quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fleet Foxes

Enquanto a discussão sobre a marcha da maconha rola nos comentários do texto anterior (a Ponte não é uma via de mão única, nunca se esqueçam disso), volto à programação normal. Escrever. Depois de uma (outra) noite de pesadelo, insônia e luz na cara às 7h.

Há muito tempo atrás, descobri From the Basement: um projeto sem nada de inovador, levar grupos pra um estúdio e gravar versões diferentes das suas músicas. Mas com belas escolhas de participantes (nomes como Beck, Iggy and the Stooges, Queens of the Stone Age e Sonic Youth já deram o ar da graça) e excelentes resultados. Em todo o caso, tão bom quanto ver Gnarls Barkley e seu Crazy relax ou uma versão ramadã de Blower's daughter é descobrir gente que nunca tinha escutado - para a tristeza dos meus ouvidos. Entre os que poderia citar, fico com Fleet Foxes.

Sim, eles são indie. Mas o quinteto de Seattle com influências de gente como Bob Dylan (tá, o cara influenciou meio mundo, mas e daí?) faz um som interessante e muito bom. Não defino de outra forma por dois motivos: um, não sei. Dois, não importa. Acreditem no meu gosto eclético e seletivo e escutem os caras. Compensa.












Oooooooooooooooooooooobrigado, Alexandre!

Aí você me pergunta "e por que não Eels, Jose Gonzalez, My morning jacket ou Zee Avi"? Sei lá, mas escrevendo essa frase acabo de falar deles também. Vai lá e escuta todo mundo. Vale a pena.

Mas quero esclarecer uma coisa: nada disso vale pra CSS, que odeio e está lá por algum motivo obscuro. É como encontrar Paulo Coelho na seção religião, ou troféu na sala de troféus do botafogo. Simplesmente sem sentido.

ps: uns dias atrás, o Update or Die me deu o prazer de descobrir Bombay Bicycle Club. Pesquisei, escutei e gostei de todo o álbum. Todo. Acho que isso não acontecia desde que me deram de presente o CD do penta de 92, com a foto do Júnior comemorando o gol contra o botafogo (com minúscula, sempre) na capa.

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