segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Incluzão diji e tau (sei lá como se escreve)

Muita coisa mudou desde o início da internet comercial no Brasil - do barulinho irritante do modem que se conectava a 0.5 kb/ano-luz ao conteúdo divulgado (pornô em 95, pornô HD em 2011). O brasileiro tem acesso cada vez mais fácil ao mundo virtual. Seja no iPad 3G, nas lan houses nas favelas ou com a wireless-pra-inglês-ver no calçadão, você só não está checando seu Orkut e curtindo as últimas notícias do Kibe Loco se não quiser. E a principal vantagem da internet continua sendo o acesso à informação, referências, cultura em geral. Finalmente, você pode ler/ver/ouvir o que sempre quis ou nem sabia que queria, sem precisar sair de casa ou gastar uma grana indo pra longe.

Mas a inclusão digital está mostrando que o "avanço na educação" é, no mínimo, relativo. Eu continuo sendo crítico com relação aos dados divulgados pelos governos Lula e antecessores. Afinal, a aprovação automática ainda existe, sim, mesmo que não oficialmente. O salário dos professores e as condições de boa parte das escolas municipais e estaduais são medíocres. O sistema de ensino decoreba cria repetidores de mensagens, não cidadãos pensantes. As cotas nas universidades mascaram a deficiência dos estudantes no ensino de base, e a proliferação das faculdades privadas transformou a educação superior em um negócio lucrativo e ineficaz. Tudo com a permissão do Ministério da Educação.

Pra quem discorda, "...sou oneste ecarilhoso telho tande carinho para dar sou uma peços mega e muite carinhoso..." (todo o texto aqui). Ou, "chupa de cranismo".

É triste admitir mas, pelo visto, nem o jardineiro salva.

Nenhum comentário: