domingo, 19 de abril de 2009

(re)Voltando em prêmio

Vocês sabem que sou de contrariar essa história de publicitário ter o ego inflado, e sempre evitei falar de mim. Mas como eu fiquei muito feliz com o que aconteceu, resolvi escrever aqui.

Eu e meu dupla na Percepttiva, Oswaldo, fomos bronze no FIAP Brasil. Admito que fiquei meio triste quando recebi a notícia, por dois motivos. Primeiro, por entrar sempre pra ganhar - pode chamar de ambição, teimosia, sei lá, mas não aceito essa história de que "o importante é competir". Segundo, fiquei chateado por não concordar com o resultado, apesar de saber que critério é subjetivo.

Mas aí eu parei pra pensar que eu e Oswaldo passamos por 72 duplas do Brasil inteiro, incluindo a galera da Ogilvy, DM9 e Santa Clara, e relaxei. Ah, vai, bronze não é tão ruim. O Ultraje não tem aquela música "Terceiro" à toa. Quando você vai à praia, é pra pegar um bronze. Pô, tão vendo nosso nome pelo país inteiro lá no pódio. Que se dane, terceiro é maneiro. Muito mais cool.


Se quiser ver nossas outras duas e os outros trabalhos, clique aqui.

Claro que, apesar de termos levado o nome da agência pra mídia e valorizado ainda mais nosso trabalho, eu e meu dupla não ganhamos um centavo a mais na agência. Aliás, só um dos três sócios cumprimentou a gente - e mesmo assim porque estávamos passando por ele na porta da criação, já que um lance de escada é esforço demais pra qualquer um que queira falar com a gente. Ou discar 4 números no telefone. Mas aí já seria demais de quem chama diretor de arte de programador visual e não sabe o nosso nome.

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Enquanto isso, saí da agência quinta às 9h15. De sexta. Por um empreendimento imobiliário. Pra minha sorte, consegui (às 7h) fazer spots engraçados e bem conceituados, que livraram minha pele de ter que voltar à Barra no mesmo dia.

Claro, não consegui dormir quase o dia inteiro, e meu sono ficou completamente desregulado. Em compensação, vi "Curtindo a vida adoidado", que nunca tinha passado nem perto durante meus 26 anos. Esse filme era tão estranho pra mim que achava que o ator principal era o Tom Hanks. Fiquei feliz de ter completado a minha infância, mas por outro lado bem triste. Se tivesse visto antes, saberia como matar aula sem peso na consciência e ainda aproveitar melhor o dia em casa.

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E esse filme completou minha primeira semana do novo projeto, "aproveitando melhor seus dias da semana". O objetivo é, apesar de trabalhar em uma agência de propaganda, conseguir levar uma vida pessoal feliz e gratificante (na medida do possível).

Saio da agência até às 20h e assim chego em casa saio pra correr. Volto, tomo banho, como, falo com minha pequena, meus pais e vejo um filme. Baixado. E espero poder recomendar um a cada semana, pra passar cultura adiante.

Apesar de ter visto, entre outros, "O último rei da Escócia", a dica de hoje é "Layer cake". Não sei o nome em português, mas não importa. Baixem a legenda na língua que quiserem - ou não baixem legenda nenhuma - e assistam. É um dos melhores filmes que já vi. E, provavelmente, que vocês já terão visto também. Nada de politicamente correto, nada de história previsível. Vale cada segundo. E nem são tantos, que me lembre.

Aliás, cada vez tenho lembrado de menos coisas. Se algum dia me virem caminhando sem rumo na rua, nem adianta me chamarem pelo nome. Anota o endereço e chama a carrocinha.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Voltando em fotos


A-ha!

Como eu disse há uns 8 meses atrás, vamos ao show do A-ha. Sem piada, foi muito bom. Tudo bem, o vocal é um fanfarrão que se acha galã e parece esperar ser fotografado a cada minuto (a posição que ele está aí em cima é uma pose-padrão), a banda não é uma sumidade em talento musical, eu sabia cantar menos do que imaginava, mas ainda assim me diverti muito. Aliás, não só eu como minha pequena, meus amigos e mais umas 5 mil pessoas que quicavam a cada novo acorde.

Mas pra não dizer que tudo são flores, esperei quase 1 hora por um maldito táxi na saída, já que os que estavam ali ou já tinham dono (=passageiro), escolhiam destino ou cobravam corrida aleatoriamente - do tipo "Jacarepaguá, 40 reais". Então tá. Abre a porta que já vou.

Bom, próxima:



Padre, foi o senhor que pegou o bonequinho do meu filho?

Se padres podem pegar crianças, por que não poderiam brincar de Playmobil? De qualquer jeito, esse resolveu ser mais educativo. Recolheu os brinquedinhos e montou cenas bíblicas. Aí, apanhou de todo mundo - menos do Papa. Conclusões a que cheguei:

1.O Papa, apesar de nazista, tem senso de humor;
2.Esse padre é malandro, sabe a quantidade de jovenzinhos que vão pra sua paróquia.

E a última:



Infelizmente eu não posso ajudar vocês, tricolores. Simplesmente porque não quero.

Nessa Páscoa, quem leva chocolate é você (Fluminense). Eu sei, foi 1x0. Mas poderia ter sido mais. Tipo, uns 6x0. É que, pra sorte deles, meu time ainda não tem atacante. Quer dizer, tem o Emerson, mas ainda não tá 100%. Como o Josiel nunca vai estar, jogamos desfalcados.

Ah, não. Porque do outro lado contávamos com o Jaílton e o FH. Sob a batuta do mestre Golias. Impulsionados pelas declarações do novo Eurico Miranda, o Horcades, fomos pra cima e destruímos sem dó nem piedade.

Mas também, quem vai ter piedade deles?

O certo é que estamos na final, a hegemonia vai ser nossa, o Botafogo é chorão e o Vasco levou sacode.

E o Obina ainda é melhor que o Eto'o.