quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um milionário pobre num país miserável

O Brasil tem 191 milhões de pessoas, blablabla, imagino que todo mundo conheça o país onde vive. Mas talvez não esteja a par de histórias como essa:


Ainda bem que é só no RN. Imagina se o ensino público fosse assim no país inteiro?

Enquanto todos discute os livro com uns erro de concordância aprovado pelo MEC, vamos deixando de lado o fundamental na educação brasileira. E antes que os cagadores de regra comecem a tagarelar por aqui (eu escuto muitos no mundo real, mas no virtual costumam marcar mais presença no Twitter), digo que minha mãe é professora, tenho amigos que dão aula e todos reclamam dos (ridículos) salários. Além de aprovação automática, falta de material, merenda e segurança e outras coisas que qualquer pessoa com um mínimo de vontade vai ouvir dos docentes.

"Mas a educação no Brasil está melhorando, veja os índices e dados dos últimos anos, mais pessoas estão entrando nas universidades, mimimi...". Não dá pra argumentar contra fanatismo partidário, seja de situação ou oposição - porque direita e esquerda não existem há muito tempo. Mas a educação no país era ruim, continua ruim e, enquanto vocês se enganam, a professora Amanda Gurgel e outras milhares como ela vão continuar se desdobrando a troco de uma miséria e um futuro medíocre para o futuro do Brasil.

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Nunca escondi que, entre as opções de religião disponíveis, tô mais pra espírita. Mas existe uma coisa que sempre mexe comigo quando vou ao centro e que só descobri agora: é a Oração de São Francisco. Ela diz exatamente o que deveria nortear nosso lado espiritual, ou como quer que você chame seu lado não material.

Não estou pregando, tanto que esse vídeo parece ser evangélico. Além do mais, pouco me importa sua religião, se é que tem. Mas ser uma pessoa menos pior não custa nada. No mínimo, por justiça. Ou empatia.


Nota mental: é perdoando que se é perdoado.

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Se não me falha a memória (hum...), milionário pobre foi o apelido que o Alan ganhou de um amigo nosso em Lille, por se comportar como rico tendo pouco dinheiro na carteira. Isso deve ser mal de família, porque olha o que eu aprontei:


















Em sentido horário a partir do alto: Blood on the tracks (Bob Dylan), Joan Baez/5, Joplin in Concert e branco chapado.

Com o agravante de ter descoberto em uma loja que não conhecia e fica do lado da minha casa, a Sempre Música. Agora, além de não poder entrar em sebo, tenho que passar longe de qualquer lugar que venda vinis.

Amigos advogados, favor me arrumarem um mandado de segurança.


Eu casaria com ela só pra ouvir essa música ao vivo antes de deitar.

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E se alguém estiver interessado em comprar o apartamento onde morei em Barna...

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