sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Ode aos meus amigos

O dia, seis de setembro de dois mil e cinco. Uma terça-feira chuvosa, aquela garoa que desanima os cariocas e enche de orgulho, sabe-se lá Deus por qual motivo, nossos vizinhos sem praia. Véspera de feriado, do dia da Independência do Brasil.

Pois neste dia com cara de morto, trinta pessoas maravilhosas, grandes amigos e amigas de (quase) todas as partes da minha vida se reuniram no Waxy para comemorar (?) minha partida. Trinta que me lembre agora, espero não estar cometendo injustiças. Todos lá, dividindo o espaço, balançando-se em uns bancos doidos, bebendo rápido para aproveitar a promoção em dobro, jogando e rindo e conversando e me chamando e se pegando (mas não falo quem) e viajando e querendo viajar... Uma noite para ficar na história. Pelo menos na minha.

Não sabia como ia ser, não conhecia o lugar que Nelson, o urso Panda em extinção, havia indicado, estava tenso e preocupado. Mas no final tudo deu certo, muito mais certo do que eu esperava, e a noite foi divertidíssima. Nem vou fazer destaques, mesmo com pessoas merecendo, porque seria uma injustiça. Mas vale citar meus erros em seqüência na sinuca, matando o Guilherme do coração e matando o jogo ao matar a bola sete. Coisa de quem tá indo embora e precisava ficar feliz.

A todos os que estiverem lendo isso e tenham ido, um obrigado de coração pela amizade e, claro, a presença no dia. Fiquem sabendo que vou sentir falta demais de todos, e quanto mais perto chega o dia e mais a ficha caminha em direção ao chão, mais estranha é a sensação que sinto. Uma perda temporária que me incomoda bastante, mas que sei que posso superar. Afinal, não são nem seis meses. A todos os que não puderam ir por um motivo qualquer, fiquem sabendo que também agradeço a amizade e vou sentir falta. Todos moram no meu coração, que é do tamanho da cueca do seu fulano que fugia com cem mil Tio Sams dentro.

Fiquem sabendo que, apesar de meu dinheiro ser curto - o que vai me fazer não trazer presentes -, não vou esquecer de ninguém, e espero na volta encontrar todos aqui, morrendo de saudades de mim e minhas piadas inigualáveis e meu jeito inestimável e minha modéstia suprema. Afinal, como diz um vídeo-documentário muito bem produzido, "dez, dez, Alê é dez".

Tá, foi mal o ataque de Nietszche. Culpa do livro. Fora a brincadeira, espero rever todos logo, esbanjando saúde e sucesso. Vocês merecem.

E como não podia deixar de ser, acompanhem a Ponte. Ela manterá a todos sempre por dentro de tudo (ou quase tudo) o que acontece lá fora, comigo e com o mundo que nos cerca. No caso específico, cercará mais a mim do que a vocês.

Muitos beijos e abraços (beijos - meninas e abraços - meninos) e até a próxima postagem. Amanhã.

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