quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Na beira da praia

Você abre o jornal e lê sobre o aquecimento global. Liga a TV vê os pobres ursos polares com cara de coitados, isolados em um bloco de gelo. Tenta relaxar na Internet e o Greenpeace alerta sobre todos os perigos possíveis e imagináveis dos males causados pelo homem à indefesa mãe natureza.

Vocês sabem, mãe a gente só tem uma. Mas, assim como as de carne e osso, essa também tem a última palavra. Por isso o revide e essa bagunça no mundo.

Se não se pode vencê-los, junte-se a eles. Vou fazer minha parte e ajudar a prejudicar o planeta. Jogar lixo no chão, andar com carro desregulado, deixar luzes acesas, gastar água. Reciclar, que nada. Vou cagar tudo.

Uma das consequências não é a elevação do nível dos mares? Pois é. Tomara que ele avance umas duas quadras pra dentro. Sem nenhum esforço, vou morar na beira da praia de Copacabana. Quer mais?

Um visionário, esse eu.
***
Não é por nada não, mas se você escuta sobre as vendas de veículos que movimentaram a economia brasileira e a felicidade das concessionárias em não manter o estoque e, logo depois e na mesma emissora, vê os males causados pelo excesso de carros nas ruas, não tem alguma coisa errada? Só eu enxergo incoerência nisso?

Nenhum comentário: