúcio... Não adianta não fazer falta quando se entrega o jogo. Não quero que ele bata. O problema é que ele não vai se conter amanhã, vai ser envolvido e vai baixar o sarrafo nos ganosos. Bem provavelmente perto da área. A não ser que ele resolva parar a jogada que começou no meio campo, quando quis driblar e tropeçou na bola. Mas o professor Golias dá total liberdade pra ele, né?

Dida não vai sair do gol. Nunca sai. Daí eles vão ganhar no alto do Lúcio, simplesmente porque ele é burro. Periga tomarmos gol de cabeça que nem em 98.

Robinho não deve jogar mesmo. Mas é bem estranho que ninguém entreviste o garoto. Se é ele quem está machucado, porque entrevistar TODOS os outros e não ele? Lei da mordaça? Ou ele sofreu uma contusão na língua?

Torço para o Brasil amanhã, quero mais é que sejamos hexa. Mas fica difícil com uma mula e um morto no comando. Podemos ganhar, até devemos, mas vai ser na pressão e na raça. Apesar de esta Copa me cheirar a deja-vù avec roquefort...