segunda-feira, 25 de julho de 2005

Iallah!

Isso é árabe, mas não lembro o que significa. Que seja... Final de semana foi assim:

- fui ao churrasco de um irmão meu, era o segundo mais mal ajambrado. Só perdia pra um peruano bêbado;
- fui ao cinema ver Batman Begins com meu irmão, estava lotado e o convenci a ver Quarteto Fantástico. Percebi que propagandas podem ser muito mentirosas, com aquele papinho de "é um filme fantástico". Não vejam;
- dormi tarde e enchendo o saco alheio (meu irmão e minha prima), o que prova que não tenho andado muito normal;
- perdi um almoço de família que, ao que parece, foi muito pior do que meu purê com carne moída e feijão que mamãe deixou preparado pra mim antes de ir. Mas se eu comi bem, tive que andar 20 minutos pra pegar ônibus e ir tirar fotos (vulgo "fotinhas", coisa que odeio ouvir. Pra quem ler, aprenda: fotinhOs);
- tirei fotos no Palácio Tiradentes, de beca e oscambau. Saí de óculos escuros até nas fotos oficiais, mas não foi pra tirar onda. Estava um sol absurdo, e minha roupa de Pai Mei não estava ajudando em nada. Algum conforto tinha que ter;
- badernei o tempo inteiro. Senti que me olhavam com desconfiança, parecia um hooligan louco depois de uma derrota da Inglaterra para Uzbequistão - de goleada. Acho que a moça da formatura não quer olhar para mim nunca mais, de tanta piada que fiz. Fora ficar correndo pela rua pra tirar onda de Beatles;
- comi pizza pelo aniversário do pai da Carol. O garçom, um senhor beirando os 242 anos, era tão simpático quanto o Serra com diarréia. Quando a mãe da Carol disse que o suco era dela e ele, simpático como sempre, jogou o copo na frente do pai, fiquei com medo de como ele ia servir a pizza. Mas foi tudo bem, no final ele até olhou para a gente;
- dormi tarde. Mas isso não é novidade.

Ontem dormi tarde por um bom motivo. Vi Exterminador do Futuro 2. Impressionante como um filme produzido lá pra o início da década de noventa consegue ter efeito especiais tão bem feitos. Fora que esse é, de longe, a melhor atuação da vida do Schwarzenegger (é assim que se escreve?). Ficou fácil para alguém que tem tanto talento quanto um andróide representar um robô que não entende sentimentos humanos. Nem Dolph Lungren faria tão bem o papel.

Mas o que me deixa mais intrigado nisso tudo é: os roteiristas de Hollywood involuíram? Porque os anos passam e os filmes pioraram muito...
***
Está na natureza humana. O gosto por destruição.

Isso ou algo parecido. Seu exterminador que disse, e eu concordo. Volto a falar sobre isso.

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