quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Os mano

Final de semana cultural. Alexandre em Campinas, fazendo a ponte com São Paulo. Bienal de Arquitetura de São Paulo - a segunda mais importante do mundo, depois da de Viena - com trabalho exposto de meu irmão Bruno. Aliás, motivo de orgulho. Minha casa vai ser projeto dele, vou sair na "Casas e Jardins". O trabalho dele, pela simplicidade, funcionalidade e competência, dá gosto de ver.

Entra o "modo puxa-saco", mas com motivos de sobra pra isso. Poucas vezes me senti tão em casa fora de casa. Os pais me trataram como amigo de infância, o irmão me trata como se me conhecesse há tempos, a namorada me trata como se fosse do grupo e os amigos me tratam como se fosse um deles. Só isso já valeria tudo.

Mas ainda teve mais. Almoço de sábado aqui. Restaurante tradicionalíssimo no Bexiga, bairro italiano da capital. Ida à casa dos tios gente fina. Noite na cachaçaria ponto de encontro da cidade. Aliás, além de ser provavelmente a segunda maior do Estado, é cheia de ladeiras - por mais que o pessoal de lá não admita. Domingo de churrascão boladão neurótico fortemente na veia, com muita coisa boa. Muita, mesmo. E ainda volto com receitas, cortesia de Sônia.

Modo desativado, fica a conclusão: ganhei uma família em Campinas.
***
De recordação, além das excelentes experiências vividas, trouxe (mentira, achei na Internet porque esqueci de copiar) o hino informal do XV de Piracicaba, da terra de meu querido fiote e agora também de minha querida (com todo o respeito) Marília. Por favor, leiam com sotaque:

Carxara de forfe
Carcanha de grilo
Asara de barata
Suvaco de cobra
Oreia de besoro
Paster de carne
Garrafão de pinga
Minduim torrado
Já que tá que fique
Treis veis cinco é ...
XV XV XV
Vitória!


Agora vocês já podem enxugar as lágrimas. Ou o xixi.
***

Fatos da semana comentados freneticamente:

-Mengão na Libertadores - quase chorei;
-Bahia subindo e estádio descendo - quase chorei duas vezes;
-cisco no olho - quase chorei.

Minha vida, minha cabeça, tudo anda a mil. Por isso não tenho postado com a freqüência que gostaria. Mas até sexta entra aqui um conto que escrevi no trabalho. Sim, no trabalho. Em algum momento preciso aliviar a tensão caligrafisticamente, não acham?

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