sexta-feira, 29 de abril de 2011

Quando eu for ditador

Final de semana entre grandes e velhos e novos amigos numa cidadezinha perto de Teresópolis. Horas de trânsito e inúmeras demonstrações de estupidez alheia me deram razões de sobra pra levar adiante minha teoria legislativa, valendo a partir do dia em que assumir como ditador universal intergaláctico tupiniquim:

burrice deveria ser crime inafiançável.

O raciocínio é simples. Vários dos problemas que temos hoje em dia, pequenos e grandes, vêm da capacidade humana de não entender o que está ao seu redor, o que dizem... enfim, tudo. Pessoas burras reagem exageradamente, geram discussões e brigas, vão de encontro à teoria da evolução e fazem os tatatataravós dos vermes que devoraram Darwin se revirarem debaixo da terra.

Por isso, vou começar o quanto antes minha subida hierárquica nas entranhas do poder no país. Quando chegar ao topo dou um golpe de Estado e pronto, aplico minhas leis que vão finalmente colocar o país nos trilhos.

Mas se você é burro e está lendo isso... Caguei. Quando você entender já vai estar a caminho do exílio no Acre, para abrir caminho na mata com as mãos e construir o curralzinho Acre-Bolívia, também conhecido como transjegue.

domingo, 17 de abril de 2011

Pela janela do quarto...

Eu vejo tudo enquadrado. NOT!














Há uma semana, eu vejo uma vida nova. Aquela que estava procurando há tempos. O começo da vida que pedi a Deus, com o filho dele me acordando todo dia pra lembrar que é possível. E que está a caminho.

Não tem música, foto ou reza que descreva essa alegria. Que seja eterna enquanto dure.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Anonymous

Breve, no meu computador.


We've all been played?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sobre educação

"...education is a natural process spontaneously carried out by the human individual, and is acquired not by listening to words but by experiences upon the environment." (daqui)

"Schools kill creativity." (daqui)

É isso.

domingo, 3 de abril de 2011

O blablabla da semana

Na verdade, nem sei se foi essa semana mesmo. Sei que a ordem do dia é bater no Bolsonaro. Ou colocar o cara no pau de arara, como imagino que ele prefira. Com as declarações no (horrendo) CQC, ele explanou toda a sua imbecilidade: sente falta dos ditadores, bateria nos filhos numa boa - não por serem gays, porque eles jamais seriam - e muito menos teria o problema de ver um deles namorando uma negra. Hitler já deve estar preparando uma festinha surpresa pra quando seu querido amigo morrer.

Por outro lado, quem levantou a questão foi a Preta Gil, a famosa quem filha de ministro que promove toda sua falta de talento a troco de polêmicas. O fato de se chamar Preta não faz dela filha do Zumbi dos Palmares. Até porque, ela está longe de passar qualquer tipo de sufoco na vida além de atravessar uma porta estreita.

A verdade é que o povo tem o que merece: um programa com pseudohumoristas como o CQC fazendo as vezes de jornalista investigativo e justiceiro, uma ninguém como a Afrodescendente Gil no papel de mulher forte e batalhadora e um boçal como o Jair Bolsonaro cuidando dos seus interesses. A corja toda ocupando espaço na mídia, que não está lá muito preocupada com a importância do que debate. Se é que se pode chamar isso de debate.

Parabéns, Brasil.