quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Boa idéia, má idéia

Boa idéia: isso.

Sabe aquela história de "escreva um livro, plante uma árvore, faça um filho"? Escrever todo mundo escreve, nem que seja assinar o nome. Fazer filho é fácil, vai até sem querer. Falta plantar uma árvore.

Pois é. Se você não tem tempo para isso, ou não tem paciência de mexer com terra, esse link é sua chance. Um projeto legal do SOS Mata Atlântica e mais uma galera, que converte seus cliques em árvores plantadas em programas de reflorestamento. Vale a pena, e você já vai poder colocar no seu currículo que participa de trabalhos sociais.

O limite, se feito sem contribuições financeiras, é de uma por dia. Eu já plantei a minha. E você, já deu sua plantadinha hoje?

Má idéia: isso (sem link mesmo, é área fechada, não ia adiantar nada).
Com essa onda de violência, de desmandos e descasos que assolam nosso país, todos falam sobre a necessidade de se (re) educar as pessoas. De como isso faz falta. Mas calma, o Governo Federal e o MEC têm a solução!

Para começar a mudar a cara do país, investirá uma verba gigantesca - para os padrões brasileiros - nas universidades federais. Tudo para que contratem pessoal e invistam em infra-estrutura e equipamentos. Mas com algo(s) em troca.

Aumento do sistema de cotas ("afro-descendentes", pobres, índios). Aumento do número de vagas. Aprovação de, pelo menos, 90% (sim, noventa!) dos alunos - hoje, a taxa de aprovação é um pouco mais que 60%.

Ora bolas, já que é assim, por que não abre as portas e deixa entrar quem quiser? Se é obrigatório encher o ensino de cotas - ao invés de dar educação na base - e não se pode reprovar ninguém, então faz um self-service educacional. A galera entra lá, pega o que quiser, faz o que e como quiser, chega no final recebe seu diploma e um abraço. Essa coisa de cobrança é passado, o negócio agora é continuidade.

Nada mal. Afinal, o ensino fundamental já faz isso, e olha como dá certo! O médio também, e olha como os alunos de escolas públicas são preparados para a vida? Nada mais lógico e natural do que exportar esse modelo vencedor também para o ensino público superior.

Enquanto isso, a gente vai vendo entrevistas com a mãe do menino assassinado. Pra passar o tempo, né?

Nenhum comentário: