terça-feira, 29 de maio de 2007

Vagabundagem vezes dois

Isso é tanta falta do que fazer quanto o anterior.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Fora polêmicas...

Isso, sim, é falta do que fazer.

Conflito evitator

Antes que a postagem abaixo possa gerar mal-entendidos, conflitos, boicotes ou simplesmente mágoas, esclareço o que quis dizer.

Algo errado não é com gays, adoções e afins. É com flamingos adotarem esse comportamento. É curioso e indica desequilíbrio ambiental, pois se machos e fêmeas existissem em iguais proporções isso não aconteceria.

Minha questão é com a natureza, pois na nota posterior (cujo link fiquei devendo), falo sobre uma cobra explodir depois de comer um jacaré. Sem nenhuma conotação sexual, inclusive.

Dito isso, espero ter deixado claro que não tenho nada contra classe ou gosto qualquer. Apenas gosto de falar de curiosidades. Se quisesse polemizar, falaria de política e do nazi-papa. Ou de criminalidade, vai saber. Nunca de sexualidade.

Prometo que vou tentar passar com mais calma por aqui. Escrevendo rápido, posso dar margem a duplas interpretações, e isso só pode acontecer quando eu tiver a intenção.

Há algo de errado com o mundo

Primeiro, isso:

"Os flamingos, chamados Carlos e Fernando, sofreram o indizível para se tornar pais, adotando práticas variadas. Eles chegaram a expulsar outros flamingos de seus ninhos para ficar com os ovos na reserva da organização Wildfowl and Wetlands Trust (WWT) de Slimbridge, sudoeste da Inglaterra.

Sempre à espreita, não deixaram escapar a primeira oportunidade real, quando um dos ninhos foi abandonado, e conseguiram levar um ovo debaixo das asas. O casal, inseparável há seis anos, alimenta a cria produzindo leite em suas gargantas.

"Fernando e Carlos são um casal do mesmo sexo conhecido por roubar os ovos de outros flamingos, atirando-os de seus próprios ninhos porque queriam criá-los eles mesmos", explicou a porta-voz do WWT, Jane Waghorn.

Os casais gays são comuns entre os flamingos, explicou a porta-voz da organização. "Se não há fêmeas suficientes ou se não se sentem atraídos por elas, os machos se juntam com outros machos", afirmou."

Duvida? Ó aqui.

Depois, isso:
Bom, aqui entrava uma reportagem de uma cobra que comeu um jacaré e explodiu depois. Dizia, até, que sua cabeça não foi encontrada. Assim como a matéria, que sumiu da página da Folha. Mas entenderam o recado, né? Coisas bizarras sobre a natureza.

Eu não sei o que é, mas tem algo errado no mundo.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Resumo (antecipado) da semana

Com tantas coisas a serem ditas - e minha cabeça pipocando idéias - resolvi fazer uma versão meio de semana do resumo. Mas fiquem tranquilos que sábado ou domingo chega outro.

Revoltem-se e divirtam-se.

1. He-man vai ganhar uma versão tela grande
A onda retrô está mais retrô do que nunca. A bola da vez é o Gugu bombado – nosso herói He-man. Ainda não existe ator escolhido para o papel, não existe data certa nem nada. Mas já estou em contagem regressiva.

E só para ficar registrado, recomendaria o Arnold Schwarzenegger. Primeiro por ser bombado, segundo por ter experiência em papéis do tipo (ou alguém não viu “Conan, o Bárbaro”?), terceiro por tirar o ex mister Universo da política.

E deixo aqui minha homenagem ao herói de tantas horas, salvador de minha infância e incentivador de bons costumes e do poder do bem contra o mal. Uma poesia única, relembrando a década de 80:

Eu tenho a força,
sou invencível.
Vamos, amigos,
unidos venceremos a semente do mal!

Nanana nanana nana nana na
Nanana nanana nana nana
He-man!

2. Invasão do MST em Tucuruí
Nem tudo são flores. Isso, no caso, é alfafa. Ou alguma coisa justifica o MST invadir a usina hidrelétrica de Tucuruí?

Antes que venham tentar justificar, não. Eles são sem-terra. Não sem-energia elétrica, sem-usina de energia ou sem-lago privado. Nada dá esse direito a eles. Aquilo é terra improdutiva, por um acaso? Eles vão conseguir assentamento lá? Vão drenar a água toda e demarcar uns mini-sítios, plantando feijão para subsistência?

Fora um imbecil qualquer que fingiu que apertaria os botões. Ele pode ter sido incentivado por outros, pela equipe de reportagem, não sei. Mas poderia ter negado, simplesmente. E se ele aperta mesmo? E se causa um acidente? É um completo idiota.

Não importa o que eles disseram. O Lula está mais do que certo em mandar o Exército e a Polícia Federal retomar o lugar. E se fosse ele, ainda mandava entrar descendo o cassetete em todo mundo e fazendo umas cem prisões. Eles não são militantes, são bandidos. E lugar de bandido, assassino, ladrão e arruaceiro, rico ou pobre, é na cadeia.

3. Papa falando de índios, o Lula do Vaticano
Cada um tem o Lula que merece. Não é gostar ou não dele, é a quantidade de besteiras que fala. Aquela coisa de “boca fechada não entra mosca”, sabe? Então. Se Pelé calado é um poeta, Lula calado é impossível. Tenho que admitir, infelizmente.

O fato é que o mundo cristão também tem seu Lula. Por uma ironia do destino, é o representante maior dos católicos, o nazista. Ou Papa, nesse caso dá no mesmo. A santidade está se tornando especialista em cometer gafes. Modo Bush ativo.

Dessa vez foi falar da catequização dos índios. No Brasil, ele teve a audácia de dizer que a cultura cristã não foi imposta nem causou danos aos nativos.

Concordo com ele. Afinal, que mal causaria invadir uma terra, habitada por pessoas diferentes de você, e fazer com que acreditem – dando espelhos ou chicotadas de presente – que Deus existe e é o deus branco que veio do outro lado do mar?

Que mal faria obrigar pessoas a deixarem suas crenças de lado (ao menos da boca para fora) por algo que nem entendem?

Onde está o erro em matar, estuprar, roubar, escravizar, explorar e humilhar alguém diferente de você?

O mundo é dos iguais. É de quem manda, e ai de você se não entender isso. Vendo tudo isso, fica fácil perceber que os nativos não foram explorados ou sofreram com a chegada dos europeus. Ou não?

Não. E não custava nada o Hitler de batina admitir isso, ou pelo menos fingir que admitia. Nem esperava um pedido de desculpas, porque isso não traz reparações aos 507 anos de sofrimento dos povos indígenas. Do Brasil, da América do Sul, Central e de qualquer outro lugar do mundo. Mas esperava um pouco mais de sensibilidade de quem propaga a fé cristã.

Depois a Igreja perde fieis e fica choramingando, ou perde a cabeça e cria indivíduos como o pop-da-cruz Marcelo Rossi. Se é pra fazer diferente, sou mais o Zeca Baleiro.

4. Cuidado pra não se mijarem com Mãe Dinah e ET
Olha ela!
E olha ele!!!

Inacreditável.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Resumo da semana

Como fica difícil atualizar de segunda a sexta, aí vai o que aconteceu de melhor e pior, segundo a minha opinião, e que eu tenha visto. Porque se não for assim não é a mesma coisa.

Alá, meu bom Alah...
Eis que ALexandre vai andando para seu almoço logo ali - no Leblon, umas 20 quadras do meu trabalho - quando passa no Jardim de Alah. Repara uma movimentação estranha na ponte. Briga de mendigos? Suicídio coletivo? Suzana Vieira apanhando do marido?

Não, peixes. Sim, peixes. No Jardim de Alah. Aquele valão deplorável que leva cocô até o mar. E tinha gente pescando os escamosos. E eles se debatiam na calçada. E, provavelmente, iam virar comida de alguém.

Se alguém gosta de Simpsons, deve ter visto o peixe de três olhos que saiu das águas de perto da usina nuclear. A mutação desses do Alah deviam estar por dentro. Ou seja, daqui a algum tempo a gente vai ver uma nova raça de humanos andando pelas ruas da Zona Sul. E, dessa vez, não são os andrógenos alternativos que freqüentam boates GLS descoladas locais.

O bom filho à casa torna
Sim, a volta mais esperada desde que ele mesmo ia voltar para as festas de final de ano. Meu irmão chegou sexta, cheio de histórias pra contar, piadas cretinas pra botar em dia nos nossos duelos desconexos e com a barriga clamando por comida de mamãe. Fora as muambas habituais. Que, no meu caso, consistiram em um mouse novo (igual ao antigo; ou seja, uma bosta - mas o que vale é a intenção), um livro de um fotógrafo mexicano (que fico devendo o nome por preguiça de levantar e ver qual é, mas garanto que tem fotos muito bonitas) e um CD da Beady Belle (que ele achou qyue fosse canadens, mas é norueguesa).

