sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Mein Kampf tupiniquim

Adolfo era um cara pacato. Gostava de artes, esportes e da supremacia ariana. Em busca de auto-afirmação própria e de terceiros que se expressassem claramente (pelisticamente falando), escreveu um livro falando de sua ideologia política. Foi um sucesso em seu país, e posto em prática durante um bom tempo. Um projeto audacioso, apesar de queimar o filme - e o corpo inteiro - de seus vizinhos não tão claros, principalmente judeus.

Quando a vaca totalmente branca foi pro brejo, e por brejo entenda túmulo, seus fiéis companheiros se mostraram não tão fiéis e, no bom e velho português, ralaram peito. Provavelmente ao passarem pode debaixo das cercas de arame farpado. E foram parar em vários lugares diferentes do mundo, dando preferência sempre a sítios onde se reconhecessem nos outros. Ou outras.

Um desses foi Mengele. Um anjo. Da morte, pra ser mais exato. Ele veio para a América do Sul, dando escapadelas esporádicas para o Sul do nosso vasto país. Enquanto passeava pelas pradarias e outras espécies de vegetação que não me lembro, cuidava de futuras mamães. Um gesto nobre, que ajudou a dar continuidade a um grande número de acompanhamentos pré-natal. E aumentou consideravelmente a incidência de gêmeos - coincidentemente, loiros de olhos azuis, a preferência de Herr Hitler. Um nível muito acima da média mundial. Se isso faz você pensar, leia mais aqui.

E essa foi mais uma da série "explicando causos do mundo para leigos, ignorantes ou os dois".

Nenhum comentário: