segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ritmo de festa

Voltar ao trabalho depois de apenas um mês no Brasil é excelente. Entrar de cara numa agência multinacional é exatamente o que eu queria, pelos planos que tenho pra minha vida - refeitos nos últimos meses e já bem assimilados. Mas o melhor é que tenho saído cedo diariamente.

NOT!

Em uma semana e meia, um sábado inteiro e uma manhã inteira de sábado trabalhando. Uma reunião até às 23h de uma sexta, outra até 0h de uma segunda, mais duas reuniões no cliente e duas sextas assassinadas sem piedade. Tudo com meu velho conhecido, o tal empreendimento imobiliário.

Não estou reclamando, longe disso. Mas não vejo a hora de voltar aos meus queridos conceitos, ações e demais malemolências extra-construtoras que me trouxeram até aqui. Ainda que, no momento, o aqui seja o sofá da sala dos meus pais, vendo Eagles 17 x 10 49ers.

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Mas calma, isso ainda não acabou! Preciso comentar duas coisas:

Um, gostei muito de visitar o apê de um casal de amigos. Todo bonitinho, arrumadinho, deu até vontade de casar. E ainda vi o vídeo com meu discurso de "padrinho de honra" e a festa. Maneiríssimo. Uma noite de sábado feliz demais.

Dois, vi Tropa de Elite 2. Admito, não tenho a menor pena dessa galera que mete bala pelas costas e taca fogo em gente tomando tiro - seja bandido, policial ou miliciano. Como diz meu pai, "direitos humanos, só pra seres humanos". Infelizmente, ao mesmo tempo perco as esperanças quando penso que as mudanças do nosso país estão nas mãos de políticos em sua maioria tão criminosos quanto bandidos, policiais e milicianos.

Pra completar a crueldade, as opções pra 31 de outubro (aliás, data tão cruel quanto, no meio do feriadão) são Dilma e Serra. Pela primeira vez na minha vida, estou pensando em justificar o voto.

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Pra não fechar o texto de forma triste, uma música pra alegrar a segunda-feira de vocês. Um ícone. Um mito. Uma poesia magistralmente representada:


Vai! Vai! Vai! Vai!

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