sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Cega e desorientada

Primeiro, leiam essa notícia.

Leram? Então já entenderam onde quero chegar. Em todo caso, falo mesmo assim.

Como pode um país com tantos problemas graves se dar ao luxo de passar todo esse tempo, e mobilizando todas essas pessoas, para julgar a tentativa de roubo de um beijo? Por que tanta moralidade a troco de um caso tão insignificante? O que isso vai mudar no país?

A desigualdade social vai continuar a mesma, a sangria nos cofres públicos vai continuar a mesma, o descaramento dos nossos governantes vai continuar o mesmo. Até o técnico da seleção vai continuar o mesmo. Mas um pobre coitado idiota, que tentou dar um "bitoco" (como o juiz diz) numa mulher que, provavelmente, é horrorosa, levou um tempo sendo julgado por um monte de desocupados que gastaram o nosso dinheiro pra analisar esse caso.

Em um país onde a maior festa é cheia de gente pelada (não que me oponha, só estou citando), valorizar essa falsa moral é tão absurdo quanto pedir pra cagar em penico de ouro. Mas, como em todos os casos - no do penico, deve ter um árabe cagão-dourado -, tem sempre alguém que ache bom dar seqüência na palhaçada.

Você pode até não acreditar em destino, mas que o do Brasil parece estar gravado como apêndice e sublinhado duas vezes na pedrinha dos 10 mandamentos, isso parece.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Eu sabia que eu sabia!

Eu estava certo esse tempo todo que passei sem trafegar pela Ponte. Se vocês duvidam, vejam isso.

Bom, pra quem não tiver paciência de ler, fala sobre "slow blogging". É uma galera que defende uma velocidade menor para a distribuição das informações, já que a rapidez é prejudicial para a qualidade da notícia, assim como para sua absorção.

Ou seja, eu sempre estive certo de não encher vocês de texto. Melhor terem tempo pra refletir, né?
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Mas pra não dizer que não falei de flores: hortênsia tem um nome estranho, porém legal.
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E pra fechar com chave de ouro:


Hoje tô mais babaca que o normal. Já, já volto com coisas mais sérias.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Poder da marca X poder da Internet

Panco é uma famosa marca de comida. Com certeza, você já comeu - isso, se não estiver comendo agora - um pão fabricado por eles. Pois é. Vamos falar de pão.

Quinta passada dormi na Carol. Aniversário de um amigo meu, fiquei por lá. Acordo no dia seguinte, atrasado pra ir pro trabalho, mas com fome. Vou comer um pãozinho. Panco. Aí...


Olá, eu sou o novo garoto-propaganda da Panco!

Ainda bem que meu sono não estava muito forte, ou então eu teria perdido essa bela imagem registrada pela minha pequena. Aí vem a pergunta que não quer calar: é ou não é a cara da mãe (=Panco, no caso)?

Mais um serviço de utilidade pública prestado pela Ponte Elétrica. De nada.

Moral da história: sempre olhem pros dois lados do pão antes de atravessá-lo com a faca.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mais uma vez de novo...

Essa é a tentativa 1.290.337 de voltar à Ponte. Se fosse no mundo real, ela estaria com buracos do tamanho de uma turbina de avião, mal iluminada e com mato no acostamento - que estaria com a faixa branca apagada. Talvez uma favela já tivesse até tomado conta das laterais da pista.

O poder público veio para tomar conta da situação.