Destaco a última porque estou escrevendo tudo isso (e atualizei a novidade) escutando. É um louge com influências world music. Ou seja, tudo o que não sei classificar. Reconheci a cítara, até agora, mas o álbum é excelente. Destaque para "Lose & win" e para seu vocal emotivo. Vale a pena. Isso se vocês acharem na net.

Mas o papo é meu irmão. Saudade é uma coisa boa, mas só quando você encontra seu objeto de saudade. Até que isso aconteça, é só expectativa e demora escrota. Vão cantar saudade no inferno, músicos cretinos, o que vocês falam é mentira.

Que esses quase quatro meses sejam o mais proveitosos possíveis. Principalmente para ele, que merece tanto. Anotem aí, ele vai longe.

Ops, I did it again
Sempre tem um jornalista ou outro que pisa na bola, vira e mexe aparece uma bobagem, mas tudo tem limites. Não é possível que alguém que estudou anos para exercer a profissão faça isso:


Por favor, reparem. Não façam isso com meu pobre coraçãozinho, ok?

Contribuição da minha pequena para acabar com a reputação de algum colega de profissão.

Aleluia!
Sim, existe água quente no CopaTropa. Antes tarde que nunca. Agora já posso tomar banho em casa, depois da academia.

Um banquinho e um violão
Sim, faço aulas de violão também. Um sonho de anos vai se concretizar: vou poder tocar de verdade, ao invés do meia-boca enganador habitual. Fora Legião, bem-vindo Led Zeppelin.

Aos 20
Meu primo fez aniversário e saímos todos juntos. Pela primeira vez, fui a uma boate com meu irmão - que fez 18 enquanto estávamos nos EUA. Era um dia de chuva, o que limitava o espaço do Hard Rock. Por tudo isso, o que eu menos esperava (queria, precisava e afins) era um fulano de mais de 30 anos dançando estilo Ben Stiller - com mais pinta de idiota.

Ele tinha o trejeito do advogado de porta de cadeia que vive sendo zoado no escritório, mesmo sendo gente boa. Talvez por ser gente boa demais. Acaba sendo passado pra trás, não pega ninguém e vira amigo de todas as mulheres. Sai, bebe e paga bebida pra elas, volta pra casa sozinho e dorme abraçado ao cachorro.

De certa forma, tinha pena. Mas quando via o jeitão John Travolta com prisão de ventre, parado em frente à porta que dava passagem para a área externa, não segurava o riso. O ser humano pode ser bem ridículo.

domingo, 13 de maio de 2007

Por um mundo mais justo

Você, magnata russo bilionário que precisa lavar dinheiro. Você, bilionário brasileiro buscando diversão e uma novidade para tirar onda com seus amigos. Você, Papa, que recebe dinheiro pra rezar e busca resolver as mazelas do terceiro mundo. Enfim, você que pode gastar uma grana forte. Por favor, invista no Flamengo. Seja para levar jogadores de verdade, seja para tirar jogadores de mentira que vestem o manto sagrado.

Tomar sacode em casa na estréia é feio, né?
***
Mas deixa isso pra lá, conforme prometi vou falar de programação cultural. A boa fica por conta de "Os dois cavalheiros de Verona", de Shakespeare, maravilhosamente encenado pelo pessoal do Nós do Morro. Tá no Teatro Firjan, na Graça Aranha. Ou estava, pelo tempo que eu vi.

De qualquer jeito, é emocionante ver jovens que poderiam estar roubando, que poderiam estar matando, ali, fazendo tão bem o seu papel. Literalmente. Essa foi uma das melhores peças que vi em muito tempo, capaz de colocar muito marmanjo metido a Lima Duarte no chinelo. Rider, ainda por cima.

Como se não bastasse o talento de todos eles, ainda tem a forma como a peça foi adaptada. Músicas brasileiras tocadas pelos próprios, cenário simples e muito bem produzido, elementos das cenas montados com perfeição a partir de objetos simples, como pedaços de pano. O que só comprova que o mais importante é a qualidade dos atores, não o dinheiro gasto pela produção.

Se ainda estiver por lá, vejam. Eu me emocionei, vocês também vão. É bom não me decepcionarem, emocionem-se.
***
Já o ruim fica por conta do cretino do Mr. Bean. Pelamordedeus, não vejam o filme dele. Eu vi, e só não me arrependo porque estava muito bem acompanhado. Senão, teria matado um. Entendo os sul-coreanos, quando existe um ódio profundo você tem que descarregar nos outros, culpados pelo seu drama. Afinal, eles estavam lá rindo, sendo complacentes com o ridículo alheio.

Antes que me perguntem porque assisti ao filme, explico. Não me lembrava do ódio nutrido pelo imbecil do Feijão, tampouco da sua falta de graça absurda. O último filme que vi com ele não era dele, mas não me lembrava disso também. "Tá todo mundo louco" é engraçado, mas pelo conjunto da obra. Longe de ser pela sua presença. Aliás, talvez seja engraçado justamente por existirem outras pessoas além dele.

Mas como nada disso passou pela minha cabeça, fui. Pelo menos umas três vezes pensei em propor à Carol que saíssemos do cinema para ver algo mais engraçado, como uma troca de tiros ou uma batida de caminhões. Deplorável.

Mr. Bean, sorte a sua que quem veio aqui foi o nazista. Se fosse você, cortava seu saco.

ps: sou muito mal, né? Com certeza ele vai ler isso e ficar com medo.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

"Tristeza não tem fim..."

Está decretado luto oficial de três dias na Ponte Elétrica. Domingo eu volto.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

(falar d)O papa é pop

De uns dias pra cá, só se fala na visita do Papa ao Brasil. Parece o Pan do Rio, que 15 em cada 10 veículos de comunicação citam ininterruptamente. Depois criticam os brasileiros, da pátria de chuteiras.

Na verdade, somos a pátria da oportunidade. Se derem uma chance, um motivo qualquer para fugirmos dos assuntos principais, então “vamos que vamos”. O Bento tá chegando? Então que se dane política, ciência, violência e até o Pan 2007.

Não sei se é porque não sou católico, mas ver o Papa não é nenhuma coisa mirabolante. Você fica lá, esperando, ele aparece na janelinha, dá um tchauzinho, fala em 28 línguas que não o português e vai brincar de paintball com sua farda nazista, depois. Pra ser sincero, nem sei qual Papa eu vi. Se foi o JP – II, não Morgan – foi legal, senão, não. Vai que ele ficou lá de cima mirando "aquele neguinho mulambento do terceiro mundo"?

Mas como nem tudo são flores papais, sempre rola um papo de violência. Seja pelos 182 milhões de seguranças para a santidade, seja pelas vítimas da violência no Rio “do Pan do Brasil”. Aí sempre rola aquela passeata da galera da Zona Sul, que se veste de branco, pede paz no calçadão e vai fumar seu baseado comprado junto ao traficante, lá no pé do morro. Taí a movimentação de domingo que não me deixa mentir, em Ipanema, com participação até do Minc.

(ps: Minc, pára de falar besteira e trata de esconder sua plantação de maconha no quintal de casa, porque ela ainda é proibida e seria ridículo um secretário estadual ir preso por cultivo de drogas)

Então os moradores da Vila Cruzeiro, do João ou de sei lá aonde na Penha foram às ruas protestar contra a ocupação do morro? A polícia está errada em reprimir? Tá certo. Vai pedir paz ao manda-chuva da área, pra ver se ele não vai te encher de bala. E de revólver, não da Juquinha.

Tenho pena deles, que provavelmente são obrigados a fazer isso. (quem já foi lá, conversou ou conviveu com esse pessoal sabe como é a lei do morro) Mas me irrita ver os jornais e algumas dessas ONGs comprando a imagem. Poderia ficar argumentando eternamente pra desmontar as justificativas deles, mas como isso me dá ódio prefiro mandar todos pro inferno. É mais simples e poupa tempo.

E vida longa ao caveirão, que impede os PMs com coletes vencidos e calibres .38 de tomarem granadadas da bandidagem. Se eu fosse eles, colocava jornalistas e a galera do Viva Rio de escudo humano. Aí quero ver reclamarem. Até porque, morto não reclama.

Mas chega de críticas. Depois desse corte nas postagens regressivas, voltarei à programação (a)normal. O próximo texto vai ser sobre programação cultural de qualidade – ou não. Confiram e planejem melhor seu próximo final de semana.

domingo, 6 de maio de 2007

Ora, vejam só...

Ele voltou!

sábado, 5 de maio de 2007

Parabéns pra você (ontem)...

Pois é. Hoje é dia 5 de maio. Portanto, dez dias depois de 25 de abril. Portanto, essa é uma homenagem com atraso de 240 horas. Ou seja: apesar de ser publicitário, sou bom em matemática.

Mas que homenagem, oh!, você se pergunta. É que minha pequena ficou "menos pequena" na idade, apesar de o tamanho não sofrer um milímetro de alteração. Minha namorada, cujo nome não quer que eu cite e cujo apelido não cito porque não quero, fez mais um outono.


Quando eu ainda era um moleque deslumbrado com a Universidade pública gratuita de qualidade, era muito presente no meu querido quase-falecido campus. Quis o destino que já na primeira semana encontrasse, sabendo sem saber, uma caloura que ia mudar os rumos que eu mal tinha decidido tomar.

Como não vou contar a história toda, vale o status atual. Quatro anos, sete meses, oito dias, dezoito horas, "and counting". Duas viagens, dois recomeços, duas pessoas consideravelmente diferentes e uma vida construída cada vez mais junta. Inúmeros jantares, cinemas, teatros, exposições, shows (sic), massagens, barzinhos, restaurantes, praias, beijos...
E tudo isso em troca de uma coisa tão simples: plenitude.

Quando começei minha saga por ela, não imaginava que seria tão difícil. Mas tinha a certeza de que seria bom demais.

A você, minha pequena, que me fez ir a São Paulo, à sua casa sem carro à noite, à casa dos outros que mal conhecia, a tantos lugares que não lembro e a um que acabo de me lembrar e nunca mais irei - e você sabe qual é a situação -, desejo tudo o que você já está conquistando a passos largos. E que venham ainda mais coisas boas, que a vida reserva aos que merecem. E você é uma dessas raras pessoas que merece sempre, amor.

Citar os sentimentos e expressar em palavras minha torcida é desnecessário. Primeiro, porque já passou o dia. Segundo, porque sempre dizem a mesma coisa. Terceiro, porque é isso que tenho batalhado tanto para que consiga o mais rápido e da forma mas concreta possível.

O amor é cego, mesmo. Nem tinha te visto e já sabia que você era a mulher certa para a minha vida.

terça-feira, 1 de maio de 2007

De trás pra frente

Eis que tento voltar a atualizar a Ponte regularmente. Pela décima-sétima vez. Parece eu tentando fazer musculação - desde os treze tentand, sem nunca ficar mais de quatro meses.

Como tenho mil e doze coisas para contar, vou de trás pra frente. Afinal, já que minha memória é de barata idosa, então cago logo os assuntos mais antigos mas, pelo menos, sei o que estou falando com relação aos mais recentes.

Ontem vi "As férias do Mr. Bean". Não façam isso. Se fizerem, não digam que não avisei. A primeira cena do filme já me fez lembrar duas coisas importantes: uma, que não gostava dele. Odiava, na verdade. Mas minha última lembrança era do file "Todo mundo louco" ou algo do gênero. Ele participava e, como achei engraçado, estendi os méritos para ele. Maldita memória. Dois, o motivo de não gostar dele. Relembrei logo na primeira cena. Ele. Aquela cara de babaca, trejeitos exagerados e humor mamãe-ri-comigo não colam. Odeio o cretino e todos os que acham que ele é engraçado.

Mas estava lá, dentro do cinema, rindo de meia dúzia de piadas em uma hora e meia de filme. O que não é muito, já que é de comédia. Ri muito mais em "Freddy X Jason". Riria muito mais em "O bebê de Rosemary". Amaldiçoei silenciosamente todos os que gargalhavam na sala. E não eram poucos.

O que me faz pensar uma outra coisa: será que meu senso de humor é tão diferente assim? Será que sou crítico demais? Ou será que as pessoas estão perdendo a noção do que é comédia? Porque Zorra Total também é bem assistido, e um analfabeto escreve piadas mais inteligentes. Com a caneta presa no suvaco. (até porque, se ele não sabe escrever não vai fazer a menor diferença se está na mão esquerda, direita, suvaco ou orelha)

O que fechou um dia razoavelmente torturante, já que fui trabalhar entre o domingo e o feriado de hoje. Tudo bem, sou apaixonado pelo meu trabalho, pela DPZ, por propaganda, mas não justifica. Preciso de férias. Nunca tive, nem sei bem como é isso. Uma vez me disseram que é como se você estivesse em coma, fosse caminhando leve para a luz e, quando vai chegar ao céu, acorda com alguém te cutucando. No caso, o despertador, mandando você voltar à labuta diária.

Nada mal depois de um final de semana dormindo 3h30 (domingo) e 5h30 (sábado). Só não reclamo porque fiquei feliz com isso. Foi aniversário da minha pequena.

Que vai receber uma postagem especial, é claro. E em ordem cronológica inversa, como vocês podem perceber.

Aguardem até a próxima volta ao passado.