sexta-feira, 27 de março de 2009

A-ha-manh-ã

O título parece uma variação fanha de tupi arcaico, mas é só pra dizer que a postagem sobre o show do A-ha (sim, eu fui, e se você não foi perdeu) vai ficar pra esse final de semana. Eu baixei duas imagens e, se não colocar logo aqui, vou acabar apagando sem querer da área de trabalho do cpu da agência. E elas são tão legais... (momento escroto)


Fala a verdade, o papa não dá o maior tesão?

Pois é, tinha que ser na França. E tinha que ser com o seu (porque meu, não é) querido nazi-papa Chico Bento, o 16º caipira. Depois de ir à África e defender que camisinha não evita AIDS, o que ajuda mesmo é manter não transar, ele conseguiu rejeição até de católicos. Também, pudera: a santidade aí tem o maior jeitão de anticristo.

De qualquer jeito, deve ser duro (rá!) manter a ereção olhando pra ele. Até porque, ele disse não. Ou seja, você tomou um toco do papa.



"Ei, essa moeda não é de um dólar!"
"Desculpa, senhor, tem uma meleca grudada nela."

Quem tem o prazer inesgotável de ler a Ponte sabe - agora, pra ser mais exato - que esse ano se comemoram os 200 do homem que fez o cego enxergar pelos dedos. Louis Braille. Supondo que se escreva assim.

Enfim, pra comemorar essa data querida o governo estadunidense está lançando uma edição especial da moeda de um dólar. O dinheiro arrecadado vai para instituições de pesquisa ou ajuda, sei lá. Não importa. A iniciativa é legal.

Mas o que me vem a cabeça é outra coisa. Se alguém tentar falsificar a moeda, como vai fazer? Soldar uma bolinha de aço e dizer que é de 100? Quanto tempo vai demorar até tentarem enganar os ceguinhos? Ou será que sou a única pessoa nesse mundo que acredita que alguém vai fazer isso?

Não precisam responder.

terça-feira, 24 de março de 2009

Ah, meu Brasil!

De vez em quando, eu escrevo resmungando sobre o Brasil, os brasileiros, o jeitinho brasileiro, "o bom do Brasil é o brasileiro", e mais um monte de coisas ufanistas descabidas. Mas hoje vai ser diferente. Hoje eu vou ser só elogios aos nossos famosos governantes e midiáticos. Afinal, o que seria das minhas postagens - e das minhas piadas - sem eles?

1."Depois da morte de Clodovil, quem vai cuidar dos cachorros órfãos?"

Eis a pergunta que não quer calar. Pois não dá pra deixar os pobres bichinhos sem seu Pedigree Champ e suas vitaminas reforçadas. Eles não podem ir pra um canil, a Suípa, ou pior: ficar ao relento, como reles mendigos sem-teto. Eles não merecem o mesmo destino que esses malditos desafortunados esquecidos por nós, que só sabem passar fome, pedir dinheiro e roubar maçãs na feira. Não, esses cachorros merecem mais. Têm que ter um dono que dê atenção, amor e carinho a eles, pra que possam passar os útimos anos (ops) das suas vidas com a dignidade devida. Alguém tem que dar (ops) o que eles merecem.

Quem prestou esse grande serviço de utilidade pública foi nossa querida Luciana Gimenez - a biscateira mais profissional que já passou pela face da Terra. E em uma entrevista exclusiva com um amigo íntimo do Clô. Sim, ela ganhou a disputa ferrenha entre as várias redes de TV, incluindo as pagas e algumas estrangeiras, pra entrevistar quem conhecia o ex-tilista a fundo (ops).

Obrigado, nobre senhora. Da vida.

2.Eduardo e o Buracão

Dizem as más línguas que nosso querido prefeito, na verdade, é uma primeira-dama. Coincidência ou não, ele disse ao Extra que não quer ser conhecido como o "prefeito buracão".

Calma, ele não assumiu. Ainda. Ele só estava se referindo a um personagem criado por um fulano, que o jornal adotou para mostrar os buracos espalhados pela cidade. O João Buracão. Bem popular, mesmo. Pelo visto, bem mais que o prefeita, que resolveu tirar uma casquinha do buracão. Com B maiúsculo, pelo menos enquanto diante do fotógrafo.


Depois vou te mostrar quem é o buracão, gato!

A graça disso tudo é que ele se aproveitou de um personagem criado como crítica às mazelas da cidade para fazer politicagem a seu favor. Ou seja, desmoralizou a crítica. Transformou um ponto negativo em um aliado. Inteligente, nosso prefeita, né?

Obrigado, cariocas, pelo grande governante que me deram!

Sábio foi o mestre Dal que, conhecedor da sabedoria popular, levou adiante aquela história de que "quem canta, seus males espanta":

(aqui deveria entrar o vídeo pra vocês verem, mas como esqueci como se faz, cliquem que vai abrir um link; melhor que nada, né?)

"Ah, meu Brasil!"

segunda-feira, 23 de março de 2009

Momento João Hélio (post retroativo)

Eu sabia que minha postagem anterior tava confusa. Não deu outra, esqueci de um negócio que aconteceu antes do show, na sexta.

Estava esperando pra atravessar a rua atrás do metrô da Praça Onze, já que os carros passavam sem a menor piedade dos pedestres, quando um casal resolveu se aventurar num micro-intervalo entre dois carros e um bus. Com certeza eles não contavam que a mulher ia tropeçar e cair, como aconteceu. Um perigo. Mas aí o rapaz teve uma idéia brilhante: arrastar sua namorada até a calçada.

Imagino que ela não tenha achado tão brilhante assim. Primeiro, porque deve ter se machucado pelo metro e meio que foi puxada, fora a pancada no meio-fio. Segundo, porque foi uma cena ridícula, típica de matéria de abertura do JN. Se estivesse presa na porta de um carro, no dia seguinte ia ter gente acendendo vela no local.

Mesmo sendo salva, ela levantou chorando de leve e resmungando pesado com o cara. Talvez porque fosse mais fácil ele ter ficado na frente e pedido pro bus diminuir a velocidade ou desviar - eu acho pouco provável que o motorista fosse passar por cima deles, isso é mais coisa de video game ou menino perturbado de cidadezinha no interior dos EUA. De qualquer jeito, acho que faltou um pouco de gratidão. Afinal, vão-se os anéis (inclusive o arrastado) mas ficam os dedos (provavelmente na mão dele, pela força com que ele puxou a coitada).
***
Não dá pra levar a sério um colunista que escreve que os motoristas de táxi vão poder "fazer pipi". Por isso que o Joaquim Ferreira dos Santos é considerado a escória do universo, junto com o maldito do Anselmo Góis.

Tudo bem, quem considera sou eu. Mas isso não importa, você fala "fazer pipi" pro seu filho de 1 ano que está aprendendo a usar a privada. Aliás, pro meu filho eu vou dizer "vai lá, garoto, manda aquele mijão pro teu pai ficar feliz". Depois, vou levar o moleque pra matinê numa casa de festas no Leblon, pra já chegar pedindo uma chupeta pra primeira menininha loirinha que encontrar.

E quando ele fizer 10 anos, vou levar na porta da casa do já senhor Joaquim Ferreira dos Santos só pra mijar na porta dele, prender um palito na campainha e sair correndo, enquanto o senil maldito vai "fazer pipi"no fraldão geriátrico.
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Hoje de manhã, meu sogro me liga rindo. Estava vendo TV. A repórter perguntou pra um biólogo se era mesmo verdade a história que "moscas têm uma visão de 360º". Ele deve ter se questionado sobre a teoria evolutiva.

domingo, 22 de março de 2009

Uma semana e tanto

Eu comecei a planejar essa postagem dias atrás. Como não fiz nada antes, esqueci o que ia escrever. Ou seja, mentalmente vou começar tudo de novo. Se alguma coisa não fizer sentido... Bom, dane-se.

O início da minha semana foi de trabalho razoável. Saí segunda 0h, por causa de uma concorrência. Era pra quarta, mas terça 19h o dono da agência diz que brifou errado. Saí às 21h, razoavelmente irritado. Mas isso não foi nada: saí quarta às 2h15 e quinta às 4h30.

Pelo menos eu não fui trabalhar sexta, e ganhamos a concorrência. Agora vamos ver se finalmente aumentam meu salário, porque vai entrar uma grana forte por lá.

Agora vamos ao que interessa.

Sexta era o dia de um show que eu esperava há muito tempo. Radiohead finalmente viria ao Brasil. E ainda ia ter Los Hermanos antes. Mas aí, minha pequena ficou mal e o negócio ia ser só com os gringos, mesmo. Lá fomos nós quatro (sim, tinham mais duas pessoas), chegando a tempo de ouvir "we are the robots" e outras coisas mais de Kraftwerk. Interessante. A galera devia estar viajando horrores com aquelas luzes e sons bizarros - com certeza tinha gente na onda de ácido e afins. Bom, que se dane. Subimos - como eu disse, estava com a minha pequena, um lugar alto era fundamental - e ficamos na expectativa.

(pausa: vou narrar tudo em primeira pessoa. Quero falar da minha impressão, e assim é mais fácil; quem quiser que escreva seu próprio texto.)

Eis que as luzes se apagam. E entra aquele povo estranho da banda, liderados pelo Tom Yorke. Aliás, se ele fosse brasileiro, com certeza moraria em Copacabana, iria toda sexta à Fosfobox e faria cinema na UFF.

Vou pular as músicas que não conheço, e vou seguir a ordem que lembro. Sei que rolou Airbag, There there, Karma police, Just e Creep fechou o show. Aliás, realmente um show. Vários momentos emocionantes, viajantes (pelo menos umas 3 vezes me peguei olhando pro céu, com a visão periférica naquelas luzes loucas que passavam nos tubos do palco e ouvidos ligados na música) e muito, muito valiosos. Daqueles que não se esquecem nunca. Depois de Roger Waters, um dos melhores concertos que já vi na vida. Inclusive por tanta coisa que passava na minha cabeça, e que só vou conseguir organizar pra explanar em breve.

Nem lembro quanto foi, mas valeu cada centavo.

Aí, sábado minha pequena foi pra casa (tava realmente mal, e achei bonito ela não querer arriscar passar virose pro pai em recuperação) e fiquei em Jaca. Resolvi ir com Alan ao cine, ver Watchman. E valeu pra fechar o fds cultural.

O filme é doido. Muito. A história é complexa. Muito. Mas é cheio de argumentos interessantes, que valem reflexão sobre coisas que você acredita. Sobre como consertar o mundo, se é que você tem essa ambição. Eu tenho. E, de quebra, ainda tem uma das melhores aberturas de filme que eu me lembro. Tão boa quanto Senhor da Armas (Guerra). E que se desenrola enquanto toca Times are a-changin', do mestre Bob. Fora o resto da trilha, que tem até Jimi Hendrix. Fora sei lá mais o quê, que já tô todo enrolado escrevendo um monte de coisas enquanto fico revoltado com o Flamengo tomando sacode do timeco do vasco e penso no que ainda tenho que fazer hoje.

Enfim, se você tem 2h40 livres e está com disposição de ver um filme cabeça com linguagem visual excelente e bem doido, vá ver. Vale cada centavo. E serão bem menos centavos que o show do Radiohead.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Post bobo primeiro

Com certeza você tem um amigo viciado em tecnologia, daqueles que gastam 32.000 dólares no iPhone GigaNano versão beta e sabem exatamente o que aconteceu entre o sub-executivo de novos parâmetros fisiológicos 3D de Silicon Valley e a estagiária indiana da gigante da Internet. Mas, com certeza, nenhum dos seus conhecidos é como nosso querido Jerry.

Porque Jerry, que não é desenho animado nem nada, substituiu a ponta perdida de um dedo por um pen drive. E o pior, por sugestão do médico.

Se fosse aqui, o malandrão da roupa e colarinho brancos ganhava um processo giga nas costas. De 2 gigas, como o USB do rapaz. Mas na Finlândia vale tudo. Quem sabe não vai ser ali o começo do ser humano híbrido com eletroeletrônicos acoplados e motor 1.6 aspirado no lugar do coração?

Em todo o caso, vale a pergunta: se você fosse colocar alguma coisa na ponta do dedo, o que seria?
***
Adam Ries, matemático alemão, com certeza vai ter problemas com a lei. Só não sei se a lei desse ou do outro mundo. Afinal, quando uma pessoa morta há 450 anos recebe a cobrança de contas atrasadas das mensalidades de TV, com quem ela se entende?

Eu realmente não sei, mas tenho certeza de que a fatura chegou alta. Ainda bem que o Ries é matemático, porque fica muito mais fácil contestar os juros. Assim que o advogado de defesa encontrar um médium para psicografar as contas.

E é sinal de que o lugar pra onde ele foi depois de morrer é bem chato. Por que outro motivo ele teria TV por assinatura? Ver filme pornô com a Angélica?

Poupando meu tempo

Na postagem passada eu dei algumas opções pra esse texto. Já estava tentado a falar da questão do aborto, mas aí vem a Igreja e excomunga a família da menina. E o Vaticano corrobora.

Obrigado, padres católicos e afins, por pouparem meu tempo. Não preciso escrever mais nada, essa decisão diz tudo.

Já, já volto a postagens normais. Sem discussões como a que viria aqui, que seria como bater em bêbado.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Momento G1 - a enquete

Tá bom, eu sei que já falei sobre o uso exagerado de notícias do G1 aqui. Já expliquei também que não sou pago por isso - infelizmente, senão minha receita mensal estaria bem mais gorda.

Acontece que as Organizações Globo têm dinheiro pra cobrir todo o sistema solar, fazendo com que eles ofereçam "bilhares" de notícias. Boas, ruins, idiotas, sempre tendenciosas, mas para todos os gostos. Ninguém pode reclamar. Nem eu.

Mas essa introdução foi só pra enrolar. Eu vou citar três fatos, todos tirados da página deles, e ainda não escolhi sobre qual vou escrever. Enfim:

Você é contra ou a favor do aborto? E se for numa menina de 9 anos? E se ela tiver sido estuprada? E se foi pelo padrasto? Vai pensando nisso.

Ainda não encontrou alguém pra passar o resto da sua vida? Calma, ainda dá tempo. Ele, pelo menos, acredita nisso.

Problemas com dinheiro? Não sabe como pagar as dívidas? Quer uma sugestão? Serve essa?

Vão pensando aí. Vou fazer o mesmo. Na próxima postagem a gente vê como fica. Até porque, eu mesmo não sei.

Arte na (e com a) Ponte

Um dia, a Ponte Elétrica vai ser muito famosa. E essa obra neo-pós-supra-contemporânea vai valer milhões. De libras. Ou yens, dependendo de quando isso acontecer.

O importante é que todos acompanhem o andamento da Ponte desde já.

*post profético